sábado, 28 de fevereiro de 2015

AVISO PAROQUIAL

CATEQUESE PRIMEIRA ETAPA -> Devido aos feriados e férias resolvemos prorrogar as inscrições para a catequese primeira etapa. As inscrições devem ser feitas na sala das pastorais até nesta segunda feira das 14h00 as 17 horas.

VENDA DE PASTEIS E CUSCUS ->  Neste final de semana teremos a venda de pasteis e cuscuz no salão de festas ao lado do centro catequético. A renda deste evento é social.

MISSA NA PRIMEIRA SEXTA FEIRA DO MÊS -> Queremos lembrar que todas as primeiras sextas feiras de cada mês temos a missa do sagrado coração as 15 horas aqui na Igreja dos Frades. A próxima missa será sexta feira dia 06.

DÍZIMO -> Ajude-nos com o seu dízimo. Não importa o valor, mas sim a disposição em ajudar a sua paróquia. O dízimo deve ser uma ajuda que damos na Igreja onde participamos. Obrigado aos dizimistas pelo carinho dispensado à Igreja dos Frades

CURSO DE BATISMO – Teremos o curso de batismo aqui na paróquia dias 03 , 06 e 13 de março.


EVENTOS E MISSAS DESTA SEMANA

è DIA 04 – QUARTA FEIRA – REUNIÃO COM OS PAIS DOS NOVOS CATEQUIZANDOS PRIMEIRA ETAPA NO CENTRO CATEQUÉTICO

è CONFISSÕES GERAIS PARA A PÁSCOA AQUI NA IGREJA DOS FRADES – PRÓXIMA QUINTA FEIRA AS 19 HORAS INICIANDO-SE COM A MISSA COMO PREPARAÇÃO PARA AS CONFISSÕES  ( COMENTARISTAS – INSISTIR NESTE AVISO)


è DIA 06 SEXTA FEIRA – REUNIÃO COM OS CANDIDATOS AO MINISTÉRIO DA EUCARISTIA AS 20 HORAS NA SALA DOS MINISTROS COM O FREI ALBERTO. TEMA : O QUE É SER MINISTRO DA EUCARISTIA NA IGREJA CATÓLICA

MISSA NA IGREJA DOS FRADES


EVANGELHO DO DIA 28 DE FEVEREIRO

Evangelho (Mateus 5,43-48)
Salve, ó Cristo, imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!
Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação (2Cor 6,2).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
5 43 Disse Jesus aos seus discípulos: “Tendes ouvido o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo’.
44 Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos perseguem.
45 Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos.
46 Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos?
47 Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos?
48 Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
O PAI, MODELO DE PERFEIÇÃO
A ordem de Jesus pode, à primeira vista, parecer exorbitante e inexeqüível. Quem será tão pretensioso a ponto de querer igualar-se, em perfeição, ao Pai? Não foi essa a tentação de Adão e Eva, no paraíso, quando ousaram querer ser como deuses, conhecedores de toda a ciência do bem e do mal? Conhecemos o resultado de um tal ousadia.
Urge entender, de maneira conveniente, o preceito de Jesus, para não tachá-lo de injusto. A ordem o Mestre desponta na vida do discípulo como um ideal, embora sabendo que jamais será alcançado. Com isso sentir-se-á impulsionado a progredir, sem se dar por satisfeito com as metas já alcançadas. Existe sempre a possibilidade de ir além e descobrir novas formas de manifestar o amor ao semelhante, de fazer-se servidor dos mais necessitados, de buscar construir comunhão e reconciliação entre todos os seres humanos, sem acepção de pessoas.
Agindo assim, o discípulo torna-se sacramento da perfeição divina na história humana. Seu modo de proceder funcionará como um alerta para quem ainda não se deu conta de quem é o Pai e do que ele exige de nós.
O discípulo deve recusar-se, peremptoriamente, a modelar o seu agir pelos esquemas mundanos, calcados no egoísmo. É o Pai que, no esplendor de sua perfeição, aparece como modelo a ser imitado


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DOM TOTAL

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

MISSA NA IGREJA DOS FRADES


EVANGELHO DO DIA 27 DE FEVEREIRO

Evangelho (Mateus 5,20-26)
Salve, ó Cristo, imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!
Lançai para bem longe toda a vossa iniqüidade! Criai em vós um novo espírito e um novo coração! (Ez18,31). 


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5 20 "Digo-vos, pois, se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus.
21 Ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal’.
22 Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: ‘Raca’, será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: Louco, será condenado ao fogo da geena.
23 Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta.
25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão.
26 Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
RECONCILIAÇÃO URGENTE 
O 5º mandamento do Decálogo – "Não matarás!" – foi superado na interpretação de Jesus. Corria-se o risco de se deter na superficialidade do preceito, quando, no fundo, a exigência divina era muito mais radical. O respeito pela vida alheia vai muito além da garantia de sua vida física.
Existe um outro nível que o discípulo desejoso de ser fiel a Deus deve levar em conta: o da dignidade humana, enquanto tal. Para ele, irritar-se contra o seu próximo, de modo especial, os mais fracos e pequeninos, é suficientemente grave para exigir a punição divina. Da mesma forma, a ofensa verbal, pela qual o próximo é vilipendiado e humilhado. Tais gestos de prepotência já são uma violação do 5º mandamento.
O Mestre exige urgente reconciliação, sem protelar. Cada minuto é de extrema importância. Pode ser que venha a hora do juízo e um severo castigo. Por quê? A incapacidade de reconciliar-se e a insistência em permanecer no ódio ou no desejo de vingança são indícios de falta de comunhão com o Pai. Quem conclui a sua caminhada terrestre nesta situação, arrisca-se a não gozar da comunhão eterna com o Pai celeste. É inútil aspirar a viver em união com o Pai, sem um esforço prévio de reconciliação e de comunhão com o próximo. Afinal, o sentido último dos mandamentos divinos é criar comunhão entre os seres humanos para se chegar à comunhão com o Pai. 

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DOM TOTAL

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

MISSA NA IGREJA DOS FRADES


EVANGELHO DO DIA 26 DE FEVEREIRO

Evangelho - Mt 7,7-12
Todo aquele que pede, recebe.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 7,7-12
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:7Pedi e vos será dado! Procurai e achareis!Batei e a porta vos será aberta!8Pois todo aquele que pede, recebe;quem procura, encontra;e a quem bate, a porta será aberta.9Quem de vós dá ao filho uma pedra,quando ele pede um pão?10Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe?11Ora, se vós, que sois maus,sabeis dar coisas boas a vossos filhos,quanto mais vosso Pai que está nos céusdará coisas boas aos que lhe pedirem!12Tudo quanto quereis que os outros vos façam,fazei também a eles.Nisto consiste a Lei e os Profetas.Palavra da Salvação.

Reflexão - Mt 7, 7-22
A oração deve sempre estar vinculada com a prática da vontade do Pai. A nossa oração será ouvida e Deus nos concederá o bem que desejamos somente quando formos capazes de realizar o bem para com os nossos irmãos e irmãs. Sendo assim, Deus somente realizará por nós aquilo que nós queremos que ele nos faça quando formos capazes de realizarmos pelos nossos irmãos e irmãs aquilo que eles esperam de nós, pois estaremos com isso cumprindo a vontade de Deus e ele, como recompensa, cumprirá a nossa vontade.
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Liturgia diária da CNBB

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

PALAVRA DO PAPA SOBRE A QUARESMA

Através do deserto

· No Angelus o Papa recorda que a Quaresma é um tempo de combate espiritual ·

A Quaresma é «um tempo de combate espiritual» que o cristão deve enfrentar «através do deserto». Recordou o Papa Francisco no Angelus de 22 de Fevereiro, primeiro domingo do tempo quaresmal, convidando os fiéis a «olhar para Jesus» a fim de seguir o seu caminho e «ouvir a voz de Deus».
Um compromisso que o Pontífice encorajou também através do dom de um livrinho de bolso «Guarda o coração» - distribuído na praça de São Pedro por numerosos voluntários, entre os quais um grupo de desabrigados - o qual repropõe «alguns ensinamentos de Jesus e os conteúdos essenciais da nossa fé».
O itinerário quaresmal interior, recordou o Papa referindo-se ao trecho litúrgico do Evangelho de Marcos que narra as tentações de Jesus no deserto, «ajuda-nos a dizer não à mundanidade, aos «ídolos», ajuda-nos a fazer escolhas corajosas conformes com o Evangelho e a fortalecer a solidariedade com os irmãos». Mas para fazer esta experiência, admoestou, é necessário sair do barulho e da confusão para «descer em profundidade», onde «se disputa verdadeiramente o nosso destino, a vida ou a morte». Eis, então, o convite a viver a Quaresma como «um tempo propício que deve levar-nos a tomar cada vez mais consciência de quanto o Espírito Santo, recebido no baptismo, realizou e pode fazer em nós», para «que cada um se torne uma “nova criatura”».
Precisamente nesta chave deve ser lida também a experiência dos exercícios espirituais que Francisco começou na tarde de domingo, na casa Divin Maestro em Ariccia, onde estará até sexta-feira 27 com os seus estreitos colaboradores da Cúria romana. «Rezai – exortou os fiéis no final do Angelus – para que neste “deserto” que são os exercícios possamos ouvir a voz de Jesus e corrigir tantos defeitos que todos nós temos, e fazer face às tentações que todos os dias nos insidiam». As meditações diárias são feitas pelo carmelita Bruno Secondin, o qual propõe «uma leitura pastoral do profeta Elias» sobre o tema: «Servos e profetas do Deus vivente».
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MISSAS NA IGREJA DOS FRADES


EVANGELHO DO DIA 25 DE FEVEREIRO

Evangelho - Lc 11,29-32
Nenhum sinal será dado a esta geração
a não ser o sinal de Jonas.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 11,29-32
Naquele tempo:29Quando as multidões se reuniram em grande quantidade,Jesus começou a dizer:'Esta geração é uma geração má.Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado,a não ser o sinal de Jonas.30Com efeito, assim como Jonasfoi um sinal para os ninivitas,assim também será o Filho do Homem para esta geração.31No dia do julgamento,a rainha do Sul se levantarájuntamente com os homens desta geração,e os condenará.Porque ela veio de uma terra distantepara ouvir a sabedoria de Salomão.E aqui está quem é maior do que Salomão.32No dia do julgamento, os ninivitasse levantarão juntamente com esta geração e a condenarão.Porque eles se converteramquando ouviram a pregação de Jonas.E aqui está quem é maior do que Jonas.'Palavra da Salvação.

Reflexão - Lc 11, 29-32
Para muitas pessoas, Deus deve manifestar-se constantemente para todos, pois somente assim o mundo poderá crer. Na verdade, essas pessoas querem uma demonstração evidente da existência de Deus e da sua presença no nosso dia a dia, porém o Evangelho de hoje nos mostra que assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, Jesus é um sinal para nós, e Jonas foi um sinal para os ninivitas apenas por suas palavras, que os ninivitas ouviram e creram. Deste modo, Jesus é um sinal para nós por sua palavra e é nela que devemos crer e não ficar exigindo que ele fique realizando "milagres" para que fundamentemos a nossa fé.

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Liturgia diária da CNBB

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

MISSAS DA SEMANA DA IGREJA DOS FRADES


EVANGELHO DO DIA 23 DE FEVEREIRO

Evangelho - Mt 25,31-46
Assentar-se-á em seu trono glorioso
e separará uns dos outros.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 25,31-46
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:31Quando o Filho do Homem vier em sua glória,acompanhado de todos os anjos,então se assentará em seu trono glorioso.32Todos os povos da terra serão reunidos diante dele,e ele separará uns dos outros,assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.33E colocará as ovelhas à sua direitae os cabritos à sua esquerda.34Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita:`Vinde benditos de meu Pai!Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparoudesde a criação do mundo!35Pois eu estava com fome e me destes de comer;eu estava com sede e me destes de beber;eu era estrangeiro e me recebestes em casa;36eu estava nu e me vestistes;eu estava doente e cuidastes de mim;eu estava na prisão e fostes me visitar'.37Então os justos lhe perguntarão:`Senhor, quando foi que te vimos com fomee te demos de comer?com sede e te demos de beber?38Quando foi que te vimos como estrangeiroe te recebemos em casa,e sem roupa e te vestimos?39Quando foi que te vimos doente ou preso,e fomos te visitar?'40Então o Rei lhes responderá:`Em verdade eu vos digo,que todas as vezes que fizestes issoa um dos menores de meus irmãos,foi a mim que o fizestes!'41Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda:`Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno,preparado para o diabo e para os seus anjos.42Pois eu estava com fome e não me destes de comer;eu estava com sede e não me destes de beber;43eu era estrangeiro e não me recebestes em casa;eu estava nu e não me vestistes;eu estava doente e na prisão e não fostes me visitar'.44E responderão também eles:`Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede,como estrangeiro, ou nu, doente ou preso,e não te servimos?'45Então o Rei lhes responderá:`Em verdade eu vos digo,todas as vezes que não fizestes issoa um desses pequeninos,foi a mim que não o fizestes!'46Portanto, estes irão para o castigo eterno,enquanto os justos irão para a vida eterna'.Palavra da Salvação.



Reflexão - Mt 25, 31-46
Jesus nos mostra no Evangelho de hoje que a verdadeira religião não é aquela que é marcada por ritualismos e cumprimento de preceitos meramente espirituais, afinal de contas ele não nos perguntará no dia do julgamento final se nós procuramos cumprir os preceitos religiosos, mas sim se fomos capazes de viver concretamente o amor. É claro que a religiosidade tem sentido, principalmente porque é através do relacionamento com Deus que recebemos as graças que nos são necessárias para a vivência concreta do amor, mas a religiosidade sozinha, desvinculada da prática do amor, é causa de condenação e não de salvação.

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domingo, 22 de fevereiro de 2015

EVANGELHO DO DIA 22 DE FEVEREIRO

Evangelho (Mc 1,12-15): Logo depois, o Espírito o fez sair para o deserto. Lá durante quarenta dias, foi posto à prova por Satanás. E ele convivia com as feras, e os anjos o serviam. Depois que João foi preso, Jesus veio para a Galiléia, proclamando a Boa Nova de Deus: «Completou-se o tempo, e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede na Boa Nova».
Comentário: Rev. D. Joan MARQUÉS i Suriñach (Vilamarí, Girona, Espanha)
Logo depois, o Espírito o fez sair para o deserto. Lá,durante quarenta dias, foi posto à prova por Satanás
Hoje, a Igreja celebra a liturgia do Primeiro Domingo de Quaresma. O Evangelho apresenta Jesus preparando-se para a vida pública. Vai ao deserto onde passa quarenta dias fazendo oração e penitência. Lá é tentado por Satanás.

Nós temos que prepararmos para a Páscoa. Satanás é nosso grande inimigo. Há pessoas que não acreditam nele, dizem que é um produto de nossa imaginação, ou que é o mal em abstrato, diluído nas pessoas e no mundo. Não!

A Sagrada Escritura fala dele muitas vezes como de um ser espiritual e concreto. É um anjo caído. Jesus o define dizendo: «É mentiroso e pai da mentira» (Jn 8, 44). São Pedro compara-o com um leão rugente : «Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar. Resisti-lhe fortes na fé» (1 Pe 5,8). E Paulo VI ensina: «O demonio é o inimigo número um, é o tentador por excelência. Sabemos que este ser obscuro e perturbador existe realmente e que continua atuando».

Como? Mentindo, enganando. Onde há mentira ou engano, ali há ação diabólica. «A maior vitória do Demonio é fazer crer que não existe» (Beaudelaire). E, como mente? Apresenta-nos ações perversas como se fossem boas, estimula-nos a fazer más obras; e, em terceiro lugar, sugere-nos razões para justificar os pecados. Depois de nos enganar, enche-nos de inquietude e de tristeza. Não tem experiência disso?

Nossa atitude ante a tentação? Antes: vigiar, rezar e evitar as ocasiões. Durante: resistência direta ou indireta. Depois: se tem vencido, dar graças a Deus. Se não tem vencido, pedir perdão e adquirir experiência. Qual tem sido a sua atitude até agora?

A Virgem Maria esmagou a cabeça da serpente infernal. Que Ela nos dê fortaleza para superar as tentações de cada dia.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

AVISOS PAROQUIAIS

CATEQUESE PRIMEIRA ETAPA -> Devido aos feriados e férias resolvemos prorrogar as inscrições para a catequese primeira etapa. As inscrições devem ser feitas na sala das pastorais ao lado da secretaria paroquial  de segunda a sexta das 14 as 17 horas. Desta vez iremos encerrar as inscrições no dia 03 de março.

CONVITES PARA A BACALHOADA -> Participe da Sexta Bacalhoada da Paróquia que vai acontecer no dia 13 de março as 20h30 no salão Frei Augusto.  Os convites estão sendo vendidos por agentes das Pastorais e na Secretaria Paroquial por R$ 80.00. Participe

DÍZIMO -> Ajude-nos com o seu dízimo. Não importa o valor, mas sim a disposição em ajudar a sua paróquia. O dízimo deve ser uma ajuda que damos na Igreja onde participamos. Obrigado aos dizimistas pelo carinho dispensado à Igreja dos Frades

EVENTOS E MISSAS DESTA SEMANA

è TERÇA FEIRA DIA 24 REUNIÃO DA PASTORAL FAMILIAR
è QUARTA FEIRA DIA 25 REUNIÃO DA CATEQUESE COM OS PAIS DA SEGUNDA E TERCEIRA ETAPAS
è QUINTA FEIRA DIA 26 REUNIÃO COM O AMOR EXIGENTE NA SALA DAS PASTORAIS OU SALA DOS MINISTROS AS 20 HORAS

è DIA 03 DE MARÇOI INICIO DE MAIS UM CURSO DE BATISMO QUE SERA NO CENTRO CATEQUÉTICO DEVIDO A REFORMAS NO SALÃO PAROQUIAL.

EVANGELHO DO DIA 21 DE FEVEREIRO

Evangelho - Lc 5,27-32
Eu não vim chamar os justos,
mas os pecadores para a conversão.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 5,27-32
Naquele tempo:27Jesus viu um cobrador de impostos, chamado Levi,sentado na coletoria.Jesus lhe disse: 'Segue-me.'28Levi deixou tudo, levantou-se e o seguiu.29Depois, Levi preparou em casaum grande banquete para Jesus.Estava aí grande número de cobradores de impostose outras pessoas sentadas à mesa com eles.30Os fariseus e seus mestres da Lei murmuravame diziam aos discípulos de Jesus:'Por que vós comeis e bebeiscom os cobradores de impostos e com os pecadores?'31Jesus respondeu:'Os que são sadios não precisam de médico,mas sim os que estão doentes.32Eu não vim chamar os justos,mas sim os pecadores para a conversão.'Palavra da Salvação.



Reflexão - Lc 5, 27-32
Nós queremos afastar os pecadores da Igreja e isso é o maior erro que podemos cometer. Jesus acolhia todos os pecadores e pecadoras e comia com eles, sendo que muitas vezes como, por exemplo, no evangelho de hoje, os chamava para ser seus seguidores, e até mesmo apóstolos. A nossa prática, no entanto, está na maioria das vezes fundamentada na discriminação das pessoas por causa de determinados tipos de pecado, e isso faz com que sejamos iguais aos fariseus do tempo de Jesus, que discriminavam os pecadores, os expulsavam do Templo e consideravam impuras todas as pessoas que se relacionavam com eles. Devemos acabar com o farisaísmo que muitas vezes marca a Igreja na discriminação dos pecadores e termos a atitude da acolhida que Jesus tinha.

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

EVANGELHO DO DIA 20 DE FEVEREIRO

Evangelho - Mt 9,14-15
Dias virão em que o esposo lhes será tirado, e então jejuarão.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 9,14-15
Naquele tempo:14Os discípulos de João aproximaram-se de Jesuse perguntaram:'Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns,mas os teus discípulos não?'15Disse-lhes Jesus:'Por acaso, os amigos do noivo podem estar de lutoenquanto o noivo está com eles?Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles.Então, sim, eles jejuarão.Palavra da Salvação.

Reflexão - Mt 9, 14-15
As práticas religiosas não podem ser simples ritualismos que cumprimos por costume ou tradição. Os fariseus e os discípulos de João faziam jejum, cumprindo os valores tradicionais da religiosidade de sua época, mas o cumprimento desses valores não lhes foi suficiente para que se tornassem capazes de reconhecer o tempo em que estavam vivendo e por quem foram visitados, de modo que não puderam viver a alegria de quem tem o próprio Deus presente em suas vidas e nem puderam usufruir de forma mais plena essa presença de graça. Somente quem viver uma verdadeira religiosidade que seja capaz de estabelecer um relacionamento profundo e maduro com Deus e perceber os seus apelos nos dos sinais dos tempos pode colher os frutos dessa religiosidade.

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

PALAVRA DO PAPA

· Francisco celebrou a quarta-feira de Cinzas em Santa Sabina e ao clero de Roma falou sobre a homilia durante a missa ·

«Far-nos-á bem, a todos mas especialmente a nós, sacerdotes, pedir o dom das lágrimas, para que a nossa oração e o nosso caminho de conversão se tornem mais autênticos e sem hipocrisia». Na quarta-feira de Cinzas o Papa traçou as coordenadas do itinerário quresmal.
Celebrando a missa no Aventino na tarde de 18 de Fevereiro, Francisco ofereceu uma reflexão sobre a importância do pranto, que evoca a proposta feita em Manila durante o encontro com uma menina vítima de desgraças.
Depois de ter guiado a procissão penitencial das basílicas romanas de Santo Anselmo até Santa Sabina, o Pontífice presidiu à Eucaristia com o rito das cinzas. «Far-nos-á bem – disse – formular-nos a pergunta: Choro? O Papa chora? Os cardeais choram? Os bispos choram? Os consagrados choram? Os sacerdotes choram? O pranto está presente nas nossas orações?». De facto, para Francisco o pranto revela a face autêntica do homem, mais do que gestos hipócritas praticados para absolver «prescrições corroídas pela ferrugem do formalismo». A referência é dirigida às obras de piedade previstas pela lei mosaica – esmola, oração e jejum – que no decurso do tempo acabaram por se transformar «num sinal de superioridade social». Uma tentação sempre actual, porque «os hipócritas não sabem chorar, esqueceram-se de como se reza, não pedem o dom das lágrimas». No entanto, advertiu o Papa, «todos temos necessidade» da misericórdia e do perdão do Senhor, que nos convida continuamente «a voltar para ele com um coração novo, livre do mal, purificado pelas lágrimas». E o melhor modo para aceitar este convite, garantiu Francisco, «é deixar-nos reconciliar» cientes de que cada «esforço de conversão não é só uma obra humana».
Na manhã seguinte, quinta-feira 19 de Fevereiro, o Papa recebeu em audiência na Sala Paulo VI o clero de Roma para o habitual encontro de início de Qauresma. Depois da introdução do cardeal vigário Agostino Vallini, o Pontífice dialogou com os sacerdotes sobre a ars celebrandi e em particular sobre a homilia na celebração da Eucaristia.
Homilia do Papa na missa da quarta-feira de Cinzas
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EVANGELHO DO DIA 19 DE FEVEREIRO

Dia Litúrgico: Quinta-feira depois de Cinza
Evangelho (Lc 9,22-25): Dizendo:«É necessário que o Filho do homem padeça muitas coisas, e seja rejeitado dos anciãos e dos escribas, e seja morto, e ressuscite ao terceiro dia. E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará. Porque, que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?».
Comentário: Fray Josep Mª MASSANA i Mola OFM (Barcelona, Espanha)
Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me
Hoje é a primeira quinta-feira da Quaresma. Ainda temos fresca as cinzas que a Igreja nos punha ontem sobre a testa, e que nos introduzia neste tempo santo, que é uma trajetória de quarenta dias. Jesus, no Evangelho, nos ensina duas rotas: o Via Crucis que Ele deve recorrer, e nosso caminho em seu seguimento.
Sua senda é o Caminho da Cruz e da morte, mas também o de sua glorificação: «E acrescentou: «O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto, e ressuscitar no terceiro dia» (Lc 9,22). Nossa senda, não é essencialmente diferente da de Jesus, e nos assinala qual é a maneira de seguí-lo: «Depois Jesus disse a todos: «Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e me siga» (Lc 9,23).
Abraçado a sua Cruz, Jesus seguia a Vontade do Pai; nós, carregando a nossa sobre os ombros, o acompanhamos em sua Via Crucis.
O caminho de Jesus se resume em três palavras: sofrimento, morte, ressurreição. Nosso Sendero também é constituído por três aspectos (duas atitudes e a essência da vocação cristã): negarmos a nós mesmos, tomar cada dia a cruz e acompanhar a Jesus.
Se alguém não se nega a si mesmo e não toma a cruz, quer afirmar-se e ser o mesmo, quer «salvar sua vida», como diz Jesus. Mas, querendo salvá-la, a perderá. Em compensação, quem não se esforça por evitar o sofrimento e a cruz, por causa de Jesus, salvará sua vida. É o paradoxo do seguimento de Jesus: «De fato, que adianta um homem ganhar o mundo inteiro, se perde e destrói a si mesmo?» (Lc 9,25).

Esta palavra do Senhor, que encerra o Evangelho de hoje, agitou o coração de Santo Inácio e provocou sua conversão: «Que aconteceria se eu fizesse o que fez São Francisco e isso que fez Santo Domingo?». Tomara que nesta Quaresma a mesma palavra nos ajude também a converter-nos!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

C. F. 2015 - MENSAGEM DO PAPA PARA OS BRASILEIROS

Amar servindo

· ​Mensagem para a campanha da fraternidade no Brasil ·

«Jesus ensina-nos aquilo que resume a identidade do cristão: amar servindo». Escreveu o Papa Francisco por ocasião da 52ª Campanha da Fraternidade no Brasil – tradicional iniciativa de solidariedade do tempo da Quaresma promovida pela CNBB – que começou hoje, quarta-feira de Cinzas. O tema deste ano é «Fraternidade: Igreja e sociedade» e o versículo evangélico de referência «Eu vim para servir», tirado de Marcos 10, 45. A seguir a mensagem pontifícia.
Queridos irmãos e irmãs do Brasil!
Aproxima-se a Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa: tempo de penitência, oração e caridade, tempo de renovar nossas vidas, identificando-nos com Jesus através da sua entrega generosa aos irmãos, sobretudo aos mais necessitados. Neste ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, inspirando-se nas palavras d’Ele «O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos» (Mc 10,45), propõe como tema de sua habitual Campanha «Fraternidade: Igreja e Sociedade».
De fato a Igreja, enquanto «comunidade congregada por aqueles que, crendo, voltam o seu olhar a Jesus, autor da salvação e princípio da unidade» (Const. Dogmática Lumen gentium, 3), não pode ser indiferente às necessidades daqueles que estão ao seu redor, pois, «as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo» (Const. Pastoral Gaudium et spes, 1). Mas, o que fazer? Durante os quarenta dias em que Deus chama o seu povo à conversão, a Campanha da Fraternidade quer ajudar a aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a Sociedade — propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II — como serviço de edificação do Reino de Deus, no coração e na vida do povo brasileiro.
A contribuição da Igreja, no respeito pela laicidade do Estado (cfr. Idem, 76) e sem esquecer a autonomia das realidades terrenas (cfr. Idem, 36), encontra forma concreta na sua Doutrina Social, com a qual quer «assumir evangelicamente e a partir da perspectiva do Reino as tarefas prioritárias que contribuem para a dignificação do ser humano e a trabalhar junto com os demais cidadãos e instituições para o bem do ser humano» (Documento de Aparecida, 384). Isso não é uma tarefa exclusiva das instituições: cada um deve fazer a sua parte, começando pela minha casa, no meu trabalho, junto das pessoas com quem me relaciono. E de modo concreto, é preciso ajudar aqueles que são mais pobres e necessitados. Lembremo-nos que «cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumentos de Deus ao serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam integrar-se plenamente na sociedade; isto supõe estar docilmente atentos, para ouvir o clamor do pobre e socorrê-lo» (Exort. Apost. Evangelii gaudium, 187), sobretudo sabendo acolher, «porque quando somos generosos acolhendo uma pessoa e partilhamos algo com ela — um pouco de comida, um lugar na nossa casa, o nosso tempo — não ficamos mais pobres, mas enriquecemos» (Discurso na Comunidade de Varginha, 25/7/2013). Assim, examinemos a consciência sobre o compromisso concreto e efetivo de cada um na construção de uma sociedade mais justa, fraterna e pacífica.
Queridos irmãos e irmãs, quando Jesus nos diz «Eu vim para servir» (cf.Mc 10, 45), nos ensina aquilo que resume a identidade do cristão: amar servindo. Por isso, faço votos que o caminho quaresmal deste ano, à luz das propostas da Campanha da Fraternidade, predisponha os corações para a vida nova que Cristo nos oferece, e que a força transformadora que brota da sua Ressurreição alcance a todos em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural e fortaleça em cada coração sentimentos de fraternidade e de viva cooperação. A todos e a cada um, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, envio de todo coração a Bênção Apostólica, pedindo que nunca deixem de rezar por mim.
Vaticano, 2 de fevereiro de 2015.
Franciscus pp.
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EVANGELHO DO DIA 18 DE FEVEREIRO - QUARTA FEIRA DE CINZAS

Dia Litúrgico: Quarta-feira de Cinzas
Evangelho (Mt 6,1-6.16-18): «Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente.

»E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente».
Comentário: Pbro. D. Luis A. GALA Rodríguez (Campeche, Mxico)
Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles
Hoje começamos o nosso recorrido à Páscoa, e o Evangelho nos lembra os deveres fundamentais do cristão, não só como preparação a um tempo litúrgico, mas em preparação à Páscoa Eterna: «Cuidado! não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados. De outra forma, não recebereis recompensa do vosso Pai que está nos céus» (Mt 6,1). A justiça da que Jesus nos fala consiste em viver conforme aos princípios evangélicos, sem esquecer que «Eu vos digo: Se vossa justiça não for maior que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus» (Mt 5,20).

A justiça nos leva ao amor, manifestado na esmola e em obras de misericórdia: «Tu, porém, quando deres esmola, não saiba tua mão esquerda o que faz a direita» (Mt 6,3). Não é que se devam ocultar as obras boas, mas que não se deve pensar em elogio humano ao fazê-lo, sem desejar nenhum outro bem superior e celestial. Em outras palavras, devo dar esmola de tal modo que nem eu tenha a sensação de estar fazendo uma boa ação, que merece uma recompensa por parte de Deus e elogio por parte dos homens.

Bento XVI insistiu em que socorrer aos necessitados é um dever de justiça, mesmo antes que um ato de caridade: «A caridade supera a justiça (…), mas nunca existe sem a justiça, que induz a dar ao outro o que é "dele", o que lhe pertence em razão de seu ser e do seu agir». Não devemos esquecer que não somos proprietários absolutos dos bens que possuímos, e sim administradores. Cristo nos ensinou que a autêntica caridade é aquela que não se limita a "dar" esmola, e sim que o leva a "dar" a própria pessoa, a oferecer-se a Deus como culto espiritual (cf. Rom 12,1) esse seria o verdadeiro gesto de justiça e caridade cristã, «de modo que tua esmola fique escondida. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa» (Mt 6,4).
Comentário: Rev. D. Manel VALLS i Serra (Barcelona, Espanha)

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

EVANGELHO DO DIA 17 DE FEVEREIRO

Evangelho de Marcos 8,14-21

Naquele tempo, 14 os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. 15 Então Jesus os advertiu: “Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”.
16 Os discípulos diziam entre si: “É porque não temos pão”. 17 Mas Jesus percebeu e perguntou-lhes: “Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis e nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? 18 Tendo olhos, não vedes, e tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais 19 de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas? Quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?”
Eles responderam: “Doze”. 20 Jesus perguntou: E quando reparti sete pães com quatro mil pessoas, quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços? Eles responderam: “Sete”. 21 Jesus disse: “E ainda não compreendeis?”

Pequena reflexão
No evangelho de ontem Jesus se viu mais uma vez diante dos fariseus que pediam sinais, mesmo diante de tantos sinais que Jesus já havia manifestado.
Hoje vemos Jesus e os discípulos se dirigindo para outro lugar e nessa caminhada um diálogo e advertências de Jesus provocado pelas preocupações dos discípulos. Eles não levaram pão suficiente nessa travessia.
A advertência tem o mesmo tom do evangelho de ontem : É preciso ter fé para seguir Jesus e Jesus vê uma brecha no meio dos discípulos, uma fenda por onde poderia estar passando dúvidas no seguimento.
Ps discípulos com certeza não estavam impregnados pela indiferença diante dos sinais de Jesus, mas suas preocupações denotam medo e insegurança, que, naquele momento fechavam-lhes os olhos e os ouvidos, porque ouviram a mensagem de Jesus e viram os seus sinais.
A consequência de uma vida cristã dividida é a falta de confiança no poder de Deus agindo em nós, o que afeta a qualidade do nosso seguimento, pois o medo toma conta das certezas.

Frei Alberto - freialberto.pegoraro@gmail.com

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

PALAVRA DO PAPA

Confronto aberto e construtivo

· Prosseguem os trabalhos do consistório extraordinário sobre a reforma da Cúria romana ·

O colégio cardinalício expressou apreço e encorajamento pela exigente e importante reforma económica já iniciada, frisando os seus critérios de transparência, responsabilidade, competência e clareza. Referiu o padre Federico Lombardi, director da Sala de imprensa da Santa Sé, no briefing com os jornalistas na conclusão da manhã de sexta-feira 13 de Fevereiro, segundo dia dos trabalhos do consistório extraordinário.
Durante a manhã foram apresentadas várias exposições sobre os temas da economia e dos organismos económicos. Nas 25 intervenções foram aprofundadas algumas questões particulares, mas sobretudo foi manifestado apreço por este caminho de reforma e reorganização do quadro da administração económica, considerado satisfatório. Insistiu-se, sobretudo, sobre os temas da transparência e da credibilidade.
Na tarde de 12 de Fevereiro, continuaram as intervenções em relação ao tema da reforma da Cúria. No total, foram quarenta as intervenções: doze de manhã e vinte e oito à tarde. Num clima definido sereno, positivo e construtivo, os temas mais abordados pelos cardeais foram a relação entre a Cúria, as Igrejas locais e as Conferências episcopais. A este propósito foi pronunciada muitas vezes a palavra «descentralização», no sentido positivo da complementaridade que indica como o serviço por parte da Cúria deva ter em consideração o que pode ser positivo também a nível de dioceses e de Conferências episcopais. Além disso, foi tratada também a questão da coordenação no âmbito da Cúria e a necessidade de salvaguardar a competência da Secretaria de Estado nas relações com as organizações internacionais. No debate foi reafirmada ainda a centralidade da simplificação como critério partilhado e acentuado o papel e a responsabilidade dos leigos, em particular das mulheres.
No tarde de 13 de Fevereiro o cardeal O'Malley informou acerca do trabalho da Pontifícia comissão para a tutela dos menores, da qual é presidente.
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PALAVRA DO PAPA

​Racionalização e simplificação

· ​Apresentadas as propostas para o projecto de revisão da Pastor bonus ·

Racionalização, simplificação, eficiência: as palavras de ordem da reforma da Cúria romana querida pelo Papa Francisco e na qual está a trabalhar o Conselho de cardeais desde Outubro de 2013 são o fio condutor das propostas de revisão da Pastor bonus ilustradas aos purpurados no início do consistório. Propostas que tem por finalidade sobretudo modelar uma Cúria cada vez mais fiel à tarefa de coadjuvar o Papa no governo diário da Igreja, como esclareceu o bispo secretário do Conselho de cardeais Marcello Semeraro e como sintetizou o director da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, num encontro com os jornalistas no final dos trabalhos da manhã de 12 de Fevereiro.
Precedido de uma introdução do cardeal Rodríguez Maradiaga – que percorreu as etapas principais da actividade do Conselho de cardeais instituído em Setembro de 2013 – o relatório do prelado indicou os princípios inspiradores e as linhas-guia da reforma. Recordou em particular a natureza específica da Cúria romana e as suas funções constitutivas, hipotisando uma racionalização e reorganização. No respeitante à Secretaria de Estado, frisou em particular o seu papel de coordenação ou «moderação» dos vários sectores da Cúria: papel para o qual, especificou o padre Lombardi durante o briefing, não se prevê a instituição de uma específica figura adjunta. Em pormenor o texto indicou os perfis teológicos de dois grandes pólos temáticos («leigos família e vida» e «caridade justiça e paz») em volta dos quais se poderiam agregar os actuais pontifícios conselhos e algumas academias pontifícias dando vida a dois novos dicastérios, em cujo âmbito de actividade estariam englobados sectores hoje já bem delineados no organograma da Cúria e outros de particular actualidade como por exemplo a tutela do ambiente natural e a «ecologia humana».
Entre os outros temas enfrentados pelo relatório, o critério da sinodalidade como dimensão fundamental do trabalho de Cúria e a exigência de escolher os funcionários privilegiando o espírito de serviço e de responsabilidade. Por fim, em relação ao procedimento a seguir na obra de reforma, foi confirmado que o iter será previsivelmente longo e foi indicada a possibilidade – como já aconteceu para a elaboração daPastor bonus – de instituir uma comissão restrita encarregada de redigir um primeiro esquema da nova constituição. Esquema que poderia depois ser submetido ao Conselho dos cardeais para uma primeira avaliação, seguida por uma consulta entre purpurados, bispos e dicastérios. Por fim, uma comissão cardinalícia deveria encarregar-se da redacção do texto definitivo a submeter à aprovação do Papa. Isto não significa – esclareceu o padre Lombardi – que algumas providências possam ser realizadas em via experimental ainda antes da redacção final da nova constituição.
Foram doze as intervenções que se seguiram ao relatório do bispo Semeraro. Entre outras coisas, falou-se do contexto teológico e jurídico da reforma, da necessidade de considerar a contribuição do colégio cardinalício, do consistório e do sínodo dos bispos, da relação entre sinodalidade e colegialidade, da exigência de maior colaboração e coordenação na actividade dos dicastérios, do papel da secretaria de Estado e da formação permanente dos funcionários.
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