quinta-feira, 12 de setembro de 2019

EVANGELHO DO DIA 18 DE SETEMBRO - LUCAS 7,31-35


EVANGELHO
DO DIA 18 DE SETEMBRO
LUCAS 7,31-35
"A que posso, pois, comparar os homens desta geração? ", prosseguiu Jesus. "Com que se parecem?
São como crianças que ficam sentadas na praça e gritam umas às outras: ‘Nós lhes tocamos flauta, mas vocês não dançaram; cantamos um lamento, mas vocês não choraram’.
Pois veio João Batista, que jejua e não bebe vinho, e vocês dizem: ‘Ele tem demônio’.
Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e vocês dizem: ‘Aí está um comilão e beberrão, amigo de publicanos e "pecadores" ’.
Mas a sabedoria é comprovada por todos os seus discípulos".

REFLEXÃO
Jesus falava de conversão, partilha, amor pelo próximo. Falava do Pai, da vida Eterna, Ressurreição. Falava da liberdade e das leis, mas parece que isso tudo não adiantava. Uma multidão diz o evangelho, ouvia Jesus, seguia-o, queria comida, bebida, compreensão e acolhimento, mas sem adesão ao projeto. Influência negativa? Com certeza, esse um lado da história. Os fariseus, escribas, doutores da Lei, desarticulavam a fala e o ensinamento de Jesus.
Jesus falava de conversão porque o Reino está próximo, mas essas palavras soavam como sem sentido para eles, pois, preferiam viver uma religião que já não respondia aos anseios de ninguém sobretudo os mais pobres. Era uma geração infantil, como que crianças que brincam, que brigam, que não se entendem. Era impossível manter um diálogo, impossível igualmente integrá-los no projeto de salvação. Se vê claramente o descontentamento de Jesus com aquelas pessoas e grupos de coração incrédulo, duro, rígido ao novo que representa a pessoa do Mestre.
Será que esse evangelho nos diz alguma coisa hoje, para os nossos dias? Eu acredito que sim, pois vemos em certos momentos a mesma apatia: sofremos, choramos, falamos, pregamos, celebramos, fazemos festas, mas ainda assim vemos quem não dança, não reflete, não sente, não muda.

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