quinta-feira, 31 de julho de 2014

EVANGLEHO DESTA QUINTA FEIRA DIA 31 DE JULHO

Dia Litúrgico: Quinta-feira da 17ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Mt 13,47-53): Naquele tempo, disse Jesus ao povo: «Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que pegou peixes de todo tipo. Quando ficou cheia, os pescadores puxaram a rede para a praia, sentaram-se, recolheram os peixes bons em cestos e jogaram fora os que não prestavam. Assim acontecerá no fim do mundo: os anjos virão para separar os maus dos justos, e lançarão os maus na fornalha de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. Entendestes tudo isso?» — «Sim», responderam eles. Então Ele acrescentou: «Assim, pois, todo escriba que se torna discípulo do Reino dos Céus é como um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas». Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali.
Comentário: Rev. D. Ferran JARABO i Carbonell (Agullana, Girona, Espanha)
Recolhem em cestos o que é bom e jogam fora o que não presta
Hoje, o Evangelho constitui uma chamada vital à conversão. Jesus não nos poupa da dura realidade: «Os anjos virão para separar os maus dos justos, e lançarão os maus na fornalha de fogo» (Mt 13,49-50). E a advertência é clara! Não podemos fraquejar. 
Agora devemos optar livremente: ou buscamos a Deus e ao bem com todas as nossas forças, ou colocamos nossa vidas à beira da morte. Ou estamos com Cristo ou estamos contra Ele. Converter-se significa, nesse caso, optar totalmente por fazer parte do grupo dos justos e levar uma vida digna de filhos. Porém, temos em nosso interior a experiência do pecado: sabemos o bem que deveríamos fazer, mas fazemos o mal; como podemos dar uma verdadeira unidade às nossas vidas? Sozinhos, não podemos fazer muito. Somente se nos colocamos nas mãos de Deus podemos fazer algum bem e pertencer ao grupo dos justos.
«Por não sabermos quando virá nosso Juiz, devemos viver cada dia como se não houvesse o dia seguinte» (São Jerônimo). Essa frase é um convite a viver com intensidade e responsabilidade nossa vida cristã. Não se trata de ter medo, mas sim de viver com esperança esse tempo de graça, louvor e glória.

Cristo nos ensina o caminho para nossa própria glorificação. Cristo é o caminho, portanto, nossa salvação, nossa felicidade e tudo o que possamos imaginar passa por Ele. E se tudo o temos em Cristo, não podemos deixar de amar a Igreja que nos o apresenta e é seu corpo místico. Contra as visões puramente humanas dessa realidade é necessário que recuperemos a visão divino-espiritual: nada melhor do que Cristo e o cumprimento de sua vontade! 

quarta-feira, 30 de julho de 2014

EVANGELHO DESTA QUARTA FEIRA DIA 30 DE JULHO

Dia Litúrgico: Quarta-feira da 17ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Mt 13,44-46): Naquele tempo, Jesus disse às pessoas: «O Reino dos Céus é como um tesouro escondido num campo. Alguém o encontra, deixa-o lá bem escondido e, cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo. 
»O Reino dos Céus é também como um negociante que procura pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor, ele vai, vende todos os bens e compra aquela pérola».
Comentário: Rev. D. Enric CASES i Martín (Barcelona, Espanha)
Vai vender todos os seus bens e compra aquele campo
Hoje, Mateus põe à nossa consideração duas parábolas sobre o Reino dos Céus. O anúncio do Reino é essencial na prédica de Jesus e na esperança do povo eleito. Mas é notório que a natureza desse Reino não era entendida pela maioria. Não a entendia o sinédrio que o condenaram à morte, não a entendiam Pilatos, nem Herodes, também não a entenderam de início os próprios discípulos. Só se encontra uma compreensão como a que Jesus pede ao bom ladrão, cravado junto dele na Cruz, quando lhe diz: «Jesus, Lembra-te de mim quando estiveres no teu Reino» (Lc 23,42). Ambos tinham sido acusados como malfeitores e estavam quase a morrer; mas, por um motivo que desconhecemos, o bom ladrão reconhece Jesus como Rei de um Reino que virá depois daquela terrível morte. Só podia ser um Reino espiritual.
Jesus, na sua primeira prédica, fala do Reino como um tesouro escondido cuja descoberta causa alegria e estimula à compra do campo para poder gozar dele para sempre: «cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo» (Mt 13,44). Mas, ao mesmo tempo, alcançar o Reino requer procurá-lo com interesse e esforço, ao ponto de vender tudo o que se possui: «Ao encontrar uma de grande valor, ele vai vende todos os bens e compra aquela pérola» (Mt 13,46). «A propósito de que se diz buscai e quem busca. Encontra? Arrisco a ideia de que se trata das perolas e a pérola, pérola que adquire o que deu tudo e aceitou perder tudo» (Orígenes).
O Reino é de paz, amor justiça e liberdade. Alcançá-lo é, por um lado, dom de Deus e por outro lado, responsabilidade humana. Diante da grandeza do dom divino constatamos a imperfeição e instabilidade dos nossos esforços, que às vezes ficam destruídos pelo pecado, as guerras e a malicia que parecem insuperáveis. Não obstante, devemos ter confiança, pois o que parece impossível para o homem é possível para Deus.

terça-feira, 29 de julho de 2014

PAPA - QUE CESSEM OS CONFLITOS


Home > Audiências e Angelus > 2014-07-27 12:25:56 
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Peço-vos, com todo o coração: por favor, parem! É tempo de parar! - súplica do Papa, ao Angelus



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Há que “fazer prevalecer sempre as razões da paz, através de um diálogo paciente e corajoso”, tendo presentes “as lições da história”. Que “no centro de cada decisão não se ponham os interesses particulares, mas sim o bem comum e o respeito por cada pessoa”: esta a advertência e a exortação do Papa Francisco, neste domingo ao meio-dia, na Praça de São Pedro, evocando, depois da reza do Angelus, os 100 anos da I Grande Guerra.
Ocorre amanhã o centésimo aniversário do deflagrar da I Guerra Mundial, que causou milhões de vítimas e imensas destruições. Esse conflito, que o Papa Bento XV definiu um “massacre inútil”, desembocou, ao fim de quatro anos, numa paz que resultou mais frágil. Amanhã será um dia de luto por esta trágico evento.
O Papa fez votos de que “não se repitam os erros do passado, mas se tenham presentes – isso sim – as lições da história, fazendo sempre prevalecer as razões da paz, mediante um diálogo paciente e corajoso”.
Neste contexto, o Santo Padre evocou “três áreas de crise”, bem atuais: Médio Oriente, Iraque e Ucrânia, pedindo que todos se unem à sua oração…
para que o Senhor conceda às populações e às Autoridades daquela zona a sabedoria e a força necessárias para prosseguir com determinação no caminho da paz, enfrentando todos os contrastes com a tenacidade do diálogo e das negociações e com a força da reconciliação.
Papa Francisco pediu “que no centro de todas as decisões se coloquem não os interesses particulares, mas o bem comum e o respeito por cada pessoa”.
Recordando, em palavras improvisadas, a tragédia especialmente vivida pelas crianças, mortas ou feridas, mutiladas, que não conseguem sorrir, suplicou:
Parem, por favor, parem! É tempo de parar!

Na breve catequese que precedeu a recitação do Angelus dominical, o Santo Padre comentou o Evangelho deste domingo, em que Jesus propõe as parábolas do tesouro escondido no campo e da pérola de grande valor. “Assim é o reino de Deus: quem o encontra não tem dúvidas, sente que é isso o que procurava, o que esperava e que corresponde às suas mais autêntica aspirações”.
E é mesmo assim: quem conhece Jesus, quem o encontra pessoalmente, fica fascinado, atraído por tanta bondade, tanta verdade, tanta beleza, e tudo isso numa grande humildade e simplicidade.
Foi o que aconteceu a todos os que ficaram profundamente tocados pela leitura do Evangelho e se converteram mesmo a Jesus. Como São Francisco, que já antes era cristão, mas só “à água de rosas”… Quando o Evangelho nos faz conhecer o Jesus verdadeiro, vivo, Ele fala-nos ao coração e transforma a nossa vida. E então deixa-se tudo… Tudo adquire sentido quando se encontra este tesouro que Jesus chama o Reino de Deus, isto é, Deus que reina na nossa vida; é amor, paz e alegria em cada homem e em todos os homens. E então transparece esta alegria nova…
A alegria de ter encontrado o tesouro do Reino de Deus transparece, vê-se. O cristão não pode manter escondida a sua fé, porque transparece em cada palavra, em cada gesto, mesmo nos mais simples e quotidianos.
A concluir este breve encontro dominical com os romanos e peregrinos congregados na Praça de São Pedro, o Papa saudou todos os presentes, entre os quais de incluía um grupo de escuteiros portugueses provenientes de Gavião.

Foto do fundo: bandeiras palestinianas, neste domingo, ao Angelus, na Praça de São Pedro

PAPA VAI VISITAR SRI LANKA E FILIPINAS EM 2015

Home > Viagens apostólicas > 2014-07-29 14:04:57 
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Papa Francisco no Sri Lanka e Filipinas, de 12 a 19 de janeiro 2015. Antes, em agosto, a Coreia



No próximo mês de Janeiro, acolhendo o convite das autoridades civis e dos Bispos, o Santo Padre realizará uma viagem apostólica ao Sri Lanka, de 12 a 15, e às Filipinas, de 15 a 19 de 2015. A notícia foi hoje oficialmente divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé, que anunciou que o respectivo programa será proximamente anunciado.

Note-se que se tratará da segunda viagem asiática do Papa Francisco, após a que vai ter lugar já daqui a duas semanas, de 13 a 18 de agosto, à Coreia. Sobre esta que será a sua terceira viagem internacional (depois das que realizou ao Brasil, em julho de 2013, e à Terra Santa, em maio passado), P. Federico Lombardi presidirá a uma conferência de imprensa, na quinta-feira da próxima semana, 7 de agosto, às 11.30, ilustrando o programa da visita.

O PAPA AOS EVANGÉLICOS PENTECOSTAIS

Papa em Caserta aos evangélicos pentecostais: o Espírito Santo faz a diversidade mas também a unidade



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O Espírito Santo faz a diversidade, mas faz também a unidade na Igreja – esta a mensagem principal do Papa Francisco durante o encontro nesta segunda-feira, dia 28, na "Igreja Pentecostal da Reconciliação" em Caserta, sul da Itália, aonde foi encontrar o Pastor Giovanni Traettino, seu amigo dos tempos de Buenos Aires e que, como ele, há muitos anos trabalha em prol do ecumenismo.
Participaram do encontro cerca de 200 pessoas, na sua maioria pentecostais oriundos, principalmente, da Itália, dos EUA e da Argentina. Foi um encontro muito belo e familiar, entre o Papa Francisco e o seu amigo Pastor reunido com a sua comunidade. Comovido, Traettino saudou o Papa por entre os aplausos afetuosos dos presentes:

"Caríssimo Papa Francisco, meu amado irmão, é grande a nossa alegria por esta sua visita: uma grande e inesperada graça, impensável até há pouco tempo atrás. E poderá ver isso nos olhos das crianças, dos idosos, dos jovens e das famílias. Nós gostamos de si! (aplausos)”

“E deve saber uma coisa: também entre nós, evangélicos, temos muito afeto pela sua pessoa (aplausos) e muitos de nós, todos os dias, rezamos por si. Aliás, é muito fácil gostar de si.”

“Muitos de nós até acreditam que a sua eleição a Bispo de Roma tenha sido obra do Espírito Santo (aplausos)." 
O Pastor Traettino, que no dia 1 de junho passado participou no encontro do Papa com a Renovação Carismática no Estádio Olímpico de Roma, recordou o esforço do Santo Padre ao ir pela segunda vez a Caserta e afirmou: "Com homens como o senhor há esperança para nós cristãos!" Em seguida, falou da unidade da Igreja fundada em Jesus Cristo. Disse que o centro da nossa vida é estar na presença de Jesus e que a fé é um encontro pessoal com Ele. Por sua vez, o Papa falou da diversidade que não é divisão e recordou quem é que faz a unidade na Igreja:

"O Espírito Santo faz a diversidade na Igreja e essa diversidade é tão rica, muito bonita; mas, depois, o próprio Espírito Santo faz a unidade. E assim a Igreja é una na diversidade. E para usar uma palavra bela de um evangélico, que amo muito, é uma diversidade reconciliada pelo Espírito Santo."

A unidade – observou ainda o Papa – não é uniformidade, porque "o Espírito Santo faz duas coisas: faz a diversidade dos carismas, e depois faz a harmonia dos carismas". O ecumenismo é justamente buscar que "essa diversidade seja mais harmonizada pelo Espírito Santo e se torne unidade". O Santo Padre pediu perdão, como pastor dos católicos, pelas leis emanadas no passado contra os protestantes e de seguida, respondeu aos que ficaram surpresos pelo facto de o Papa ter ido visitar pentecostais dizendo-lhes que foi encontrar os irmãos:


"Alguém estará surpreso: 'O Papa foi visitar evangélicos!' Foi encontrar os irmãos! (aplausos). Agradeço-vos muito e peço que rezem por mim, preciso muito...para que, pelo menos, seja menos mau. Obrigado! (aplausos)." (RL/RS) RealAudioMP3 

EVANGELHO DESTE DIA 29 DE JULHO - DIA DE SANTA MARTA

Dia Litúrgico: 29 de Julho, Santa Marta
Evangelho (Lc 10,38-42): Naquele tempo, Jesus entrou num povoado, e uma mulher, de nome Marta, o recebeu em sua casa. Ela tinha uma irmã, Maria, a qual se sentou aos pés do Senhor e escutava a sua palavra. Marta, porém, estava ocupada com os muitos afazeres da casa. Ela aproximou-se e disse: «Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda pois que ela venha me ajudar!». O Senhor, porém, lhe respondeu: «Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas.No entanto, uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada».
Comentário: Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária
Hoje, também nós que estamos ocupados com muitas coisas devemos ouvir o que o Senhor nos recorda: «No entanto, uma só é necessária» (Lc 10,42): o amor, a santidade. Este é o objetivo, o horizonte que não podemos perder nunca de vista no meio de nossas ocupações cotidianas.

Porque ocupados estaremos sempre se obedecermos à indicação do Criador: «Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a!» (Gn 1,28). A Terra! O mundo: é aqui o nosso lugar de encontro com o Senhor. «Eu não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno» (Jo 17,15). Sim, o mundo é o altar para nós e para nossa entrega a Deus e aos outros.
Somos do mundo, mas não podemos ser mundanos. Muito pelo contrário, somos chamados a ser como a bela expressão de João Paulo II sacerdotes da criação, sacerdotes do nosso mundo, de um mundo que amamos apaixonadamente.
Eis aqui a questão: o mundo e a santidade, o trabalho diário e a única coisa necessária. Não são duas realidades opostas: temos que procurar a confluência de ambas. E essa confluência se produz em primeiro lugar e sobre tudo em nosso coração, que é onde se pode unir o céu e a terra. Porque no coração humano é onde pode nascer o diálogo entre o Criador e a criatura.

É necessário, portanto, a oração. «O nosso tempo é um tempo em constante movimento, que freqüentemente desemboca no ativismo, com o risco fácil de acabar fazendo por fazer. Temos que resistir a essa tentação, procurando ser antes de fazer. Recordamos a este respeito a reprovação de Jesus a Marta: «Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária (Lc 10,41-42)» (João Paulo II).
Não há oposição entre o ser e o fazer, mas sim há uma ordem de prioridade, de precedência: «Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada» (Lc 10,42). 
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sábado, 26 de julho de 2014

EVANGELHO DESTE DOMINGO DIA 27 DE JULHO





Comum 1417: O Tesouro

A Liturgia deste domingo nos convida a refletir nos valores sobre os quais fundamentamos a nossa existência.

 As leituras nos ajudam a escolher esses valores...

Na 1ª Leitura, o rei Salomão escolhe o seu tesouro:
a SABEDORIA. (1Rs 3,5.7-12)

- No início de seu reinado, o jovem rei vai a Gabaon,
  onde se achava o Tabernáculo sagrado, construído por Moisés,
  a fim de oferecer sacrifícios ao Senhor.
- Em sonho, o Senhor manifesta o seu agrado por este gesto e
  convida-o a pedir o que quisesse.
- O rei não se deixou seduzir e alienar por valores efêmeros
  (poder, riquezas, prestígio político).
  Pelo contrário, escolhe o mais importante:
  um coração "sábio" para governar seu povo com justiça e retidão.
- A ESCOLHA agradou plenamente a Deus:
E Deus lhe concedeu uma sabedoria inigualável e acrescentou ainda
outros três valores não solicitados: riqueza, glória e vida longa.      
Salomão soube escolher o melhor: SABEDORIA

* O texto queria também apresentar Salomão como o escolhido do Senhor
   e justificar a sua proverbial sabedoria.

A 2ª Leitura apresenta etapas do caminho que conduz à Salvação.
Precisamos da Sabedoria de Deus, para discernir o desígnio de Deus, que
nos "predestinou" para sermos conformes à imagem do seu Filho. (Rm 8,28-30)

No Evangelho, Jesus apresenta o seu tesouro: o REINO DE DEUS.
É a conclusão do 3º Discurso de Jesus, com as últimas três "Parábolas":
o Tesouro, a Pérola e a Rede. (Mt 13,44-52)

+ O Reino de Deus é um TESOURO escondido...
                                   uma PÉROLA que se procura...

A DESCOBERTA desse tesouro e dessa pérola provoca,
em quem os encontrou, duas atitudes: Renúncia e Alegria.

1. RENÚNCIA a tudo para adquiri-los...
    O Reino proposto por Jesus é um "tesouro" precioso
    pelo qual se renuncia a tudo e pelo qual os seguidores de Cristo
    devem estar dispostos a pagar qualquer preço.

* Desde que descobrimos Cristo, o que mudou em nossa vida?
   O que nós já renunciamos por esse tesouro?
   Onde gastamos mais tempo em nossa vida diária?
   A serviço da comunidade, em leituras sérias, na Oração,
   ou no futebol, na TV, no dinheiro, no bate-papo com os amigos?
2. ALEGRIA muito grande pelo bem encontrado...
Todo comerciante que realizou um bom negócio sente-se feliz...
mesmo tendo de se desfazer de muitos bens...
O Reino de Deus é um tesouro pelo qual compensa
a renúncia de todos os bens deste mundo.

* Demonstramos alegria e felicidade por termos achado o nosso tesouro?
   Se temos consciência desse tesouro,                    
   como podemos permanecer acabrunhados, tristes e desanimados?

+ Mas ficam ainda umas perguntas inquietantes:

Se o Reino de Deus é tão precioso,
  - Por que há tantos homens que o ignoram ou até o desprezam?
  - Por que vemos tantos males entre os bons?
  - Será que, no final, todos teremos a mesma sorte?
 
+ Na 3a Parábola, Jesus nos dá a resposta:
   O Reino de Deus é uma REDE:

A Igreja é comparada a uma rede de arrastão, lançada ao lago,
que apanha peixes de todos os tipos e qualidades...
O Pescador, depois de ter puxado lentamente a rede à terra,
recolhe os peixes, separando os bons e os maus, os aproveitáveis e os inúteis.
Recolhe os bons e joga fora os maus...
Deus não tem pressa em condenar e destruir... sabe esperar...

- Qual a nossa situação: dentro da Igreja, diante do divino Pescador?
Somos um membro vivo, atuante, útil à vida da Igreja,
ou um peixe inútil, desprezado pelo próprio Deus?
Tudo depende de nossa escolha, devemos SABER ESCOLHER...

+ E Jesus conclui o Discurso com um breve diálogo com os discípulos,
no qual afirma que o verdadeiro discípulo é aquele
que descobre o Tesouro do Reino e se compromete com ele.

Só a Sabedoria divina poderá nos iluminar para compreendê-lo e
e assim anunciar a todos com alegria a nossa descoberta.

Como Salomão, peçamos a Deus
- muita SABEDORIA... para saber escolher sempre o verdadeiro Tesouro e
- muito ENTUSIASMO... para nos pôr com alegria na sua conquista...

CANTO: Por causa de um certo Reino...


                                           Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 27.07.2014

EVANGELHO DESTE DIA 26 DE JULHO - DIA DE SÃO JOAQUIM E SANTA ANA

Dia Litúrgico: 26 de Julho: São Joaquim e Santa Ana, pais da Virgem Maria
Evangelho (Mt 13,16-17): Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: «Mas, quanto a vós, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem! Ditosos os vossos ouvidos, porque ouvem! Eu vos declaro, em verdade: muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não ouviram».
Comentário: Rev. D. Pere CAMPANYÀ i Ribó (Barcelona, Espanha)
«Bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem!»
Hoje, o Evangelho fala-nos da felicidade. O desejo de felicidade é, com certeza, universal para todos os seres humanos. Se perguntarmos a qualquer pessoa: «Queres ser feliz?», a resposta será sempre a mesma: «Sim, quero». Mas não há unanimidade na hora de dizer em que consiste a verdadeira felicidade. Jesus fala em diversas ocasiões sobre a autêntica felicidade e sobre onde a podemos encontrar. Repetindo o que o Evangelho diz hoje, Jesus afirma que a felicidade se encontra no facto de O poder ver e de ouvir a sua palavra, porque com Ele chegou o tempo definitivo (cf. Heb 1,1-2), de tal modo que, ao pôr o olhar na sua pessoa, podemos falar de um antes e de um depois.
Assim, Deus serve-se de uns elementos humanos como preparação do novo tempo: para fazer parte da nossa história, o Filho de Deus precisa de uma mãe, e esta será Maria; a Virgem também precisa de uns pais que foram Joaquim e Ana. Eles, sem o saber, serão os avós do Messias. Aplicando as palavras de S. Paulo aos Efésios (1,9-10), podem dizer: Ele nos manifestou o misterioso desígnio de sua vontade, que formara desde sempre, para realizá-lo em Cristo na plenitude dos tempos.
Com razão S. João Damasceno felicita os santos esposos com estas palavras: «Oh, matrimónio feliz de Joaquim e Ana, limpo na verdade de toda a culpa! Sereis conhecidos pelo fruto das vossas entranhas». Que felicidade para os padres que têm a sorte de ter filhos que podem admirar a sua fidelidade e agradecer o seu comportamento generoso, pelo qual receberam a sua existência humana e cristã. Mas também que felicidade para os filhos que têm a sorte de conhecer Jesus Cristo mais e melhor, por terem recebido de seus pais a formação cristã, com o exemplo de vida e de oração familiar.

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AGENDA DIOCESE

26 DE JULHO
SÁBADO - DAS 14 AS 17 HORAS - ENCONTRO REGIONAL DOS MINISTROS DA EUCARISTIA P1

sexta-feira, 25 de julho de 2014

OBRIGADO PELA CONFIANÇA MAIS UMA VEZ !


VISITA AO CIRCULO ALIANÇA - PELA SEGUNDA VEZ

Continuando as nossas visitas nos grupos (círculos do ECC) aqui em Piracicaba, ontem eu estive no GRUPO ALIANÇA.  O circulo Aliança é formado por cinco casais, na maioria jovens, e estão no primeiro temário. O tema de ontem  o primeiro encontro do livro HORA DA FAMÍLIA  ( A espiritualidade cristã na família - um casamento que deu certo) . Mesmo com o tempo molhado e frio tivemos a participação de todos os casais que se revezaram nas leituras e meditação.  Tivemos também partilha sobre o tema, orações e no final o gesto simbólico, mas perfeitamente cristão da partilha do pão. O estudo do temário HORA DA FAMÍLIA FOI PROPOSTO PARA ELES NO NOSSO PRIMEIRO ENCONTRO E AGORA ESPERAMOS QUE SIRVA TAMBÉM COMO MATERIAL DE ESTUDO DO CIRCULO . 
No momento da leitura e meditação do evangelho desta quinta feira (na forma da leitura orante da bíblia) os casais foram convidados pelo frei Alberto a entrarem no texto e contemplarem a mensagem de Jesus Cristo, mesmo com os ruídos das crianças que brincavam na sala. Afinal essa é a nossa vida, em meio a ruídos do transito, das ruas e do trabalho, como fazemos para escutar a voz do nosso pastor. Foi muito boa a experiência. 
AS CRIANÇAS, FILHOS DOS CASAIS QUE FORMAM OS CÍRCULOS DEVEM ESTAR JUNTOS PORQUE HA UM ENCONTRO ENTRE ELES E COM ISSO VAI CRESCENDO A AMIZADE E OS MESMOS VALORES. O Circulo Aliança vai marcar um próximo encontro.


Veja abaixo algumas fotos








ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIAS EM SETEMBRO DE 2015


João Paulo II e Gianna Beretta Molla padroeiros do encontro mundial programado para Filadélfia em 2015


2014-07-24 L’Osservatore Romano
Serão os santos João Paulo II e Gianna Beretta Molla os padroeiros do VIII encontro mundial das famílias, programado em Filadélfia de 22 a 27 de Setembro de 2015, comunicaram nos dias passados mediante um Twitter a arquidiocese norte-americana e a comissão organizadora que trabalha em estreito contacto com o Pontifício conselho para a família. E no domingo 20 de Julho o próprio arcebispo Charles J. Chaput relançou a notícia, celebrando a missa na catedral da cidade, dedicada aos santos Pedro e Paulo, durante a qual abençoou e expôs à veneração dos fiéis uma relíquia do Pontífice polaco, particularmente amado nessa metrópole da Pensilvânia, também porque foi o único Papa que até hoje a visitou, em 1979. Ambos os santos escolhidos — recordou o prelado na homilia — «dedicaram-se com profundidade e constância a favor da família, amparando-a com amor».

EVANGELHO DESTE DIA 25 DE JULHO - DIA DE SÃO TIAGO, APÓSTOLO

Dia Litúrgico: 25 de Julho: São Tiago, Apóstolo
Evangelho (Mt 20,20-28): A mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, aproximou-se de Jesus e prostrou-se para lhe fazer um pedido. Ele perguntou: «Que queres?». Ela respondeu: «Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda». Jesus disse: «Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber o cálice que eu vou beber?». Eles responderam: «Sim, podemos». Declarou Jesus: «Do meu cálice bebereis, mas o sentar-se à minha direita e à minha esquerda não depende de mim. É para aqueles a quem meu Pai o preparou». 

Quando os outros dez ouviram isso, ficaram zangados com os dois irmãos. Jesus, porém, chamou-os e disse: «Sabeis que os chefes das nações as dominam e os grandes fazem sentir seu poder. Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós, seja vosso escravo. Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos».
Comentário: Mons. Octavio RUIZ Arenas Secretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização (Città del Vaticano, Vaticano)
«Podes beber do cálice que eu vou beber?»
Hoje, o episódio que nos narra este fragmento do Evangelho nos põe diante a uma situação que ocorre com muita frequência nas diferentes comunidades cristãs. João e Santiago foram muito generosos ao abandonar sua casa e suas redes para seguir Jesús. Escutaram que o Senhor anuncia um Reino e que oferece a vida eterna, mas não chegam a entender ainda a nova dimensão que apresenta o Senhor e, por isso, sua mãe pedir a algo bom, mas que estão nas simples aspirações humanas: «Manda que estes dois filhos meus que se sentem, um a tua direita e outro a tua esquerda, em teu Reino» (Mt 20,21).
Igualmente, nós escutamos e seguimos o Senhor, como fizeram os primeiros discípulos de Jesus, mas não sempre chegamos entender totalmente sua mensagem e nos deixamos levar por interesses pessoais ou ambições dentro da igreja. Esquecemos que ao aceitar ao Senhor, temos que entregarmos confiança e de maneira plena a Ele, que não podemos pensar em obter a gloria sem ter aceitado a cruz.
A resposta que lhes dá Jesus pões exatamente a entonação neste aspecto: para participar de seu Reino, o que importa é aceitar beber de seu próprio «cálice» (cf. Mt 20,22), ou seja, estar dispostos a entregar nossa vida por amor a Deus e dedicarmos ao serviço de nossos irmãos, com a mesma atitude de misericórdia que teve Jesus. O Papa Francisco, em sua primeira homilia, ressaltava que para seguir a Jesus devemos caminhar com a cruz, pois «quando caminhamos sem a cruz, quando confessamos um Cristo sem cruz, não somos discípulos do Senhor».
Comentário: + Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret (Vic, Barcelona, Espanha)
Não sabeis o que estais pedindo (...) sentar-se à minha direita e à minha esquerda (...) é para aqueles a quem meu Pai o preparou
Hoje, no fragmento do Evangelho de São Mateus encontramos vários ensinamentos. Vou destacar apenas um, aquele que se refere ao absoluto domínio de Deus sobre a História: tanto a de todos os homens em seu conjunto (a humanidade), como a de todos e cada um dos grupos humanos (no caso, por exemplo, o grupo familiar dos Zebedeus), como também a de cada indivíduo. Por isto Jesus disse-lhes claramente: «Não sabeis o que estais pedindo» (Mt 20,22).
Se sentarão à direita de Jesus Cristo aqueles a quem seu Pai tenha destinado: «Mas o sentar-se à minha direita e à minha esquerda não depende de mim. É para aqueles a quem meu Pai o preparou» (Mt 20,23). Assim, tal como se escuta. Como escreve Cervantes na célebre obra Dom Quixote: «Não se move a folha na árvore, sem a vontade do Senhor». E isto é assim porque Deus é Deus. Dito de outro jeito: se não fosse assim, Deus não seria Deus. 
Na presença disso, que indiscutivelmente se sobrepõe a todo condicionamento humano, aos homens só resta, em princípio, à aceitação e a adoração (porque Deus se nos revelou como o Absoluto);a confiança e o amor enquanto caminhamos (porque Deus se revelou a nós, também, como Pai); e no final... no final, o maior e o mais definitivo: sentar-nos junto à Jesus (à sua direita ou à sua esquerda, isso é uma questão secundária, sem dúvida). 

O enigma da eleição e da predestinação divinas só se resolve, da nossa parte, com a confiança. Mais vale um miligrama de confiança depositado no coração de Deus, que todo o peso do universo pressionando sobre nosso pobre prato da balança. Na verdade, «Santiago viveu pouco tempo, pois já demonstrava uma grande fé: desprezou todas as coisas humanas e ascendeu a um patamar tão inefável, que morreu imediatamente» (São João Crisóstomo). 
Evangeli net ( acesse neste blog)

quinta-feira, 24 de julho de 2014

PALAVRA DO PAPA

Em diálogo com o cardeal Coccopalmerio - Para uma reforma espiritual

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2014-07-24 L’Osservatore Romano
«A reforma das estruturas exige a conversão pastoral» escreveu o Papa Francisco naEvangelii gaudium. Porque «as boas estruturas servem quando há uma vida que as anima, ampara e julga». 
Hoje, que o tema da reforma da Cúria romana está na ordem do dia, o cardeal Francesco Coccopalmerio propõe que se recomece por aqui: por uma autêntica «formação permanente, sobretudo de natureza espiritual – explica ao nosso jornal o presidente do Pontifício Conselho para os textos legislativos – de todos os agentes da Cúria, leigos, presbíteros e bispos».
Vossa Eminência falou do Código de direito canónico como de um texto de eclesiologia, espelho do concílio Vaticano II. Poderia explicar-nos esta afirmação?
Quando lemos o Código de direito canónico, que é formado por tantos cânones, isto é, por tantas afirmações que abrangem várias temáticas, encontramos também cânones que podemos chamar «doutrinais» e que são afirmações com conteúdo eclesiológico, relativas às pessoas na Igreja e às estruturas da Igreja. Estas afirmações simplesmente declaram algo que já existe na realidade. Evidentemente trata-se da eclesiologia do Vaticano II. Há, por conseguinte, cânones que reflectem afirmações do concílio. Um exemplo para todos poderia ser o do cânone 212, § 3, que é a afirmação da Lumen gentium no capítulo 31, na qual se afirma que os leigos, isto é, os baptizados e crismados, têm a atribuição, ou seja, a capacidade, o dever e o direito de oferecer conselhos aos pastores. Têm portanto o dever e o direito de concorrer com os pastores para o governo da Igreja. Se confrontarmos estes dois textos vê-se que são quase iguais. Neste sentido, juntando todos os outros cânones que são afirmações de eclesiologia provenientes do Vaticano II, podemos dizer que o Código é um espelho do concílio, porque o reflecte e o reafirma sob forma de cânones.

Nicola Gori

EVANGELHO DESTA QUINTA FEIRA DIA 24 DE JULHO

Dia Litúrgico: Quinta-feira da 16ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Mt 13,10-17): Naquele tempo, os discípulos aproximaram-se e disseram a Jesus: «Por que lhes falas em parábolas?». Ele respondeu: «Porque a vós foi dado conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não. Pois a quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem. Por isto eu lhes falo em parábolas: porque olhando não enxergam e ouvindo não escutam, nem entendem. Deste modo se cumpre neles a profecia de Isaías: ‘Por mais que escuteis, não entendereis, por mais que olheis, nada vereis. Pois o coração deste povo se endureceu, e eles ouviram com o ouvido indisposto. Fecharam os seus olhos, para não verem com os olhos, para não ouvirem com os ouvidos, nem entenderem com o coração, nem se converterem para que eu os pudesse curar’. 
»Felizes são vossos olhos, porque vêem, e vossos ouvidos, porque ouvem! Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que estais vendo, e não viram; desejaram ouvir o que estais ouvindo, e não ouviram».
Comentário: Rev. D. Manel MALLOL Pratginestós (Terrassa, Barcelona, Espanha)
Felizes são vossos olhos, porque veem, e vossos ouvidos, porque ouvem!
Hoje, recordamos a louvação dirigida por Jesus aos que se agrupavam junto a Ele: «ditosos vossos olhos, porque vêem, e vossos ouvidos porque ouvem!» (Mt 13,16). E nos perguntamos: As palavras de Jesus vão dirigidas também a nós, ou são somente para aqueles que o viram e o escutaram diretamente? Parece que os ditosos são eles, pois tiveram a sorte de conviver com Jesus, de permanecer física e sensivelmente ao seu lado. Enquanto que nós estaríamos entre os justos e profetas sem sermos justos, nem profetas!— que gostaríamos de ver e ouvir. 

Não esqueçamos, porém, que o Senhor se refere aos justos e profetas anteriores à sua vinda, a sua revelação: «Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que estais vendo, e não viram» (Mt 13,17). Ele chega à plenitude dos tempos, e nós estamos nessa plenitude, já estamos no tempo de Cristo, no tempo da salvação. Em verdade que não vimos Jesus com nossos olhos, mas sim o conhecemos e o conheceremos. E não escutamos a sua voz com nossos ouvidos, mas sim escutamos e escutaremos suas palavras. O conhecimento que a fé nos dá, mesmo que não seja sensível, é um autentico conhecimento, nos põe em contato com a verdade, por isso nos dá felicidade e alegria. 
Agradecemos nossa fé cristã, estejamos contentes por ela. Tentaremos que o trato com Jesus seja próximo e não distante tal como o tratava aqueles discípulos que estavam junto a Ele, que o viram e ouviram. Não vejamos Jesus indo do presente ao passado, e sim do presente ao presente, estejamos realmente no seu tempo, um tempo que não acaba. A oração falar com Deus e a Eucaristia receber nos garante esta proximidade com ele e nos faz realmente ditosos ao ver-lo com olhos e ouvidos de fé. «Recebe, pois, a imagem de Deus que perdeste por tuas más obras» (Santo Agostinho).

Evangelli net ( acesse neste blog)

quarta-feira, 23 de julho de 2014

EVAGELHO DESTE DIA 23 DE JULHO - DIA DE SANTA BRÍGIDA ( padroeira da Europa)

Dia Litúrgico: 23 de Julho: Santa Brígida, religiosa, padroeira da Europa
Evangelho (Lc 2,36-38): Naquele tempo, havia também uma profetisa chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser; era de idade avançada. Depois de ter vivido sete anos com seu marido desde a sua virgindade, ficara viúva, e agora com oitenta e quatro anos não se apartava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações. Chegando ela à mesma hora, louvava a Deus e falava de Jesus a todos aqueles que em Jerusalém esperavam a libertação.
Comentário: Rev. D. Joan Ant. MATEO i García (La Fuliola, Lleida, Espanha)
«Não se apartava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações»
Hoje, celebramos a festa de Santa Brígida. Numa quente manhã do dia 23 de Julho de 1373, em Roma, enquanto Pedro de Alavastra celebrava a Missa na sua cela, Brígida entregava a sua alma ao Senhor enquanto sussurrava: «Senhor, nas tuas mãos entrego o meu espírito», no preciso momento em que o sacerdote elevava a Hóstia Santa.
Tinha 70 anos e terminava uma vida de fidelidade aos desígnios de Deus, de modo semelhante ao da profetisa Ana, filha de Fanuel: Era «de idade avançada. Depois de ter vivido sete anos com seu marido desde a sua virgindade, ficara viúva, e agora com oitenta e quatro anos não se apartava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações» (Lc 2,36-37).

A vida de Santa Brígida é fascinante: filha, esposa, mãe de oito filhos, viúva, princesa e conselheira de reis, religiosa, fundadora... E, acima de tudo, esposa amada de Jesus que lhe confiou segredos celestiais e a imergiu no amor revelado na sua Paixão. João Paulo II incluiu-a entre as Padroeiras da Europa. Como Ana, Brígida serviu o Senhor no estado de casada e de viúva. Como Ana, estava pendente do Senhor noite e dia.

Deus manifestou-se-lhe e ela acolheu docilmente o desígnio divino na sua vida. Foi um instrumento fiel e influiu muito na renovação da Europa do seu tempo. Todo um exemplo actual para nós. Também nós esperamos que a Europa seja libertada das suas escravidões e resplandeça o seu sangue cristão. Deus conta connosco para isso. Se formos instrumentos fiéis, Ele realizará grandes obras por nosso intermédio. Escutemos a voz de Deus no silêncio e na oração. Jejuemos de tantas coisas supérfluas e vãs. Que a nossa riqueza seja o Senhor. E não percamos nunca a esperança de amar mais a Deus e de crescer na santidade.
«Bendito sejas, meu Senhor Jesus Cristo, que com o teu precioso sangue e com a tua sagrada morte, redimiste as almas e as devolveste misericordiosamente deste exílio à vida eterna» (Santa Brígida).
EVANGELI NET ( ACESSE NESTE BLOG)

terça-feira, 22 de julho de 2014

FESTA JULINA DA IGREJA DOS FRADES : SUCESSO...

...DE PREPARAÇÃO, ORGANIZAÇÃO, SENSO DE COMUNIDADE, DE PUBLICO E ALEGRIA. VEJA ALGUMAS FOTOS QUE CONSEGUI SALVAR.














NÃO IMPORTA O RESULTADO FINANCEIRO, O IMPORTANTE É O EXERCÍCIO COMUNITÁRIO QUE VIMOS NESTA FESTA.  Não gostaria de falhar na memória, mas vou tentar levantar as barracas que funcionaram : Bebida, pastel, churrasco, lanche, quentão e vinho quente, doces, milho verde, piza e cachorro quente, barracas dentro do salão como por exemplo, a barraca onde se vendia doces para crianças, a barraca do peixinho, o serviço de bar com bebida e cuscus, que diga-se de passagem é um dos melhores da cidade . Além disso tivemos vários caixas tornando mais fácil aos visitantes adquirirem os produtos. Tivemos uma participação muito grande de pessoas que vieram na missa e vieram especialmente para a festa. FOI UM SUCESSO ! dizia para mim varias pessoas que me encontravam, e eu, não poderia ser diferente, dizia que esse sucesso de 20 anos da festa junina se dá somente porque os paroquianos ajudam. MUITO OBRIGADO A TODOS PELO TRABALHO. 

COMO SER BOM BISPO SEGUNDO CARDEAL OUELLET

Em colóquio com o cardeal Ouellet - Para se tornar um bispo

2014-07-22 L’Osservatore Romano
Homem de oração, de anúncio, de testemunho. Mas sobretudo «pastor com o cheiro das ovelhas, ou seja, próximo das pessoas». Eis a figura do bispo que sobressai do ensinamento do Papa Francisco, o qual – frisou nesta entrevista ao nosso jornal o cardeal Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os bispos – não tem «a pretensão de dizer coisas novas» mas tem «o dom de esclarecer com maior força aqueles aspectos irrenunciáveis» que constituem o centro da missão episcopal.
É possível traçar um retrato do bispo segundo as indicações do Papa Francisco?
Penso certamente que sim. Aos representantes pontifícios convocados em Roma no ano passado, o Pontífice disse que não tem a pretensão de dizer coisas novas. Contudo, tem o dom de esclarecer com mais força os aspectos irrenunciáveis que, no nosso caso, constituem a identidade do bispo. Ao encontrar-se com a Congregação para os bispos, em Fevereiro passado, especificou alguns traços da figura dos bispos como testemunhas do Ressuscitado, querigmáticos, orantes e pastores. Muitas vezes o Papa Francisco recorre a imagens que surpreendem e veiculam imediatamente o seu pensamento.
Quais em particular?
Por exemplo, afirmou que o bispo deve ser pastor com o cheiro das ovelhas, ou seja, próximo das pessoas. Este é o primeiro critério indicado pelo Papa para a escolha dos candidatos ao episcopado. Além disso, não deve ter uma psicologia de «príncipe», mas ser pai e irmão, manso, misericordioso e, sobretudo, paciente. Outra característica identitária é que o bispo viva como esposo de uma Igreja, sem estar constantemente à procura de outra, de modo que possa trabalhar sem cálculos humanos em prol do povo que lhe foi confiado