quarta-feira, 30 de abril de 2014

E AS TELAS DO SALÃO FREI AUGUSTO ?

Era a pergunta que todo mundo fazia esses dias: "ONDE ESTÃO AS TELAS QUE PROTEGEM O SALÃO FREI AUGUSTO DOS DESMANDOS DAS POMBINHAS?" Sem a tela as pombinhas entram no salão e fazem a maior sujeira, mas como elas são criaturas de Deus, não podemos fazer nada além de nos proteger colocando telas de proteção. Nesta manhã  de quarta feira  dois valiosos colaboradores da paróquia devolveram a tela, ou melhor, colocaram telas novas no vão aberto. Nosso muito obrigado aos dois senhores,( de longe só sei que um deles é o Senhor Luiz, mas o outro não sei quem é, mas pretendo corrigir essa postagem dando o nome dele)  e que Deus os abençôe !
Veja as fotos






SORTEIO DA RIFA EM PROL DA PARÓQUIA


Depois de um mês esperando, e devido às festas e celebrações da Igreja, aconteceu hoje dia 30 de abril o sorteio dos prêmios da rifa que foi vendida para compra de objetos de liturgia necessários para a semana santa e as missas da Igreja dos Frades. Forma sorteados 11 prêmios e para isso Frei Alberto se reuniu com senhoras nas dependências da Sala Frei Augusto onde se procedeu o referido sorteio. Veja a seguir os premios e seus ganhadores: 

UMA SANDUICHEIRA - PARA HENRIQUETA C. FERREIRA


UM JOGO DE BANHO PARA JONAS ORTIZ


UM JGO COLORE LEITO PARA NIRIA(OU NIVIA) MORETTO


UMA BATEDEIRA PARA JONAS ORTIZ ( DUAS VEZES SORTEADO) 


UMA BICICLETA PARA MARIA IMACULADA GANDELINI


UMA ASSADEIRA PARA ZELINDA MORETTO


UMA PANELA DE ARROZ PARA PAULO G.


UM COBERTOR PARA LUIZ


UM FORNO ELETRICO PARA WLADIMIR


UM JOGO DE CAFÉ PARA MARIA APARECIDA MOURA SESSO


UM JOGO DE CINCO PEÇAS SOBREMESA PARA GIOVANY 


UM LIQUIDIFICADOR PARA PAULO LIBARDI

Frei Alberto convocou algumas senhoras da Igreja para atuarem como auditoras do evento. Veja as fotos dessa senhoras muito amadas e respeitadas da paróquia e que tanto nos ajudam:








Terminado o sorteio, Frei Alberto Pediu para Dona Clara que telefonasse para os sortudos e que agadecesse pela ajuda valiosa. TAMBÉM NÃO PODEMOS DEIXAR DE AGRADECER Á TODAS AS SENHORAS QUE NOS AJUDARAM NESSE EVENTO, E PEÇO PARA ELAS COMEÇAREM A PREPARAR AS LEMBRANCINHAS PARA A SEMANA DA FAMÍLIA. MUITO OBRIGADO À TODOS VOCES, AMADAS E RESPEITADAS SENHORAS DA COMUNIDADE. ( Frei Alberto)

FREI ALBERTO VISITA A CATEQUESE DAS QUARTAS FEIRAS


Nesta quarta feira, dando continuidade ás visitas às salas de catequese da Igreja dos Frades, Frei Alberto esteve visitando o centro de catequese e pode vivenciar um pouco desse momento de grande importância para a paróquia que é o contato com as crianças e com as catequistas. Desta vez, o Frei conseguiu visitar somente tres salas, faltando portanto mais duas que ficará para a próxima quarta feira. "Estive visitando duas turmas da primeira etapa e uma da segunda etapa. A primeira classe foi da catequista Sônia. Ela possui 12 catequizandos. A segunda classe foi da catequista Terezinha que possui sob seus cuidados também 12 catequizandos e a ultima foi a sala da Marli que possui 16 catequizandos. Em todas as visitas trabalhei com as crianças os seguintes pontos: 1) Porque elas são importantes para a Paróquia; 2) Porque a catequista é importante; 3) O que significa a pessoa da catequista para os catequizandos; 4) O que significa Jesus na vida delas. Muitas crianças participaram dando suas respostas. Também frisei a importância de se ter cuidado com o espaço, afinal, não é toda paróquia que possui um espaço tão bonito e preparado como é o nosso centro catequético". disse frei Alberto.  Em todas as visitas o frei tira a foto das catequistas que ele coloca depois no blog da catequese e aqui no Paróquia em Movimento. Veja as fotos :

CATEQUISTA SONIA -  SEGUNDA ETAPA

CATEQUISTA TEREZINHA - PRIMEIRA ETAPA

NOSSA MATRIARCA DA CATEQUESE - CATEQUISTA MARLI - PRIMEIRA ETAPA

REUNIÃO DA PASTORAL FAMILIAR


Aconteceu ontem dia 29 de abril nas dependências da Igreja dos Frades a reunião da Pastoral Familiar. Com a presença de 3 casais mais o pároco frei Alberto, a  Pastoral discutiu o provável calendário da Semana da Família 2014 que vai acontecer entre os dias 10 a 16 de agosto. Frei Alberto apresentou vários materiais como sugestão, inclusive modelos de como seriam a abertura e fechamento da semana da família bem como o terço da família e a hora santa da família. Estamos aguardando a chegada do material "A HORA DA FAMÍLIA" para darmos continuidade nas preparações desta e outras celebrações.

EVANGELLI GAUDIUM

5. O Evangelho, onde resplandece gloriosa a Cruz de Cristo, convida insistentemente à alegria.
Apenas alguns exemplos: “Alegra-te” é a saudação do anjo a Maria (Lc 1, 28). A visita de Maria a
Isabel faz com que João salte de alegria no ventre de sua mãe (cf. Lc 1, 41). No seu cântico, Maria
proclama: “O meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador” (Lc 1, 47). E, quando Jesus começa
o seu ministério, João exclama: “Esta é a minha alegria! E tornou-se completa!” (Jo 3, 29). O próprio
Jesus “estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo” (Lc 10, 21). A sua mensagem é
fonte de alegria: “Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa
alegria seja completa” (Jo 15, 11). A nossa alegria cristã brota da fonte do seu coração transbordante.
Ele promete aos seus discípulos: “Vós haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há-de
converter-se em alegria” (Jo 16, 20). E insiste: “Eu hei-de ver-vos de novo! Então, o vosso coração
há-de alegrar-se e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria” (Jo 16, 22). Depois, ao verem-No
ressuscitado, “encheram-se de alegria” (Jo 20, 20). O livro dos Actos dos Apóstolos conta que, na
primitiva comunidade, “tomavam o alimento com alegria” (2, 46). Por onde passaram os discípulos,
“houve grande alegria” (8, 8); e eles, no meio da perseguição, “estavam cheios de alegria” (13,
52). Um eunuco, recém-baptizado, “seguiu o seu caminho cheio de alegria” (8, 39); e o carcereiro
“entregou-se, com a família, à alegria de ter acreditado em Deus” (16, 34). Porque não havemos
de entrar, também nós, nesta torrente de alegria?

EVANGELHO DO DIA 30 DE ABRIL

Dia Litúrgico: Quarta-feira da 2ª semana da Páscoa
Evangelho (Jo 3,16-21): De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem crê nele não será condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus. Ora, o julgamento consiste nisto: a luz veio ao mundo, mas as pessoas amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Pois todo o que pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. Mas quem pratica a verdade se aproxima da luz, para que suas ações sejam manifestadas, já que são praticadas em Deus.
Comentário: Fr. Damien LIN Yuanheng (Singapore, Singapura)
A luz veio ao mundo
Hoje, diante de opiniões que sugere a vida moderna, pode parecer que a verdade já não existe a verdade sobre Deus, a verdade sobre os temas relativos ao gênero humano, a verdade sobre o matrimônio, as verdades morais e, por último, a verdade sobre mim mesmo.
A passagem do Evangelho de hoje identifica a Jesus Cristo como «o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14,6). Sem Jesus só encontramos desolação, falsidade e morte. Só há um caminho, e só um que leve ao céu, que se chama Jesus Cristo.
Cristo não é uma opinião a mais. Jesus Cristo é a autêntica Verdade. Negar a verdade é como insistir em fechar os olhos diante da luz do Sol. Você goste ou não, o Sol sempre estará aí; mas o infeliz escolheu livremente fechar seus olhos diante do Sol da verdade. De igual forma, muitos se consomem em suas carreiras com uma tremenda força de vontade e exigem empregar todo seu potencial, esquecendo que tão somente podem alcançar a verdade sobre si, caminhando junto a Jesus Cristo.
Por outro lado, segundo Bento XVI, «cada um encontra seu próprio bem assumindo o projeto que Deus tem sobre ele, para realizá-lo plenamente: no entanto, encontra em tal projeto sua verdade e, aceitando esta verdade, se faz livre (cf. Jo 8,32)» (Encíclica "Caritas in Veritate"). A verdade de cada um é uma chamada a converter-se no filho ou na filha de Deus na Casa Celestial: «Porque esta é a vontade de Deus: tua santificação» (1Tes 4,3). Deus quer filhos e filhas livres, não escravos.

Em realidade, o “eu” perfeito é um projeto comum entre Deus e eu. Quando buscamos a santidade, começamos a mostrar a verdade de Deus em nossas vidas. O Papa disse de uma forma muito bonita: «Cada santo é como um raio de luz que sai da Palavra de Deus» (Exortação apostólica "Verbum Domini").

Evangelii.net (acesse neste blog)

terça-feira, 29 de abril de 2014

EVANGELHO DO DIA 29 DE ABRIL

Dia Litúrgico: Terça-feira da 2ª semana da Páscoa
Evangelho (Jo 3,7-15): «Não te admires do que eu te disse: É necessário para vós nascer do alto. O vento sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim é também todo aquele que nasceu do Espírito». Nicodemos, então, perguntou: «Como pode isso acontecer?». Jesus respondeu: «Tu és o mestre de Israel e não conheces estas coisas? Em verdade, em verdade, te digo: nós falamos do que conhecemos e damos testemunho do que vimos, mas vós não aceitais o nosso testemunho. Se não acreditais quando vos falo das coisas da terra, como ireis crer quando eu vos falar das coisas do céu? Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu: o Filho do Homem. “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também será levantado o Filho do Homem, a fim de que todo o que nele crer tenha vida eterna».
Comentário: Rev. D. Xavier SOBREVÍA i Vidal (Castelldefels, Espanha)
É necessário para vós nascer do alto
Hoje, Jesus nos expõe a dificuldade de prevenir e conhecer a ação do Espírito Santo: de fato, «sopra onde quer» (Jo 3,8). Isto relaciona-o com o testemunho que Ele mesmo está dando e com a necessidade de nascer do alto. «É necessário para vós nascer» (Jo 3,7), diz o Senhor com claridade, é necessária uma nova vida para poder entrar na vida eterna. Não é suficiente com um ir puxando para chegar ao Reino dos Céus, é necessária uma vida nova regenerada pela ação do Espírito de Deus. A nossa vida profissional, familiar, esportiva, cultural, lúdica e, sobretudo, de piedade tem que ser transformada pelo sentido cristão e pela ação de Deus. Tudo, transversalmente, tem que ser impregnado pelo seu Espírito. Nada, absolutamente, nada deveria ficar fora da renovação que Deus realiza em nós com o seu Espírito. Uma transformação que tem Jesus Cristo como catalisador. Ele, que antes tinha que ser elevado na Cruz e que também tinha que ressuscitar, é quem pode fazer com que o Espírito de Deus nos seja enviado. Ele que tem vindo do alto. Ele que tem mostrado com muitos milagres o seu poder e a sua bondade. Ele que em tudo faz a vontade do Pai. Ele que tem sofrido até derramar a última gota de sangue por nós. Graças ao Espírito que nos enviará, nós «podemos subir ao Reino dos Céus, por Ele obtemos a adoção filial, por Ele se nos dá a confiança de nomear Deus com o nome de “Pai”, a participação da graça de Cristo e o direito a participar da gloria eterna» (São Basílio Magno).

Façamos que a ação do Espírito tenha acolhimento em nós, escutemos-lhe e, apliquemos as suas inspirações para que cada um seja –no seu lugar habitual- um bom exemplo elevado que irradie a Luz de Cristo.

Evangelli.net (acesse neste blog)

EVANGELLI GAUDIUM

1. Alegria que se renova e comunica
2. O grande risco do mundo actual, com sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma
tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de
prazeres superficiais, da consciência isolada. Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses,
deixa de haver espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus,
já não se goza da doce alegria do seu amor, nem fervilha o entusiasmo de fazer o bem. Este é um
risco, certo e permanente, que correm também os crentes. Muitos caem nele, transformando-se
em pessoas ressentidas, queixosas, sem vida. Esta não é a escolha duma vida digna e plena, este
não é o desígnio que Deus tem para nós, esta não é a vida no Espírito que jorra do coração de
Cristo ressuscitado.
3. Convido todo o cristão, em qualquer lugar e situação que se encontre, a renovar hoje mesmo o
seu encontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos, a tomar a decisão de se deixar encontrar
por Ele, de O procurar dia a dia sem cessar. Não há motivo para alguém poder pensar que este
convite não lhe diz respeito, já que “da alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído”. Quem
arrisca, o Senhor não o desilude; e, quando alguém dá um pequeno passo em direcção a Jesus,
descobre que Ele já aguardava de braços abertos a sua chegada. Este é o momento para dizer a
Jesus Cristo: “Senhor, deixei-me enganar, de mil maneiras fugi do vosso amor, mas aqui estou
novamente para renovar a minha aliança convosco. Preciso de Vós. Resgatai-me de novo, Senhor;
aceitai-me mais uma vez nos vossos braços redentores”. Como nos faz bem voltar para Ele, quando
nos perdemos! Insisto uma vez mais: Deus nunca Se cansa de perdoar, somos nós que nos
cansamos de pedir a sua misericórdia. Aquele que nos convidou a perdoar “setenta vezes sete”
(Mt 18, 22) dá-nos o exemplo: Ele perdoa setenta vezes sete. Volta uma vez e outra a carregar-nos
aos seus ombros. Ninguém nos pode tirar a dignidade que este amor infinito e inabalável nos confere.
Ele permite-nos levantar a cabeça e recomeçar, com uma ternura que nunca nos defrauda
e sempre nos pode restituir a alegria. Não fujamos da ressurreição de Jesus; nunca nos demos
por mortos, suceda o que suceder. Que nada possa mais do que a sua vida que nos impele para
diante!
4. Os livros do Antigo Testamento preanunciaram a alegria da salvação, que havia de tornar-se
superabundante nos tempos messiânicos. O profeta Isaías dirige-se ao Messias esperado, saudando-
O com regozijo: “Multiplicaste a alegria, aumentaste o júbilo” (9, 2). E anima os habitantes
de Sião a recebê-Lo com cânticos: “Exultai de alegria!» (12, 6). A quem já O avistara no
horizonte, o profeta convida-o a tornar-se mensageiro para os outros: «Sobe a um alto monte,
2
arauto de Sião! Grita com voz forte, arauto de Jerusalém” (40, 9). A criação inteira participa nesta
alegria da salvação: “Cantai, ó céus! Exulta de alegria, ó terra! Rompei em exclamações, ó
montes! Na verdade, o Senhor consola o seu povo e se compadece dos desamparados” (49, 13).
Zacarias, vendo o dia do Senhor, convida a vitoriar o Rei que chega “humilde, montado num
jumento”: “Exulta de alegria, filha de Sião! Solta gritos de júbilo, filha de Jerusalém! Eis
que o teu rei vem a ti. Ele é justo e vitorioso” (9, 9). Mas o convite mais tocante talvez seja
o do profeta Sofonias, que nos mostra o próprio Deus como um centro irradiante de festa e
de alegria, que quer comunicar ao seu povo este júbilo salvífico. Enche-me de vida reler este
texto: “O Senhor, teu Deus, está no meio de ti como poderoso salvador! Ele exulta de alegria
por tua causa, pelo seu amor te renovará. Ele dança e grita de alegria por tua causa” (3, 17).
É a alegria que se vive no meio das pequenas coisas da vida quotidiana, como resposta ao amoroso
convite de Deus nosso Pai: «Meu filho, se tens com quê, trata-te bem (...). Não te prives da felicidade
presente” (Sir 14, 11.14). Quanta ternura paterna se vislumbra por detrás destas palavras!

segunda-feira, 28 de abril de 2014

EVANGELII GAUDIUM

Cidade do Vaticano (RV) - Segue, na íntegra, a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium do Papa
Francisco.
AO EPISCOPADO, AO CLERO
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
E AOS FIÉIS LEIGOS
SOBRE O ANÚNCIO DO EVANGELHO
NO MUNDO ATUAL
1. A ALEGRIA DO EVANGELHO enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com
Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior,
do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria. Quero, com esta Exortação, dirigirme
aos fiéis cristãos a fim de os convidar para uma nova etapa evangelizadora marcada por esta
alegria e indicar caminhos para o percurso da Igreja nos próximos anos.

EVANGELHO DO DIA 28 DE ABRIL

Dia Litúrgico: Segunda-feira da 2ª semana da Páscoa
Evangelho (Jn 3,1-8): Havia alguém dentre os fariseus, chamado Nicodemos, um dos chefes dos judeus. À noite, ele foi se encontrar com Jesus e lhe disse: «Rabi, sabemos que vieste como mestre da parte de Deus, pois ninguém é capaz de fazer os sinais que tu fazes, se Deus não está com ele». Jesus respondeu: «Em verdade, em verdade, te digo: se alguém não nascer do alto, não poderá ver o Reino de Deus!».
Nicodemos perguntou: «Como pode alguém nascer, se já é velho? Ele poderá entrar uma segunda vez no ventre de sua mãe para nascer?». Jesus respondeu: «Em verdade, em verdade, te digo: se alguém não nascer da água e do Espírito, não poderá entrar no Reino de Deus. O que nasceu da carne é carne; o que nasceu do Espírito é espírito. Não te admires do que eu te disse: É necessário para vós nascer do alto. O vento sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. “Assim é também todo aquele que nasceu do Espírito».
Comentário: Fray Josep Mª MASSANA i Mola OFM (Barcelona, Espanha)
Se alguém não nascer do alto, não poderá ver o Reino de Deus!
Hoje, um «magistrado judeu» (Jo 3,1) vai ao encontro de Jesus. O Evangelho diz que o faz de noite: os que diriam os seus colegas se soubessem deste fato? Nesta instrução de Jesus encontramos uma catequese batismal, que seguramente circulava na comunidade do Evangelista.
Há alguns dias atrás celebramos a Vigília Pascal. Uma parte integrante desta vigília era a celebração do Batismo, que é a Páscoa, a passagem da morte para a vida. A bênção solene da água e a renovação das promessas foram momentos chave naquela noite santa.
No ritual do batismo faz-se uma imersão na água (símbolo da morte) e uma saída da mesma água (imagem da nova vida). É se submergido juntamente com o pecado e emerge-se depois renovado. Isto é o que Jesus denomina como «nascer do alto» ou «nascer de novo» (cf. Jo 3,3). Isto é “nascer da água”, “nascer do Espírito” ou “do sopro do vento...”.
Água e Espírito são os símbolos usados por Jesus. Ambos exprimem a ação do Espírito Santo que purifica e dá vida, limpa e anima, sacia a sede e faz respirar, suaviza e fala. Água e Espírito realizam uma única operação.
Por outro lado, Jesus fala também da oposição entre carne e Espírito: «O que nasceu da carne é carne; o que nasceu do Espírito é espírito» (Jo 3,6). O homem carnal nasce humanamente quando se dá a sua concepção na Terra. Mas o homem espiritual morre para o que é puramente carnal e nasce espiritualmente através do Batismo, que é nascer de novo e do alto. Há uma bela frase de São Paulo que poderia ser o nosso tema de reflexão e ação, sobretudo neste tempo pascal: «Ou ignorais que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte? Pelo Batismo fomos, pois, sepultados com Ele na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também nós caminhemos numa vida nova» (Rm 6,3-4).

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domingo, 27 de abril de 2014

A FESTA DA IVINA MISERICÓRDIA


2014-04-27 Rádio Vaticana

Rio de Janeiro (RV) - Neste domingo, dia 27 de abril, celebramos a festa da Divina Misericórdia, instituída pelo Papa João Paulo II, em 30 de abril de 2000, por ocasião da canonização da Irmã Maria Faustina Kowaslka, religiosa polonesa, nascida em 1905 e falecida em 1938.
Essa freira da Congregação de Nossa Senhora da Misericórdia escreveu muitas anotações em cadernos que reunidos em um só volume formam o conhecido Diário da Irmã Faustina ou o Diário: a Misericórdia Divina na minha alma, publicado, no Brasil, pelos Padres Marianos, de Curitiba, PR, com 520 páginas, incluindo o prefácio, a introdução, as notas finais, o índice e as fotos coloridas referentes à vida da Santa.
Importa, pois, nesta data conhecermos, ainda que de passagem, tão importante devoção que, embora provenha de uma revelação particular, ou seja, daquele tipo de revelação que o fiel católico pode aderir com sua fé humana (e não sobrenatural, como deve fazer com as verdades da revelação oficial da Igreja encerrada com os Apóstolos, cf. Catecismo da Igreja Católica n. 67), traz ricas lições aos homens e mulheres do nosso tempo tão marcado pelo descaso para com o próximo ou pela descrença na justiça humana.Aqui alguém poderia perguntar: se temos essa admoestação a respeito das revelações particulares, por que fundar-se em uma delas? – Responde-nos o estudioso Pe. Dr. Achylle A. Rubin, religioso palotino, em sua obra Eterna é a sua misericórdia (Cascavel: Alicerce, 2003, p. 16-19).Ele diz que o “Culto e devoção à divina misericórdia, estimulado por uma revelação particular, feita a Santa Faustina, teve uma repercussão muito grande em todo o mundo católico, o que deu apoio a que o Magistério da Igreja se pronunciasse a favor” (...). Além disso, assevera Pe. Achylle, que muito mais importante é “dar-nos conta que essa realidade está amplamente revelada ao correr de toda a Bíblia, e a teologia sempre a inseriu em suas reflexões, de tal sorte que, além de constar como revelação pública, ela foi proclamada novamente e feita objeto de devoção e culto, graças à insistência de uma revelação particular”.Sim, o Papa João Paulo II “publicou sobre o assunto a encíclica Dives in misericórdia, rico em Misericórdia, exclusivamente fundada nas Escrituras e nas conclusões universalmente reconhecidas da teologia. Verdade é que não foram de pouca importância as influências exercidas sobre o Papa pelas revelações de Santa Faustina, como também as que vieram da parte da devoção, amplamente divulgada entre os fiéis de todo o mundo”.“Isto posto – continua o Pe. Achylle –, alguém pode ater-se, tanto para a devoção pessoal, como para a pregação, ao conselho de São João da Cruz. Adverte-nos ele que as revelações particulares que correspondem com as verdades já contidas na fé de toda a Igreja, nós as aceitemos, não por serem reveladas a um particular, mas por pertencerem já à mesma fé de toda a Igreja” (São João da Cruz, OO.CC., Ed. Vozes. Petrópolis, 1996, p. 309).Também Dom Estevão Bettencourt, OSB, experiente teólogo brasileiro do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro e grande batalhador em nossa Arquidiocese, anota que “a Igreja não pode impor à crença dos fiéis nem o presumido fato de uma aparição nem o teor da respectiva mensagem, de modo que se alguém não quer crer nas aparições de Lourdes, não está incidindo em heresia. É o que o Papa Bento XIV (1740-1758) declarou explicitamente: ‘A aprovação dada pela Igreja a uma revelação privada não é outra coisa senão a permissão outorgada, após atento exame, para tornar conhecida essa revelação em vista da instrução e do bem dos fiéis. A tais revelações, mesmo que aprovadas pela Igreja, pode-se deixar de dar o assentimento..., desde que isto se faça por boas razões e sem a intenção de menosprezo’ (De Servorum Dei Beatificatione II 32,11)” (Teologia Fundamental. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2013, p. 144-145).Feita essa esclarecedora catequese, passemos a alguns dos principais traços das revelações à Santa Faustina Kowaslka, conforme consta do seu Diário. São eles: o quadro de Jesus Misericordioso, sua Festa, o terço e a hora da Misericórdia bem como o seu culto a ser difundido.O quadro com a pintura de Jesus misericordioso aparece nos escritos de Santa Faustina do seguinte modo: “À noite, quando me encontrava na minha cela, vi Nosso Senhor vestido de branco. Uma das mãos erguidas para a bênção, e a outra tocava-Lhe a túnica, sobre o peito. Da túnica entreaberta sobre o peito saiam dois grandes raios, um vermelho e o outro pálido. (...) Logo depois, Jesus me disse: Pinta uma imagem de acordo com o modelo que estás vendo com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós” (Diário 47). Quero que essa Imagem (...) seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário 49).E veio a explicação: “o raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas. (...) Feliz aquele que viver à sua sombra” (Diário 299). Disse ainda o Senhor, segundo Santa Faustina, que por meio desse sinal concederia “muitas graças às almas; que toda alma tenha, por isso, acesso a ele” (Diário 570). Depois repete que dará “muitas graças às almas. Ela [a alma] deve lembrar as exigências da Minha misericórdia, porque mesmo a fé mais forte de nada serve sem as obras” (Diário 742).Outro ponto lembrado pela Santa polonesa, em vários trechos dos seus escritos, é a festa em honra da Divina Misericórdia a ser celebrada no primeiro domingo depois da Páscoa com a bênção da estampa de Jesus misericordioso pintada com pincel. Tal festa deseja mostrar a estrita união que existe entre o mistério pascal da Redenção e o mistério da Misericórdia de Deus, conforme comentário de Ir. Elzbieta Siepak no Diário: a misericórdia divina em minha vida. Curitiba: Congregação dos Padres Marianos, 1995, p. 11.Esta festa deve ser, pelas palavras de Cristo à religiosa polonesa, “um refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores” (Diário 699), pois “as almas se perdem, apesar da Minha amarga Paixão. Nesse dia, da Festa da Divina Misericórdia, as almas alcançarão o perdão de suas faltas e dos castigos, pois “estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. (...) Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate” (Diário 699).Ir. Elzbieta faz questão de comentar, todavia, que essa promessa do Senhor não vem como um passe de mágica. “Para aproveitar esse dom é preciso cumprir as condições da devoção à Misericórdia Divina: o amor para com o próximo e encontrar-se em estado de graça santificante (após a confissão) dignamente recebendo a Sagrada Comunhão” (Diário: a misericórdia divina em minha vida, p. 11).O terço da Misericórdia Divina é mais uma devoção dessa espiritualidade anunciada em setembro de 1935, como oração de reparação pelos pecados dos homens. Quem recita esse terço aproxima a humanidade inteira do Senhor e é envolvido pela Divina Misericórdia, especialmente na hora de sua morte (cf. Diário 754 e 920).A hora da Misericórdia é outra devoção anunciada em outubro de 1937, em Cracóvia: pede-se para venerar a Hora da morte de Cristo na Cruz com as seguintes palavras: “Todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar na Minha misericórdia, adorando-A e glorificando-A. Implora a onipotência dela em favor do mundo inteiro, especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento [a misericórdia] foi largamente aberta para toda a alma” (Diário 1572).Não basta, contudo, amar a Deus sem amar ao próximo, como ensina São João (cf. 1Jo 4,40), daí Santa Faustina recordar da inspiração: “Deves mostrar-te misericordiosa com os outros, sempre e em qualquer lugar. Tu não podes te omitir, desculpar-te ou justificar-te” (Diário 742). Sobre esse ponto muito importa o comentário da Irmã Elzbieta Siepak: “A divulgação do culto da Misericórdia Divina não exige necessariamente muitas palavras, mas sempre uma atitude cristã, de confiança em Deus, tornando-se cada vez mais misericordioso. O exemplo deste apostolado foi-nos dado pela Irmã Faustina durante toda a sua vida” (Diário: a misericórdia divina em minha vida, p. 12).Em Roma, na Via Santo Espírito, há uma Igreja, ao lado da Casa Generalícia da Companhia de Jesus, em que se tem uma especial devoção a Divina Misericórdia por expresso desejo do Santo João Paulo II. Ele, pessoalmente, presidiu a missa muitas vezes nesta Igreja. Quero me unir ao novo Santo, poderoso intercessor junto de Deus, amigo da juventude, promotor das vocações sacerdotais, homem da misericórdia e pregoeiro da paz, para agradecer a sua escolha, apesar de minhas indignidades, para o serviço ao episcopado há 17 anos.Neste belo Domingo da Misericórdia, dia da canonização de dois Papas, é oportuno que nos lembremos da exortação do Senhor Jesus no Sermão da Montanha e a pratiquemos em nosso dia a dia: “Bem-aventurados os misericordiosos porque encontrarão misericórdia” (Mt 5,7).Orani João, Cardeal Tempesta, O.Cist.Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

CRISMA NA COMUNIDADE SÃO FRANCISCO E SANTA CLARA


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DOM FERNANDO ESTEVE HOJE NA NOSSA PARÓQUIA celebrando o sacramento do crisma na comunidade São Francisco e Santa Clara ( Lar Franciscano) . Foram crismados 15 jovens preparados pelas catequistas Marli e Meire e mais dois jovens da Igreja dos Frades. Na homilia Dom Fernando exortou os jovens a serem verdadeiros cristãos à luz do evangelho deste domingo dia 27 de abril. Eu, Frei Alberto, estive presente como pároco e confesso que fiquei admirado e feliz por ver os jovens também felizes, afinal, a visita do bispo é sempre uma visita esperada e que traz esperanças para as comunidades. Parabéns aos jovens  Ana, Alexandra, Caio, Giovana, Gabriela, Imaray, Jéssica, Nayara, Ariana, Célia, Lucimara, Henrique, Juliana, Moisés, Tainara, André e Luiz Guilherme pela perseverança e esperamos contar com eles na comunidade que deve estar sempre aberta para que ali seja uma extensão de suas casas. Muito obrigado aos catequistas.VEJA ABAIXO ALGUMAS FOTOS