quinta-feira, 12 de setembro de 2019

EVANGELHO DO DIA 19 DE SETEMBRO - LUCAS 7,36-50


EVANGELHO
DO DIA 19 DE SETEMBRO
LUCAS 7,36-50
Convidado por um dos fariseus para jantar, Jesus foi à casa dele e reclinou-se à mesa.
Ao saber que Jesus estava comendo na casa do fariseu, certa mulher daquela cidade, uma ‘pecadora’, trouxe um frasco de alabastro com perfume,
e se colocou atrás de Jesus, a seus pés. Chorando, começou a molhar-lhe os pés com as suas lágrimas. Depois os enxugou com seus cabelos, beijou-os e os ungiu com o perfume.
Ao ver isso, o fariseu que o havia convidado disse a si mesmo: "Se este homem fosse profeta, saberia quem nele está tocando e que tipo de mulher ela é: uma ‘pecadora’ ".
Respondeu-lhe Jesus: "Simão, tenho algo a lhe dizer". "Dize, Mestre", disse ele.
"Dois homens deviam a certo credor. Um lhe devia quinhentos denários e o outro, cinqüenta.
Nenhum dos dois tinha com que lhe pagar, por isso perdoou a dívida a ambos. Qual deles o amará mais? "
Simão respondeu: "Suponho que aquele a quem foi perdoada a dívida maior". "Você julgou bem", disse Jesus.
Em seguida, virou-se para a mulher e disse a Simão: "Vê esta mulher? Entrei em sua casa, mas você não me deu água para lavar os pés; ela, porém, molhou os meus pés com as suas lágrimas e os enxugou com os seus cabelos.
Você não me saudou com um beijo, mas esta mulher, desde que entrei aqui, não parou de beijar os meus pés.
Você não ungiu a minha cabeça com óleo, mas ela derramou perfume nos meus pés.
Portanto, eu lhe digo, os muitos pecados dela lhe foram perdoados, pelo que ela amou muito. Mas aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama".
Então Jesus disse a ela: "Seus pecados estão perdoados".
Os outros convidados começaram a perguntar: "Quem é este que até perdoa pecados? "
Jesus disse à mulher: "Sua fé a salvou; vá em paz".

REFLEXÃO
Esse evangelho é muito interessante porque vamos ver a reação de três pessoas diferentes: Jesus, a mulher e um fariseu. Jesus o Deus que nos visita e nos quer salvar; a moça, fala o evangelho, que ela é uma pecadora, e o fariseu um judeu ferrenho observador e legalista da Lei.
Jesus oferecendo a salvação; a mulher se emociona com o encontro e o fariseu só observa e faz julgamentos no seu coração. A pecadora chora e com suas lágrimas molha os pés de Jesus e os enxuga com seus cabelos e depois beija-os. O fariseu resolve sair do seu pensamento negativo e critica Jesus. Qual é o posicionamento de Jesus? Acho que tanto as ações da mulher como a do fariseu se perde na mensagem e fica a bondade e a misericórdia de Deus. É um evangelho de misericórdia, onde mostra como Deus se relaciona conosco, diferentemente do jeito do fariseu.
A profecia de Jesus anda junto com a santidade e por sua vez com a bondade. A mesma intensidade do amor demonstrado pela mulher será a densidade do amor de Deus que vê o nosso coração e a nossa disposição em servi-lo. Onde abunda o pecado abunda igualmente a misericórdia de Deus. Para aquele que pouco ama, pouco amor será demonstrado, será perdoado como se fala na parábola que Jesus conta para o fariseu.  A fé muitas vezes é confundida com o extremismo, loucuras, mas o evangelho de hoje nos mostra que a fé é acima de tudo a alegria do encontro com Jesus Cristo e sua palavra de salvação. A alegria do encontro banhada por lagrimas de felicidade e conforto para a alma da mulher deve ser para nós o exemplo  de como muitas vezes nos emocionamos por exemplo com uma novela do que com as promessas do Reino.

EVANGELHO DO DIA 18 DE SETEMBRO - LUCAS 7,31-35


EVANGELHO
DO DIA 18 DE SETEMBRO
LUCAS 7,31-35
"A que posso, pois, comparar os homens desta geração? ", prosseguiu Jesus. "Com que se parecem?
São como crianças que ficam sentadas na praça e gritam umas às outras: ‘Nós lhes tocamos flauta, mas vocês não dançaram; cantamos um lamento, mas vocês não choraram’.
Pois veio João Batista, que jejua e não bebe vinho, e vocês dizem: ‘Ele tem demônio’.
Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e vocês dizem: ‘Aí está um comilão e beberrão, amigo de publicanos e "pecadores" ’.
Mas a sabedoria é comprovada por todos os seus discípulos".

REFLEXÃO
Jesus falava de conversão, partilha, amor pelo próximo. Falava do Pai, da vida Eterna, Ressurreição. Falava da liberdade e das leis, mas parece que isso tudo não adiantava. Uma multidão diz o evangelho, ouvia Jesus, seguia-o, queria comida, bebida, compreensão e acolhimento, mas sem adesão ao projeto. Influência negativa? Com certeza, esse um lado da história. Os fariseus, escribas, doutores da Lei, desarticulavam a fala e o ensinamento de Jesus.
Jesus falava de conversão porque o Reino está próximo, mas essas palavras soavam como sem sentido para eles, pois, preferiam viver uma religião que já não respondia aos anseios de ninguém sobretudo os mais pobres. Era uma geração infantil, como que crianças que brincam, que brigam, que não se entendem. Era impossível manter um diálogo, impossível igualmente integrá-los no projeto de salvação. Se vê claramente o descontentamento de Jesus com aquelas pessoas e grupos de coração incrédulo, duro, rígido ao novo que representa a pessoa do Mestre.
Será que esse evangelho nos diz alguma coisa hoje, para os nossos dias? Eu acredito que sim, pois vemos em certos momentos a mesma apatia: sofremos, choramos, falamos, pregamos, celebramos, fazemos festas, mas ainda assim vemos quem não dança, não reflete, não sente, não muda.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

EVANGELHO DO DIA 17 DE SETEMBRO - LUCAS 7,11-17


EVANGELHO DO DIA
17 DE setembro
LUCAS 7,11-17
Logo depois, Jesus foi a uma cidade chamada Naim, e com ele iam os seus discípulos e uma grande multidão.
Ao se aproximar da porta da cidade, estava saindo o enterro do filho único de uma viúva; e uma grande multidão da cidade estava com ela.
Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e disse: "Não chore".
Depois, aproximou-se e tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Jesus disse: "Jovem, eu lhe digo, levante-se! "
Ele se levantou, sentou-se e começou a conversar, e Jesus o entregou à sua mãe.
Todos ficaram cheios de temor e louvavam a Deus. "Um grande profeta se levantou entre nós", diziam eles. "Deus interveio em favor do seu povo".
Essas notícias sobre Jesus espalharam-se por toda a Judéia e regiões circunvizinhas.

REFLEXÃO
Jesus sempre está acompanhado por seus discípulos e por um número considerável de pessoas. Pergunta: Quem eram essas pessoas? No evangelho temos algumas informações: Pessoas simples, humildes, pobres, doentes e na maioria das vezes esquecidas. Jesus está em Naim . Esse evangelho me faz lembrar do encontro entre a vida e a morte. A vida representada por Jesus e seus discípulos e a morte, bem... como vemos a morte do filho de uma viúva. Da para imaginar cena mais trágica? A mulher era viúva e tinha seu filho para um dia ser amparada e perde seu filho. Trágico!
Como não poderia ser diferente, Jesus sente compaixão pela viúva, o mesmo que dizer: “ Sei o que você está sentindo”. Ter compaixão a partir de Jesus é se aproximar e ajudar e foi o que Jesus fez. Se aproximou e ressuscitou o menino. Jesus manda, Deus quer, jovem levanta-te, anda, viva de novo, e assim aconteceu.
Fico imaginando a alegria daquela mãe em poder ver seu filho vivo de novo. Imagino o bem que Jesus fez. Para mim fica a grande mensagem: Se compadecer pelo sofrimento do outro, sentir um pouco o sofrimento, participar daquela dor, estar junto é restaurar a vida das pessoas que sofrem. As pessoas sofrem por causa da solidão e do abandono. Vemos isso todos os dias. Deus vê a aflição das pessoas e os conforta, mas somos nós os portadores desse conforto. Essa ação de Jesus me faz lembrar do mais belo sentido do evangelho. Deus vem ao nosso encontro para nos liberta .

EVANGELHO DO DIA 16 DE SETEMBRO 2019 - lUCAS 7,1-10


EVANGELHO

LUCAS 7,1-10

Tendo terminado de dizer tudo isso ao povo, Jesus entrou em Cafarnaum.
Ali estava doente, quase à morte, o servo de um centurião, a quem seu senhor estimava muito.
Ele ouviu falar de Jesus e enviou-lhe alguns líderes religiosos dos judeus, pedindo-lhe que fosse curar o seu servo.
Chegando-se a Jesus, suplicaram-lhe com insistência: "Este homem merece que lhe faças isso,
porque ama a nossa nação e construiu a nossa sinagoga".
Jesus foi com eles. Já estava perto da casa quando o centurião mandou amigos dizerem a Jesus: "Senhor, não te incomodes, pois não mereço receber-te debaixo do meu teto.
Por isso, nem me considerei digno de ir ao teu encontro. Mas dize uma palavra, e o meu servo será curado.
Pois eu também sou homem sujeito a autoridade, e com soldados sob o meu comando. Digo a um: ‘Vá’, e ele vai; e a outro: ‘Venha’, e ele vem. Digo a meu servo: ‘Faça isto’, e ele faz".
Ao ouvir isso, Jesus admirou-se dele e, voltando-se para a multidão que o seguia, disse: "Eu lhes digo que nem em Israel encontrei tamanha fé".
Então os homens que haviam sido enviados voltaram para casa e encontraram o servo restabelecido.

REFLEXÃO

Jesus sempre se encontrando com pessoas doentes, aprisionadas, com espíritos, e no caso de hoje um homem muito doente, servo de um OFICIAL ROMANO, que estava muito mal, o oficial pede para que amigos fossem pedir à Jesus a sua intercessão.  Veja que devemos considerar que se trata de um oficial romano, que não acreditava no Deus de Israel, mas Jesus não está muito preocupado com isso. Nós que fazemos essa diferença. Não é porque o outro não lê na mesma cartilha que ele não tem Deus. Esse homem gostava do povo e tinha até construído uma sinagoga por isso gozava de simpatia das pessoas. Imploraram a Jesus para que ele fizesse algo. Essa atitude é muito bonita, pedir em favor de outra pessoa, interceder. Jesus é tocado, Deus é tocado. Jesus vai ao encontro do homem, e vê nesse encontro uma pessoa com muita fé, o oficial se coloca com grande humildade e reconhecimento , e Jesus vai até dizer que nunca tinha visto uma pessoa com tanta fé.   O evangelho fala que o homem ficou curado.  Penso que não devo falar muito sobre esse evangelho mas apenas que prevaleceu a bondade de Deus e o reconhecimento da pequenez por parte do oficial, sua humildade diante da grandeza de Deus. Fica sempre aquela pergunta : O que fazer quando nos deparamos com pessoas de outra fé?