domingo, 31 de maio de 2015

EVANGLEHO DO DIA 31 DE MAIO - SANTÍSSIMA TRINDADE




Páscoa 1509Tr:A Trindade

A festa da TRINDADE nos convida a refletir
sobre o Mistério da vida íntima de Deus e
conhecer melhor quem é nosso Deus.
Ele se revela como Pai, Filho e Espírito Santo.

A1ª Leituraapresenta o Deus da ALIANÇA.
Deus é o PAI que com sabedoria criou e dirige o universo.(Dt4, 32-34.39-40)

É parte de um discurso de Moisés, no final de sua vida,
emque resume a Aliança e suas exigências.
Convida Israel a contemplar a sua história e
a ação de Deus na sua vida e na libertação do Egito.
Dápistas para reconhecer o verdadeiro rosto de Deus.

É um Deus que estabelece COMUNHÃOe familiaridade com seu Povo.
Ele vaiao encontro, fala com eles e está sempre atento aos seus problemas. 
É um Deus fiel, apesar da infidelidade de Israel.
É um Deus próximo do Povo, embora esse se afaste dele.

- E conclui convidando o Povo a cumprir os mandamentos do Senhor,
pois são sugestões de um Deus que nos ama
e quer a nossa felicidade e a nossaplena realização.

* O Antigo testamento não conheciao Mistério da Trindade.
Nessa etapa,aparece a UNICIDADE e a ESPIRITUALIDADE de Deus,
assim como os atributos de ONIPOTÊNCIA e MISERICÓRDIA

Na 2ª Leitura, Paulo ressalta queDeus se tornou próximo do homem.
É um Deus que nos tornou filhos adotivos e
por isso, podemos chamá-lo de "Abba", "PAI".(Rm 8,14-17)

NoEvangelho, Jesus envia os discípulos em Missão
para pregar o Evangelho e Batizar em nome da TRINDADE. (Mt 28,16-20)

O texto descreve o encontro final entre Jesus e os discípulos.
Nele aparece uma fórmula trinitária usada no batismo cristão.
Pelo Batismo, nos tornamos participantes da Comunhão trinitária.
Mateus revela que a Igreja é uma Comunidade Missionária
e tem duas etapas de iniciação cristã: ENSINO e BATISMO.
Inicia com a catequese sobre as palavras e os gestos de Jesus e
o Batismo sela a íntima comunhãocom o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

+ A celebração da festa da Trindade
não é um convite para decifrar o Mistério de um Deus em três pessoas,
mas um convite para contemplar Deus que é AMOR e vive em comunhão
de pessoas e nos convida a participar da vida íntima de Deus.

OPrefácio de hoje afirma:
"Com o vosso Filho único e o Espírito Santo sois um só Deus e um só Senhor. Não uma única pessoa, mas três pessoas num só Deus.
Tudo o que revelastes e nós cremos a respeito de vossa glória
atribuímos igualmente ao Filho e ao Espírito Santo.
E, proclamando que sois o Deus eterno e verdadeiro,
adoramos cada uma das pessoas, na mesma natureza e igual majestade".

Esse Mistério é algo tão sublime, que supera nossa capacidade de compreender,
maspodemos e devemos crescer no conhecimento de Deus...
Sabemos da existência desse Mistério, porque Jesus nos revelou.

Por que Cristo nos revelou esse Mistério?

+Certamente, não foi para ser um problema para nossa compreensão.
Pelo contrário, porqueDeus nos ama, ele quer
que participemos ainda mais de perto de sua vida de amor.
O próprio Cristo nos apontou o modo:
"Se alguém me ama, guardará as minhas palavras;
e meu Pai o amará e nós viremos a ele e
faremos nele a nossa morada..."

Que verdade consoladora: a nossa pessoa ser um Templo da Trindade...
- Em nós está o PAI, que nos chamou do nada, insuflou-nos o sopro da vida,
deu-nos um nome, confiou-nos uma missão.
- Em nós está o FILHO, que entregou sua vida por nós,
imagem do Filho de Deus a ser imitada e reproduzida por todos nós.
- Em nós está o ESPÍRITO SANTO,
que nos ilumina e fortalece nos caminhos de Deus.

E toda essa maravilha começou em nós desdeo nossoBATISMO.
- Do Pai, somos filhos amados...
- Do Filho, somos irmãos e participamos da mesma vida e do mesmo projeto.
- Do Espírito Santo, recebemos inspiração e impulso para vivermos a vida
divina.
Essa relação com as três pessoas divinas, deve ser cultivada em nossa vida.
Somos chamados a renovar o nosso compromisso batismal,
para sermos reflexos da Trindade, sinais de comunhão, partilha e esperança,
num mundo tão dividido, individualista e desesperançado.

- A Bíblia nos conta que em Moisés,após ter falado com Deus,
dois raios de luz tão intensa iluminavam sua face,
que não podiam olhar para ele...

Que todos quantos nos encontrarem nessa semana,
após esse nosso encontro com Deus nessa celebração,
possam ver em nós, alguém que também se encontrou com seu Deus...


Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 31.05.2015

sábado, 30 de maio de 2015

AVISOS PAROQUIAS

DIAS 29 E 30 DE MAIO DE 2015 – IGREJA DOS FRADES

AGRADECIMENTO -> Venho a público agradecer de coração sincero todo trabalho realizado em função da nossa participação no Mió do Boi. Foi um sucesso a nossa participação. O valor arrecadado será integralmente aplicado na ultima parcela dos projetos de restauração que estão sendo executados e aprovados no ministério da cultura.

DIZIMO -> Seja um dizimista na nossa paróquia. O seu dízimo tem três dimensões, ou seja, social, litúrgico e administrativo. É a forma mais completa para se ajudar a sua Igreja. A Igreja dos frades merece seu carinho. Ajude-nos.

CORPUS CHRISTI -> Pedimos a sua atenção sobre o corpus Christi:
No dia de Corpus Christi, próxima quinta feira, dia 04 de junho, teremos aqui na Igreja dos Frades missa solene as 9h00 da manhã; Depois as 15h30 teremos uma concentração na Estação da Paulista seguida de missa campal presidida pelo Senhor Bispo as 16h00 horas e logo após a missa teremos a procissão rumo à Catedral onde será dada a benção. No final das missas estaremos entregando um folder de Corpus Christi. Participe!


FESTA -> Nossa Paróquia é bastante festiva, e isso deve ser visto como algo positivo, pois permite um encontro necessário de confraternização. Por isso estamos convidando todos para a feijoada em prol do ECC primeira Etapa que vai acontecer no dia 07 de junho ao meio dia no salão Frei Augusto. Os convites podem ser adquiridos com irmãos e irmãs do ECC ou no plantão do dizimo.

EVANGELHO DO DIA 30 DE MAIO DE 2015

Dia Litúrgico: Sábado VIII do Tempo Comum
Evangelho (Mc 11,27-33): Jesus e os discípulos foram outra vez a Jerusalém. Enquanto andava pelo templo, os sumos sacerdotes, os escribas e os anciãos se aproximaram de Jesus e lhe perguntaram: «Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?». Jesus disse: «Vou fazer-vos uma só pergunta. Respondei-me, que eu vos direi com que autoridade faço isso. O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-me!».

Eles discutiam entre si: «Se respondermos: ‘Do céu’, ele dirá: ‘Por que não acreditastes em João?’ Vamos então responder: ‘Dos homens’?».— Eles tinham medo do povo, já que todos diziam que João era realmente um profeta. Responderam então a Jesus: «Não sabemos». E Jesus retrucou-lhes: «Pois eu também não vos digo com que autoridade faço essas coisas!».
Comentário: Mn. Antoni BALLESTER i Díaz (Camarasa, Lleida, Espanha)
Com que autoridade fazes essas coisas?
Hoje, o Evangelho pede-nos que pensemos com que intenção vemos Jesus. Há quem vá sem fé, sem reconhecer sua autoridade: por isso, «os sumos sacerdotes, os escribas e os anciãos, lhe perguntaram: “Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?”(Mc 11,27-28).

Se não tratamos a Deus na oração, não teremos fé. Mas, como diz São Gregório Magno, «quando insistimos na oração com toda veemência, Deus se detém no nosso coração e recobramos a vista perdida». Se tivermos boa disposição, apesar de estar no erro, vendo que a outra pessoa tem razão, acolheremos suas palavras. Se tivermos boa intenção, apesar de arrastar o peso do pecado, quando façamos oração Deus nos fará compreender nossa miséria, para que nos reconciliemos com Ele, pedindo perdão de todo coração e, por meio do sacramento da penitência.

A fé e a oração vão juntas. Diz-nos Santo Agostinho que, «se a fé falta, a oração é inútil. Depois, quando oremos, criemos e oremos para que não falte a fé. A fé produz a oração e, a oração produz também a firmeza da fé». Se tivermos boa intenção e, acudimos a Jesus, descobriremos quem é e, entenderemos sua palavra, quando nos pergunte: «O batismo de João era do céu ou dos homens?» (Mc 11,30). Pela fé, sabemos que era do céu e, que sua autoridade vem-lhe do seu Pai, que é Deus e, Dele mesmo porque é a segunda Pessoa da Santíssima Trindade.

Porque sabemos que Jesus é o único salvador do mundo, acudimos a sua Mãe que também é nossa Mãe, para que desejando acolher a palavra e a vida de Jesus, com boa intenção e boa vontade, para ter a paz e a alegria dos filhos de Deus.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

SOTEIO DAS LISTAS EM PROL DA COMPRA DAS CADEIRAS PARA O SALÃO PAROQUIAL




SORTEIO DAS LISTAS PARA COMPRA DE 
CADEIRAS PARA SALÃO PAROQUIAL

FOI REALIZADO NA SALA UM DAS PASTORAIS NESTA SEXTA FEIRA DIA 29 DE MAIO O SORTEIO DOS PRÊMIOS DAS LISTAS EM FAVOR DA COMPRA DE 110 CADEIRAS NOVAS PARA O SALÃO PAROQUIAL

Compareceram as Senhoras Clara, Lurdes, Vera e e Tereza. 


GANHADORA - MADALENA LORENZI

GANHADORA - APARECIDA FÁVARO LUIZ

GANHADOR - EVANDRO FRANZONI
GANHADORA - ALINE ( VERIFICAR PELO TELEFONE)
GANHADORA - ABIGAIL NOVELO

QUEREMOS  agradecer a estas senhoras e tantas outras que se desdobraram na venda das listas e também à todos que ajudaram.

foram vendidas 300 listas que é igual a 3.000,000
mais uma doação de 275,00
mais uma doação de 1.000,00
e mais uma doação de 600,00

TOTAL ARRECADADO R$ 4,875,00
OBRIGADO SENHOR




EVANGELHO DO DIA 29 DE MAIO DE 2015

Dia Litúrgico: Sexta-feira da 8ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Mc 11,11-26): Jesus entrou em Jerusalém e foi ao templo. Lá observou todas as coisas. Mas, como já era tarde, ele e os Doze foram para Betânia.

No dia seguinte, ao saírem de Betânia, Jesus sentiu fome. Avistando de longe uma figueira coberta de folhas, foi lá ver se encontrava algum fruto. Chegando perto, só encontrou folhas, pois não era tempo de figos. Então reagiu dizendo à figueira: «Nunca mais ninguém coma do teu fruto». Os discípulos ouviram isso.

Foram então a Jerusalém. Entrando no templo, Jesus começou a expulsar os que ali estavam vendendo e comprando. Derrubou as mesas dos que trocavam moedas e as bancas dos vendedores de pombas. Também não permitia que se carregassem objetos passando pelo templo. Pôs-se a ensinar e dizia-lhes: «Não está escrito que a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos? Vós, porém, fizestes dela um antro de ladrões». Os sumos sacerdotes e os escribas ouviram isso e procuravam um modo de matá-lo. Mas tinham medo de Jesus, pois a multidão estava maravilhada com o ensinamento dele. E quando anoiteceu, Jesus e os discípulos foram saindo da cidade.

De manhã cedo, ao passarem, verificaram que a figueira tinha secado desde a raiz. Pedro lembrou-se e disse: «Rabi, olha, a figueira que amaldiçoaste secou”». Jesus lhes observou: «Tende fé em Deus. Em verdade, vos digo: se alguém disser a esta montanha: ‘Arranca-te e joga-te no mar’, sem duvidar no coração, mas acreditando que vai acontecer, então acontecerá. Por isso, vos digo: tudo o que pedirdes na oração, crede que já o recebestes, e vos será concedido. E, quando estiverdes de pé para a oração, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai que está nos céus também perdoe os vossos pecados».
Comentário: Fra. Agustí BOADAS Llavat OFM (Barcelona, Espanha)

quinta-feira, 28 de maio de 2015

EVANGELHO DO DIA 28 DE MAIO DE 2015



Resultado de imagem para levanta e anda

Evangelho (Mc 10,46-52): Chegaram a Jericó. Quando Jesus estava saindo da cidade, acompanhavam-no os discípulos e uma grande multidão. O mendigo cego, Bartimeu, filho de Timeu, estava sentado à beira do caminho. Ouvindo que era Jesus Nazareno, começou a gritar: «Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim». Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava ainda mais alto: «Filho de Davi, tem compaixão de mim». 

Jesus parou e disse: «Chamai-o!». Eles o chamaram, dizendo: «Coragem, levanta-te! Ele te chama!». O cego jogou o manto fora, deu um pulo e se aproximou de Jesus. Este lhe perguntou: «Que queres que eu te faça?». O cego respondeu: «Rabûni, meu Mestre, que eu veja». Jesus disse: «Vai, tua fé te salvou». No mesmo instante, ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho».


COMENTÁRIO FREI ALBERTO ( TIRADO DO ÁUDIO EVANGELHO DO DIA ENVIADO PARA CONTATOS VIA WHATSAPP)

São sete versículos . É a continuação do evangelho de ontem . E Jesus continua sua viagem para Jerusalém.
Hoje vemos que eles chegaram a Jericó, e junto com eles uma grande multidão. Não eram pessoas vagabundas sem ter oq ue fazer; eram sim pessoas desprovidas, sem teto e sem trabalho, com certeza vítimas do sistema religioso, politico e ideológico do templo.
Jesus andava às margens da cidade pois alí se encontram até hoje os desprovidos de tudo ena beira do caminho havia um cego chamado Bartimeu. 
Bartimeu é uma cena, comum em nossos dias, na beira do caminho, sujeito à tudo lembra para mim os marginalizados. O cego era marginalizado porque não enxergava e dependia dos outros e vivia alí esperando uma doce alma para o ajudar.
Ele fica sabendo que Jesus estava passando devido ao murmurinho que se formava onde Jesus passava. Era era cego e não surdo. Sinal de que a fama de Jesus já havia se espalhado. 
Ele grita : "Jesus tende piedade de mim" , só quero um pouco de piedade e nada mais para sair do meu estado. Era a grande chance do cego, afinal era o encontro com o Senhor. Representa o grito dos excluídos, muito parecido com o grito de tanta gente hoje. 
Jesus o ouve e manda chamá-lo. "Levante-te" , saia desse estado moribundo e de prostração, o mestre quer vê-lo, como quer nos ver também.
O cego deu um pulo igual ao pulo de alegria quando percebemos a presença de Jesus em nosso meio. "Mestre, eu quero enxergar de novo" sinal de que ele ja enxergou uma vez no passado e algo de ruim aconteceu com ele. Jesu o cura. A cegueira do cego Bartimeu pode ser física ou psicológica ou ainda produzida. Para mim não importa a categoria o que importa é a demonstração de amor de Jeus .

quarta-feira, 20 de maio de 2015

EVANGELHO DO DIA 20 DE MAIO DE 2015

Evangelho (Jo 17,11-19): Naquele tempo, Jesus alçando os olhos ao céu, disse: «Pai Santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um, como nós somos um. Quando estava com eles, eu os guardava em teu nome, o nome que me deste. Eu os guardei, e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura.

»Agora, porém, eu vou para junto de ti, e digo estas coisas estando ainda no mundo, para que tenham em si a minha alegria em plenitude. Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Eu não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Consagra-os pela verdade: a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo. Eu me consagro por eles, a fim de que também eles sejam consagrados na verdade».
Comentário: Fr. Thomas LANE (Emmitsburg, Maryland, Estados Unidos)
Que tenham em si a minha alegria em plenitude
Hoje, vivemos em um mundo que não sabe como ser verdadeiramente feliz com a felicidade que vem de Jesus, um mundo que procura a alegria de Jesus nos lugares errados e da maneira errada. Procurar a felicidade sem Jesus leva somente à infelicidade ainda mais profunda. É só ver as novelas na TV, há sempre alguém em apuros. As novelas na TV nos mostram a miséria de uma vida sem Deus.

Mas queremos viver o dia de hoje com a alegria de Jesus. Jesus orou ao Pai em nosso Evangelho de Hoje, «digo estas coisas estando ainda no mundo, para que tenham em si a minha alegria em plenitude» (Jo 17,13). Percebamos que Jesus quer que sua alegria seja completa em nós. Ele quer que sejamos plenos de alegria. Isto não quer dizer que não teremos cruzes, porque «o mundo os odiou, porque eles não são do mundo» (Jo 17,14), mas Jesus espera que vivamos com sua alegria independentemente do que o mundo pensa de nós. A alegria de Jesus deve nos permear até o mais íntimo de nosso ser, enquanto os rugidos superficiais de um mundo sem Deus não devem nos penetrar.

Hoje então vivamos a alegria de Jesus. Como podemos adquirir mais e mais dessa alegria de Jesus? Obviamente dele mesmo. Jesus é o único que nos dá a verdadeira alegria que está ausente no mundo, como podemos ver nas novelas de TV. Jesus disse, «Se permanecerdes em mim, e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será dado» (Jo 15,7). Então passemos tempo a cada dia em oração com as palavras de Jesus nas Escrituras, comamos e consumamos as palavras de Jesus nas Escrituras, deixemos que elas sejam nosso alimento, para que sejamos saciados com a alegria que vem de Jesus: «Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande idéia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte» (Bento XVI).

terça-feira, 19 de maio de 2015

EVANGELHO DO DIA 19 DE MAIO DE 2015

Evangelho (Jo 17,1-11): Assim Jesus falou, e elevando os olhos ao céu, disse: «Pai, chegou a hora. Glorifica teu filho, para que teu filho te glorifique, assim como deste a ele poder sobre todos, a fim de que dê vida eterna a todos os que lhe deste. Esta é a vida eterna: que conheçam a ti, o Deus único e verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que enviaste. Eu te glorifiquei na terra, realizando a obra que me deste para fazer.

»E agora Pai, glorifica-me junto de ti mesmo, com a glória que eu tinha, junto de ti, antes que o mundo existisse. Manifestei o teu nome aos homens que, do mundo, me deste. Eles eram teus e tu os deste a mim; e eles guardaram a tua palavra. Agora, eles sabem que tudo quanto me deste vem de ti, porque eu lhes dei as palavras que tu me deste, e eles as acolheram; e reconheceram verdadeiramente que eu saí de junto de ti e creram que tu me enviaste.

»Eu rogo por eles. Não te rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu. E eu sou glorificado neles. Eu já não estou no mundo; mas eles estão no mundo, enquanto eu vou para junto de ti».
Comentário: Rev. D. Pere OLIVA i March (Sant Feliu de Torelló, Barcelona, Espanha)
Pai, chegou a hora
Hoje, o Evangelho de São João —que há dias estamos lendo— começa falando-nos da “hora”: «Pai, chegou a hora. Glorifica teu filho, para que teu filho te glorifique» (Jo 17,1). O momento culminante, a glorificação de todas as coisas, a doação máxima de Cristo que se entrega por todos... “A hora” é ainda uma realidade escondida aos homens; se revelará à medida que a trama da vida de Jesus nos abre a perspectiva da cruz.

Chegou a hora? A hora de que? Pois chegou a hora em que os homens conheçam o nome de Deus, ou seja, sua ação, a maneira de dirigir-se à Humanidade, a maneira de falarmos no Filho, em Cristo que ama.

Os homens e as mulheres de hoje, conhecendo Deus através de Jesus («porque eu lhes dei as palavras que tu me deste»: Jo 17,8), chegamos a ser testemunhas da vida, da vida divina que se desenvolve em nós pelo sacramento batismal. Nele vivemos nos movemos e somos; Nele encontramos palavras que alimentam e que nos fazem crescer; Nele descobrimos o que Deus quer de nós: a plenitude, a realização humana, uma existência que não vive de vanglória pessoal, mas sim de uma atitude existencial que se apoia em Deus mesmo e em sua glória. Como nos lembra São Irineu, «a glória de Deus é que o homem viva». Louvemos a Deus e sua glória para que a pessoa humana chegue a sua plenitude!

Estamos marcados pelo Evangelho de Jesus Cristo; trabalhamos para a glória de Deus, tarefa que se traduz em um maior serviço à vida dos homens e mulheres de hoje. Isto quer dizer: trabalhar pela verdadeira comunicação humana, a felicidade verdadeira da pessoa, fomentar o gozo dos tristes, exercer a compaixão com os débeis... definitivamente: abertos à Vida (em maiúscula).

Pelo Espírito, Deus trabalha no interior de cada ser humano e habita no mais profundo da pessoa e não deixa de estimular a todos a viver dos valores do Evangelho. A Boa Nova é expressão da felicidade libertadora que Ele quer dar-nos.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

EVANGELHO DO DIA 18 DE MAIO DE 2015

Evangelho (Jo 16,29-33): Os seus discípulos disseram: «Agora, sim, falas abertamente, e não em figuras. Agora vemos que conheces tudo e não precisas que ninguém te faça perguntas. Por isso acreditamos que saíste de junto de Deus!». Jesus respondeu: «Credes agora? Eis que vem a hora, e já chegou, em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis sozinho. Mas eu não estou só. O Pai está sempre comigo. Eu vos disse estas coisas para que, em mim, tenhais a paz. No mundo tereis aflições. Mas tende coragem! Eu venci o mundo».
Comentário: Rev. D. Jordi CASTELLET i Sala (Sant Hipòlit de Voltregà, Barcelona, Espanha)
Mas tende coragem! Eu venci o mundo
Hoje podemos ter a sensação de que o mundo da fé em Cristo se debilita. Existem várias notícias que vão contra a fortaleza que quereríamos receber de uma vida fundamentada integramente no Evangelho. Os valores do consumismo, do capitalismo, da sensualidade e do materialismo estão em voga e em contra de tudo o que suponha pôr-se em sintonia com as exigências evangélicas. Não obstante, este conjunto de valores e de formas de entender a vida não nos dão nem a plenitude pessoal nem a paz, mas apenas trazem mais mau estar e inquietude interior. Não será por isso que, hoje, as pessoas que vão pela rua enferrujadas, fechadas e preocupadas com um futuro que não vêm nada claro, precisamente porque o hipotecaram ao preço de um carro, de um apartamento ou de umas férias que, de fato, não se podem permitir?

As palavras de Jesus convidam-nos à confiança: «Eu venci o mundo» (Jo 16,33), quer dizer, pela sua Paixão, Morte e Ressurreição alcançou a vida eterna, aquela que não tem obstáculos, aquela que não tem limite e superou todas as dificuldades.

Os de Cristo vencemos as dificuldades tal e como Ele as venceu, apesar de na nossa vida também termos de passar por sucessivas mortes e ressurreições, nunca desejadas mas assumidas pelo próprio Mistério Pascal de Cristo. Por acaso não são “mortes” a perca de um amigo, a separação da pessoa amada, o fracasso de um projeto ou as limitações que experimentamos por causa da nossa fragilidade humana?

Mas «em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou» (Rom 8,37). Sejamos testemunhas do amor de Deus, porque Ele em nós «fez (…) grandes coisas» (Lc 1,49) e deu-nos a sua ajuda para superar todas as dificuldades, inclusivamente a da morte, porque Cristo nos comunica o seu Espírito Santo. 

domingo, 17 de maio de 2015

EVANGELHO DO DIA 17 DE MAIO - ASCENSÃO DO SENHOR

:"Ide e Evangelizai"

Celebramos hoje a festa da ASCENSÃO do Senhor.
O fatofaz parte do Mistério pascal de Cristo.
Não deve ser interpretado ao pé da letra,
como uma reportagem histórica,
mas como uma encenação literária de um dado da fé:
termina a missão terrena de Jesus e inicia a missão da Igreja.

Na1a Leitura, temos o Início dos Atos dos Apóstolos. (At 1,1-11)

Esse livro pretende mostrar, que os ensinamentos e ações de Jesus
continuam nos ensinamentos e nas ações da Comunidade cristã…

- 40 dias: É um número simbólico, catequético…
É o tempo necessário para um discípulo aprender e repetir as lições do mestre.
- Numa refeição: num contexto de intimidade e comunhão…
- Recomendações:Ficar em Jerusalém… aguardando o Espírito Santo…
- MISSÃO:"Sereis minhas testemunhas em Jerusalém…

Judéia, Samaria e até os confins da terra..."

- "Elevou-se… e uma nuvem o encobriu...":
Exprime o Mistério de Deus presente e escondido aos olhos do povo.
- ANJOS: convidam os discípulos não ficar de braços cruzados,
olhando para o céu, mas descer seguir o caminho de Jesus.

Lucas não tem a intenção de fornecer informações
sobre o lugar, a forma e o tempo da ascensão.... (há contradições...)
mas lembrar o compromisso missionário, que a Igreja recebeu de Cristo.

Lucas faz desse acontecimento um divisor de águas.
Com a Ascensão, termina o seu Evangelho e iniciam os Atos dos Apóstolos
São duas etapas diferentes da História da Salvação.
A Ascensão não é uma despedida, mas uma nova presença do Mestre,
que se manifesta mediante sinais da missão evangelizadora dos discípulos.
O Projeto de salvação e de libertação de Jesus
passou para as mãos da Igreja,animada pelo Espírito.

Na 2ª Leitura, Paulo vê na Ascensão a glorificação de Cristo
e o anúncio do retorno de toda a humanidade a Deus. (Ef 1,17-23)

O Evangelho apresenta a Missão dos discípulos no mundo,
após a partida de Jesus ao encontro do Pai. (Mc 16, 15-20)

O texto é um acréscimo posterior ao evangelho de Marcos.
É um resumo das aparições de Jesus e da Missão da Comunidade cristã.
Narra TRÊS CENAS:

1) Jesus ressuscitado define a MISSÃO dos Discípulos.

- Os Destinatários: A Missão é UNIVERSAL: "Ide por todo o mundo...
- OConteúdo do anúncio:"Pregai o Evangelho a toda a criatura".

* A Palavra EVANGELHO
- Na boca de Jesus, designa o anúncio do Reino
que suscita a fé e o acolhimento da salvação.
- Para as comunidades cristãs, é o anúncio de um ACONTECIMENTO:
Em Jesus Cristo, Deus veio ao encontro dos homens,
manifestou-lhes o seu amor, inseriu-os na sua família,
convidou-os a integrar a comunidade do Reino, ofereceu-lhes a vida definitiva.
- O anúncio do "Evangelho" obriga os homens a uma opção.
Quem aderir à proposta de Jesus chegará à vida plena e definitiva.
- A obra missionária será acompanhada deSinais,
que atestarão autenticidade e continuidade da ação libertadora do Mestre.
  E enumera sinais da presença do Mestre:
Expulsarão demônios,falarão novas línguas,
resistirão ao veneno das serpentes,curarão doentes impondo as mãos.

2) Jesus PARTE ao encontro do PAI.
Jesus sobe ao céu e senta-se à direita de Deus:
Mostra a soberania de Jesus, como Senhor da História e do Universo...
    Não é o afastamento de Cristo, mas uma nova presença no mundo.

3) Os discípulos PARTEM ao encontro do MUNDO:
a fim de concretizar a missão que Jesus lhes confiou.
   "Os discípulos então partiram e pregaram por toda a parte..."
Na ação missionária, os discípulos não estão sozinhos...
O Senhor os ajudava e confirmava sua palavrapelos sinais".

* A Igreja é essencialmente uma comunidade missionária, cuja missão
é testemunhar no mundo a proposta de Salvação e Libertação de Cristo.

+ A Ascensão de Jesus nos faz lembrar:

- A nossa ascensão: "Ele subiu não para se afastar da nossa humanidade,
mas para nos dar a esperança de que um dia... iremos ao seu encontro,
onde ele nos precedeu..."(Prefácio)

- A nossa vocação missionária: A Igreja é uma "Comunidade Missionária",
cuja missão é testemunhar no mundo a proposta de salvação e de libertação,
que Jesus veio trazer aos homens.

- E Nós, vivemos o ideal missionário,
conscientes de que na Igreja de Cristo, todo batizado é missionário.
Cristo pode contar, hoje, com todos nós?

Hoje, Dia Mundial das Comunicações Sociais, o Papa enviou uma mensagem, com o tema"Comunicar a Família: ambiente privilegiado do encontro
na gratuidade do amor." "O ventre que nos abriga é
a primeira escola de comunicação, feita de escuta e contato corporal,
onde começamos a familiarizar-nos com o mundo exterior num ambiente protegido e ao som tranquilizador do pulsar do coração da mãe..."


Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 17.05.2015

sábado, 16 de maio de 2015

AVISOS DA PARÓQUIA

DIAS 16 E 17 DE  MAIO

MISSA DA MÃE RAINHA -> Nesta segunda feira as 19 horas teremos a missa da mãe Rainha aqui na Igreja dos Frades. Pedimos a colaboração ajudando-nos com doação de leite .

MIÓ DO BOI -> Pedimos a colaboração de todos para ajudar com os projetos da restauração da nossa Igreja que estão sendo aprovados no Ministério de Cultura. O custo é grande. Teremos que pagar até o final desse processo de aprovação dos projetos a quantia de 82.000,00 e já foram pagos 50.000,00. O próximo evento para nos ajudar será o Mió do boi que vai acontecer no dia 29 de maio nas dependências do Clube Atlético Piracicabano. Cada convite adquirido aqui na Igreja dos Frades, a Paróquia fica com 70% do valor. Adquira seu convite no plantão do dízimo ou na secretaria paroquial.

VEM AÍ O CONJUFRAN -> Vem aí o Congresso da juventude Franciscana. Vai acontecer em três cidades onde os frades estão. Penápolis, Santos e Piracicaba. É, portanto uma escolha especial dos Capuchinhos pelos jovens de Piracicaba. Quem pode participar? Jovens de 17 a 25 anos. Inscrições: Procurar a secretaria paroquial para maiores esclarecimentos, os coordenadores da crisma, e informações no plantão do dízimo.


COROAÇÃO DE NOSSA SENHORA -> Queremos convidar à todos para a coroação de Nossa Senhora que será realizada no dia 22 de maio, próxima sexta depois da missa das 19 horas com a participação dos catequizandos e crismandos. Participe.

EVANGELHO DO DIA 16 DE MAIO DE 2015

Evangelho (Jo 16, 23-28): «Naquele dia, não me perguntareis mais nada. Em verdade, em verdade, vos digo: se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vos dará. Até agora, não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa. Eu vos falei estas coisas por meio de figuras. Vem a hora em que não mais vos falarei em figuras, mas vos falarei claramente do Pai. Naquele dia pedireis em meu nome. E não digo que eu rogarei ao Pai por vós. Pois o próprio Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes que saí de junto de Deus. Eu saí do Pai e vim ao mundo. De novo, deixo o mundo e vou para o Pai».
Comentário: Rev. D. Xavier ROMERO i Galdeano (Cervera, Lleida, Espanha)
Eu saí do Pai (...) e vou para o Pai
Hoje, na véspera da festa da Ascensão do Senhor, o Evangelho deixa-nos com palavras afetuosas de despedida. Jesus dá-nos a partilhar o seu mistério mais precioso; Deus Pai é a sua origem e, ao mesmo tempo, o seu destino: «Eu saí do Pai e vim ao mundo. De novo, deixo o mundo e vou para o Pai» (Jo 16,28).

Esta verdade, relativa à Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, não deveria jamais deixar de ressoar nos nossos corações: realmente, Jesus é o Filho de Deus; o Pai Divino é a sua origem e, ao mesmo tempo, o seu destino.

Para aqueles que julgam saber tudo sobre Deus, mas duvidam da filiação divina de Jesus, o Evangelho de hoje tem algo importante a lembrar-lhes: “Aquele” a quem os judeus chamam Deus é quem enviou Jesus; é, portanto, o Pai dos crentes. Com isto se diz, claramente, que Deus só se pode conhecer verdadeiramente se se aceitar que Ele é o Pai de Jesus.

E esta filiação divina de Jesus recorda-nos outro aspecto, fundamental para a nossa vida: nós, os batizados, somos filhos de Deus em Cristo pelo Espírito Santo. Aqui se esconde, para nós, um mistério belíssimo: esta paternidade divina adotiva, de Deus para cada homem, distingue-se da adoção humana na medida em que tem um fundamento real em nós, já que pressupõe um novo nascimento. Portanto, quem foi introduzido na grande Família divina já não é um estranho.

Por isso recordamos, na Oração Coleta da Missa do dia da Ascensão, que como filhos temos seguido os passos do Filho: «Deus onipotente, fazei-nos exultar em santa alegria e em filial ação de graças, porque a ascensão de Cristo, vosso Filho, é a nossa esperança: tendo-nos precedido na glória como nossa Cabeça, para aí nos chama como membros do seu Corpo». Finalmente, nenhum cristão deveria aceitar “despendurar-se”, pois tudo isto é mais importante que participar em qualquer corrida ou maratona, já que a nossa meta é o Céu, o próprio Deus!

sexta-feira, 15 de maio de 2015

EVANGELHO DO DIA 15 DE MAIO DE 2015

Evangelho (Jo 16,20-23): «Em verdade, em verdade, vos digo: chorareis e lamentareis, mas o mundo se alegrará. Ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. A mulher, quando vai dar à luz, fica angustiada, porque chegou a sua hora. Mas depois que a criança nasceu, já não se lembra mais das dores, na alegria de um ser humano ter vindo ao mundo. Também vós agora sentis tristeza. Mas eu vos verei novamente, e o vosso coração se alegrará, e ninguém poderá tirar a vossa alegria. Naquele dia, não me perguntareis mais nada. Em verdade, em verdade, vos digo: se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vos dará».
Comentário: Rev. D. Joaquim FONT i Gassol (Igualada, Barcelona, Espanha)
Mas a vossa tristeza se transformará em alegria
Hoje nós começamos a Novena do Espírito Santo. Revivendo o Cenáculo, vemos a Mãe de Jesus, Mãe do Bom Conselho, conversando com os Apóstolos. Que diálogo tão cordial e tão pleno! A recordação de todas as alegrias que tiveram ao lado do Mestre, os dias pascoais, a Ascenção e as promessas de Jesus. Os sofrimentos dos dias da Paixão se converteram em alegrias. Que belíssimo ambiente no Cenáculo! E quanta beleza está sendo preparada, como Jesus lhes prometeu.

Nós sabemos que Maria, Rainha dos Apóstolos, Esposa do Espírito Santo, Mãe da Igreja nascente, nos guia para receber os dons e os frutos do Espírito Santo. Os dons são como a vela desdobrada de uma embarcação e o vento —que representa a graça— está a seu favor: que rapidez e facilidade no caminho!

O Senhor nos promete também, em nossa rota, converter as fadigas em alegria: «ninguém poderá tirar a vossa alegria» (Jo 16, 22). E no Salmo 126,6: «Quando vai, vai chorando, levando a semente para plantar; mas quando volta, volta alegre, trazendo seus feixes».

Durante toda esta semana, a liturgia nos fala de rejuvenescer, de exultar (pular de alegria), da felicidade segura e eterna. Tudo nos leva a viver de oração. Como nos diz São Josemaria: «Quero que estejas sempre contente, porque a alegria é parte integrante de teu caminho. — Pede essa mesma alegria sobrenatural para todos».

O ser humano necessita sorrir para ter boa saúde física e espiritual. O humor sadio ensina a viver. São Paulo nos dirá: «Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus» (Rm 8, 28). Eis aqui uma boa jaculatória: «Tudo é para o bem!»; «Omnia in bonum!»

quinta-feira, 14 de maio de 2015

EVANGELHO DO DIA 14 DE MAIO DE 2015

Dia Litúrgico: 14 de maio: São Matias, apóstolo
Evangelho (JO 15,9-17): Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: «Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor. Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu observei o que mandou meu Pai e permaneço no seu amor. 
»Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 
»Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça. Assim, tudo o que pedirdes ao Pai, em meu nome, ele vos dará. O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros».
Comentário: + Rev. D. Josep VALL i Mundó (Barcelona, Espanha)
Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa
Hoje, a Igreja recorda o dia em que os Apóstolos escolheram o discípulo de Jesus que devia substituir Judas Iscariotes. Como nos diz acertadamente S. João Crisóstomo numa das suas homilias, na hora de eleger pessoas que gozarão de uma certa responsabilidade podem ocorrer rivalidades ou discussões. Por isso, S. Pedro «se desentende das invejas que poderiam ter surgido», deixa à sorte, à inspiração divina e evita assim essa possibilidade. Na continuação diz este Padre da Igreja: «É que as decisões importantes muitas vezes originam desgostos».
No Evangelho deste dia, o Senhor fala aos Apóstolos acerca da alegria que devem ter: «para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa» (Jn 15,11). Na verdade, o cristão, tal como Matias, viverá feliz, com uma alegria serena, se assumir os diversos acontecimentos da vida à luz da graça da filiação divina. De outro modo, acabaria por se deixar levar por falsos desgostos, por invejas néscias ou por preconceitos de qualquer tipo. A alegria e a paz são sempre fruto da abundância de entrega apostólica e da luta por alcançar a santidade. É o resultado lógico e sobrenatural do amor a Deus e do espírito de serviço ao próximo. 

Romano Guardini escreveu: « A fonte da alegria encontra-se no mais profundo do interior da pessoa (…). Aí reside Deus. Então a alegria dilata-se e faz-nos luminosos. E tudo aquilo que é belo é recebido em todo o seu esplendor». Quando não estivermos contentes, temos de saber rezar como S. Tomás More: «Meu Deus, concedei-me o sentido de humor para que saboreie a felicidade na vida e consiga transmiti-la aos outros». Não esqueçamos o que também Sta. Teresa de Jesus pedia: «Meu Deus, livrai-me dos santos de cara triste, pois um santo triste é um triste santo».

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quarta-feira, 13 de maio de 2015

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

FESTA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA 



Hoje celebramos a festa de Nossa Senhora de Fátima. Como pároco eu trabalhei com meus irmãos frades em duas paróquias que levam o nome em homenagem à Santíssima mãe de Jesus, Nossa Senhora de Fátima. A primeira vez foi Dracena e a segunda vez em Sapopemba ( zona leste de São Paulo).
Foram pelo menos seis anos de convivência com um povo simples e devoto à nossa Senhora de Fátima. Foram muitas festas em louvor à padroeira, procissões, quermesses, novenas etc. Uma coisa é marcante para mim : A simplicidade da fé desse povo que vê em Nossa Senhora de Fátima a mensageira de Deus entre nós, intercessora junto á Deus e por ser mãe do salvador, torna-se mãe intercessora  do nosso povo simples. Essa é a marca que para mim ficou forte. Quero elevar á Deus as nossas preces para que Nossa Senhora de Fátima continue abençoando esse povo simples, alegre e devoto com uma fé irrepreensível diante de Deus. Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

segunda-feira, 11 de maio de 2015

EVANGELHO DO DIA 11 DE MAIO DE 2015

Evangelho (JO 15,26—16,4): «Quando, porém, vier o Defensor que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. E vós, também, dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo. Eu vos disse estas coisas para que vossa fé não fique abalada. Sereis expulsos das sinagogas, e virá a hora em que todo aquele que vos matar, julgará estar prestando culto a Deus. Agirão assim por não terem conhecido nem ao Pai, nem a mim. Eu vos falei assim, para que vos recordeis do que eu disse, quando chegar a hora. Eu não vos disse isso desde o começo, porque eu estava convosco».
Comentário: Rev. P. Higinio Rafael ROSOLEN IVE (Cobourg, Ontario, canad)
«Também vocês darão testemunho»
Hoje, no evangelho Jesus anuncia e promete a vinda do Espírito Santo, «Quando venha o Paráclito (…) que procede do Pai, Ele dará testemunho de mim» (Jn 15,26). “Paráclito” literalmente significa “aquele que é chamado junto a um”, e habitualmente é traduzido como “Consolador”. Deste modo, Jesus nos lembra a bondade de Deus, pois sendo o Espírito Santo o amor de Deus, Ele infunde em nossos corações a paz, a serenidade nas adversidades e a alegria pelas coisas de Deus. Ele nos faz ver as coisas de cima e nos unir a Deus.

Além disso, Jesus diz aos Apóstolos, «Também vocês darão testemunho» (Jn 15,27). Para dar testemunho é necessário:

1º Ter comunhão e intimidade com Jesus. Isto nasce do trato cotidiano com ler o Evangelho, escutar suas palavras, conhecer seus ensinamentos, frequentar seus sacramentos, estar em comunhão com sua Igreja, imitar seu exemplo, cumprir os mandamentos, vê-lo nos santos, reconhecê-lo em nossos irmãos, ter seu espírito e ama-lo. Trata-se de ter uma experiência pessoal e viva de Jesus.

2º Nosso testemunho é acreditado se aparece em nossas obras. Uma testemunha não é só uma pessoa que algo é verdade, mas também que está disposta a dizê-lo e vivê-lo. O que experimentamos e vivemos em nossa alma devemos transmitir ao exterior. Somos testemunhas de Jesus não só por conhecermos seus ensinamentos, mas principalmente quando queremos e fazemos que outros o conheçam e o amem. Como diz o dito: «As palavras movem, os exemplos arrastam».

O Papa Francisco nos dizia: «Agradeço o maravilhoso exemplo que me dão tantos cristãos que oferecem sua vida e seu tempo com alegria”. Esse testemunho me faz muito bem e me sustenta em meu próprio desejo de superar o egoísmo para entregar-me. E adicionando: «Quero pedir especialmente um testemunho de comunhão fraterna que se mostre atrativo e resplandecente». Isso é sempre uma luz que atrai.
Comentário: Rev. D. Jordi POU i Sabater (Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
«Quandovier o Defensor (...), o Espírito da Verdade (...), ele dará testemunho de mim»
Hoje, o Evangelho é quase tão atual como nos anos finais do evangelista São João. Ser cristão então não estava na moda (mais bem era bastante perigoso), como também não o está agora. Se alguém quiser ser bem considerado pela nossa sociedade, melhor que não seja cristão —porque em muitas coisas— tal como os primeiros cristãos judeus, «Sereis expulsos das sinagogas» (Jo 16,2).

Sabemos que ser cristão é viver na contracorrente: o tem sido sempre. Inclusive em épocas onde “todo mundo” era cristão: os que queriam sê-lo de verdade não eram demasiado bem vistos por alguns. O cristão é, se vive segundo Jesus Cristo, um testemunho do que Cristo tinha previsto para todos os homens; é uma testemunha de que é possível imitar Jesus Cristo e viver com toda dignidade como homem. Isso não gostará a muitos, como Jesus mesmo não gostou a muitos e foi levado à morte. Os motivos da rejeição serão variados, mas devemos ter presente que em ocasiões o nosso testemunho será tomado como uma acusação.

Não se pode dizer que São João, pelos seus escritos, fosse pessimista: nos faz uma descrição vitoriosa da Igreja e do triunfo de Cristo. Também não se pode dizer que Ele não tivesse tido que sofrer as mesmas coisas que descreve. Não esconde a realidade das coisas nem a substância da vida cristã: a luta.

Uma luta que é para todos, porque não temos que vencer com as nossas forças. O Espírito Santo luta com nós. É Ele quem nos dá as forças. É Ele, o Protetor, quem nos libera dos perigos. Com Ele ao lado nada temos que temer.

João confiou plenamente em Jesus, lhe fez a entrega de sua vida. Assim não lhe custou depois confiar em Aquele que foi enviado por Ele: O Espírito Santo.

domingo, 10 de maio de 2015

UMA MÃE É INESQUECÍVEL QUANDO A AMAMOS DE VERDADE

UMA MÃE É PARA SEMPRE



UMA MÃE É PARA SEMPRE  porque ela conjuga o verbo amar todos os dias, no presente, no futuro e diariamente no gerúndio. Todas as vezes que pergunto para uma mãe o que ela esta fazendo pelos seus filhos ela me responde : ESTOU AMANDO !

PARABÉNS , VOTOS DE MUITAS FELICIDADES E DIAS MELHORES . ( Frei Alberto)

EVANGELHO DO DIA 10 DE MAIO DE 2015

Evangelho (JO 15,9-17): Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: «Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor. Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu observei o que mandou meu Pai e permaneço no seu amor. 
»Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 
»Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça. Assim, tudo o que pedirdes ao Pai, em meu nome, ele vos dará. O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros».
Comentário: + Rev. D. Josep VALL i Mundó (Barcelona, Espanha)
Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa
Hoje, a Igreja recorda o dia em que os Apóstolos escolheram o discípulo de Jesus que devia substituir Judas Iscariotes. Como nos diz acertadamente S. João Crisóstomo numa das suas homilias, na hora de eleger pessoas que gozarão de uma certa responsabilidade podem ocorrer rivalidades ou discussões. Por isso, S. Pedro «se desentende das invejas que poderiam ter surgido», deixa à sorte, à inspiração divina e evita assim essa possibilidade. Na continuação diz este Padre da Igreja: «É que as decisões importantes muitas vezes originam desgostos».
No Evangelho deste dia, o Senhor fala aos Apóstolos acerca da alegria que devem ter: «para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa» (Jn 15,11). Na verdade, o cristão, tal como Matias, viverá feliz, com uma alegria serena, se assumir os diversos acontecimentos da vida à luz da graça da filiação divina. De outro modo, acabaria por se deixar levar por falsos desgostos, por invejas néscias ou por preconceitos de qualquer tipo. A alegria e a paz são sempre fruto da abundância de entrega apostólica e da luta por alcançar a santidade. É o resultado lógico e sobrenatural do amor a Deus e do espírito de serviço ao próximo. 

Romano Guardini escreveu: « A fonte da alegria encontra-se no mais profundo do interior da pessoa (…). Aí reside Deus. Então a alegria dilata-se e faz-nos luminosos. E tudo aquilo que é belo é recebido em todo o seu esplendor». Quando não estivermos contentes, temos de saber rezar como S. Tomás More: «Meu Deus, concedei-me o sentido de humor para que saboreie a felicidade na vida e consiga transmiti-la aos outros». Não esqueçamos o que também Sta. Teresa de Jesus pedia: «Meu Deus, livrai-me dos santos de cara triste, pois um santo triste é um triste santo».

EVANGELI.NET ( ACESSE NESTE BLOG)