sexta-feira, 31 de outubro de 2014

EVANGELHO DESTA SEXTA FEIRA DIA 31 DE OUTUBRO

Dia Litúrgico: Sexta-feira da 30ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Lc 14,1-6): Num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. Estes o observavam. Em frente de Jesus estava um homem que sofria de hidropisia. Tomando a palavra, Jesus disse aos doutores da Lei e aos fariseus: «Em dia de sábado, é permitido curar ou não?» Eles ficaram em silêncio. Então Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e o despediu. Depois lhes disse: «Se algum de vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo daí, mesmo em dia de sábado?» E eles não foram capazes de responder a isso.
Comentário: Rvdo. D. Manuel COCIÑA Abella (Madrid, Espanha)
Em dia de sábado, é permitido curar ou não?
Hoje fixamos nossa atenção na pergunta aguçada que Jesus faz aos fariseus: «Em dia de sábado, é permitido curar ou não?» (Lc 14,3), e na significativa anotação que faz são Lucas: «E eles não foram capazes de responder a isso» (Lc 14,4).
São muitos os episódios evangélicos nos quais o Senhor joga na cara dos fariseus sua hipocrisia. É notável o empenho de Deus em nos deixar claro até que ponto lhe desagrada esse pecado –a falsa aparência, o engano vaidoso-, que situa-se nas antípodas daquele elogio de Cristo a Natanael: «Aí está um verdadeiro israelita, em quem não há falsidade» (Jo 1,47). Deus ama a simplicidade de coração, a ingenuidade do espírito e, pelo contrário, rechaça energicamente o que é emaranhado, o olhar vago, a dupla moral, a hipocrisia.
O significativo da pergunta do Senhor e da resposta silenciosa dos fariseus, é a má consciência que estes, no fundo, tinham. Diante jazia um doente que buscava sua cura por Jesus. O cumprimento da Lei judaica –mera atenção à letra com desprezo ao espírito- e a fátua presunção de sua conduta honorável os leva a escandalizar-se ante a atitude de Cristo que, levado pelo seu coração misericordioso, não se deixa amarrar pelo formalismo de uma lei, e quer devolver a saúde a quem carecia dela.

Os fariseus se dão conta de que sua conduta hipócrita não é justificável e, por isso, calam. Nesta parte resplandece uma clara lição: a necessidade de entender que a santidade é seguimento de Cristo –até o enamorar-se plenamente- e não frio cumprimento legal de uns preceitos. Os mandamentos são santos porque procedem diretamente da Sabedoria infinita de Deus, mas que é possível vive-los de uma maneira legalista e vazia, e então se dá a incongruência –autêntico sarcasmo- de pretender seguir a Deus para terminar indo atrás de nós mesmo.
Deixemos que a encantadora simplicidade da Virgem Maria se imponha nas nossas vidas. 

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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

COMBATER O MAL COM AS ARMAS DO BEM

O diabo não é um mito e deve ser combatido com a arma da verdade – o Papa em Santa Marta



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O diabo não é um mito e deve ser combatido com a arma da verdade – esta a mensagem principal do Papa Francisco na homilia da Missa de quinta-feira, dia 30 de outubro celebrada na Capela da Casa de Santa Marta.
Partindo da Carta de S. Paulo aos Efésios, proposta pela liturgia do dia, o Santo Padre reafirmou que o diabo existe e que devemos lutar contra ele com a armadura da verdade:

“De quem me devo defender? O que devo fazer? Revestir-me da armadura de Deus, diz-nos S. Paulo, isto é aquilo que é de Deus defende-nos, para resistir às insídias do diabo. É claro? Claro. Não se pode pensar numa vida espiritual, a uma vida cristã, sem resistir às tentações, sem lutar contra o diabo, sem vestir esta armadura de Deus, que nos dá força e nos defende.”

“ Mas a esta geração – e a tantas outras – fizeram acreditar que o diabo fosse um mito, uma figura, uma ideia, a ideia do mal. Mas o diabo existe e nós devemos lutar contra ele. Di-lo Paulo, não o digo eu! A Palavra de Deus di-lo. Mas nós não estamos tão convencidos. E depois Paulo diz como é esta armadura de Deus, quais são as diversas armaduras, que fazem esta grande armadura de Deus. E ele diz: ‘Estai firmes, portanto, estai firmes, cingindo os vossos rins com a verdade. Esta é uma armadura de Deus: a verdade.”

Num texto pleno de uma linguagem militar, S. Paulo reforça a ideia de que para se ser cristão é necessário trabalhar continuamente pela justiça com a força da fé – sublinhou o Papa Francisco que concluiu a sua homilia exortando os cristãos a não perderem a coragem e a viverem na verdade uma vida que é uma luta, mas é uma luta belíssima:

“A vida é uma milícia. A vida cristã é uma luta, uma luta belíssima, porque quando o Senhor vence em cada passo da nossa vida, dá-nos uma alegria, uma felicidade grande: aquela alegria que o Senhor fez vencer em nós com a sua gratuidade de salvação. Mas sim, todos somos um pouco preguiçosos, na luta, e deixamo-nos levar por paixões e por algumas tentações. É porque somos pecadores, todos! Mas não vos desencorajeis. Coragem e força, porque o Senhor está connosco.” (RS) RealAudioMP3 

PAPA FALA SOBRE A IGREJA

Papa: "A Igreja somos todos nós. Quem é pecador, levante a mão!"

2014-10-29 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Nesta quarta-feira de outono romano, o Papa Francisco foi à Praça São Pedro receber os fiéis e turistas que o aguardavam para a audiência pública semanal. Atendendo, como sempre, às expectativas dos presentes, o Pontífice deu a volta na Praça com o papamóvel cumprimentando e sorrindo a todos, retribuindo o carinho e o entusiasmo da multidão.
Em sua catequese, Francisco explicou que a Igreja compõe-se de uma realidade espiritual e de uma realidade visível. Com efeito, edificada pelo Espírito Santo como Corpo de Cristo, a Igreja é visível, por exemplo, nas estruturas e pessoas que guiam as nossas comunidades. Ao citar aqui as pessoas que guiam a Igreja, não quero dizer que a sua realidade visível se limite ao Papa, aos bispos, aos sacerdotes, às pessoas consagradas; é formada por todos os baptizados que seguem e imitam Jesus, indo ao encontro dos que sofrem ou estão abandonados para lhes dar alívio, conforto e paz. Todos formam a realidade visível da Igreja. “Como podemos entender a relação entre a realidade espiritual da Igreja e a visível?”, perguntou.
Antes de tudo, quando falamos da realidade visível, não devemos pensar apenas no Papa, nos Bispos, nos padres, nas freiras e nas pessoas consagradas. Ela abriga também muitos irmãos e irmãs batizados que no mundo crêem, esperam e amam e que em nome de Jesus, se aproximam dos mais sofredores e últimos para lhes oferecer alívio, conforto e paz. Assim, é difícil compreender toda a dimensão da Igreja visível, já que não podemos medir o bem que ela faz".
Improvisando, Francisco que é difícil também calcular as obras de amor, a infidelidade nas famílias, o trabalho cotidiano dos pais ao transmitir a fé aos filhos, o sofrimento dos doentes... “Como conhecer todas as maravilhas que, por meio de nós, Cristo consegue atuar no coração e na vida das pessoas?”, questionou.
O Bispo de Roma continuou afirmando que o único modo que existe para compreender a relação entre a realidade visível e a espiritual da Igreja é olhar para Cristo.
Assim como em Cristo, a natureza humana completa plenamente a divina, e se põe ao seu serviço, o mesmo acontece na Igreja: a Igreja também é um mistério no qual aquilo que não se vê é mais importante do que se vê e pode ser reconhecido somente com os olhos da fé”.
No caso da Igreja, no entanto, como a realidade visível pode se colocar a serviço da espiritual?”, perguntou o Papa, mais uma vez. E a resposta está mais uma vez em Cristo, que é o modelo da Igreja e de todos nós. Podemos compreender lendo o Evangelho de Lucas, que narra a primeira pregação de Jesus na sinagoga de Nazaré. O trecho mostra que lhe foi dado o Espírito do Senhor que estava sobre Ele e lhe conferiu a unção para uma obra de libertação, de luz e de misericórdia.
Consequentemente, disse o Papa, “assim como Jesus se serviu da sua humanidade para anunciar e realizar o desígnio divino da redenção, assim também a Igreja, através da sua realidade visível, dos sacramentos e do seu testemunho, é chamada a aproximar-se de todo o ser humano começando por quem é pobre, por quem sofre e por quem vive marginalizado, para continuar a fazer sentir a todos o olhar compassivo e misericordioso de Jesus”.
Concluindo sua reflexão, Francisco admitiu que muitas vezes, a Igreja faz experiência de sua fragilidade e de seus limites: “Isto nos causa um profundo desgosto, principalmente quando damos o mau exemplo e nos tornamos motivo de escândalo. Todos somos pecadores – acrescentou – todos somos pecadores”. O Papa pediu a quem não fosse pecador que levantasse a mão, e nenhum dos presentes na Praça o fez.
O Papa insistiu no conceito que “falar mal dos outros é um pecado”, e reiterou que nós, ao invés de sermos maus exemplos, devemos ser testemunhas, “como Jesus quer que sejamos”.
Por isso, pedimos ao Senhor o dom da fé, para que entendamos como – não obstante a nossa pequenez e nossa pobreza – o Senhor fez de nós instrumento de graça e sinal visível de seu amor por toda a humanidade”.
Antes de terminar o encontro, o Papa se dirigiu aos grupos presentes na Praça São Pedro, e saudou especialmente o grupo de sacerdotes do Rio de Janeiro e os membros das Comunidades “Canção Nova”, em festa pelo reconhecimento eclesial, e “Doce Mãe de Deus” e “Copiosa Redenção”, pelo jubileu de fundação.

OS 60 ANOS DE PROVINCIA DOS CAPUCHINHOS DE SÃO PAULO

CAPUCHINHOS COMEMORAM OS 60 ANOS DA PROVÍNCIA DE SÃO PAULO

A Província dos Frades Capuchinhos de São Paulo completou 60 anos de existência. A comemoração ocorreu nesta quinta-feira, às 9 horas, na missa do Santuário de Aparecida, com transmissão da TV Aparecida e Rede Vida. Presentes frades de Dracena. Conheça a história dos capuchinhos. 


FONTE - BASTIDORES DA NOTICIA DE DRACENA
MUITO OBRIGADO CLAUDIO JOSÉ
VEJA FOTOS DA MISSA




EVANGELHO DESTA QUINTA FEIRA DIA 30 DE OUTUBRO

Dia Litúrgico: Quinta-feira da 30ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Lc 13,31-35): Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: Sai daqui, porque Herodes quer te matar. Ele disse: Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia chegarei ao termo. Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, pois não convém que um profeta morra fora de Jerusalém.

Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas não quiseste! Vede, vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não mais me vereis, até que chegue o tempo em que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.
Comentário: Rev. D. Àngel Eugeni PÉREZ i Sánchez (Barcelona, Espanha)
Jerusalém, Jerusalém! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, mas não quiseste!
Hoje podemos admirar a firmeza de Jesus no cumprimento da missão encomendada pelo Pai do céu. Ele não se deteve por nada: Eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã (Lc 13,32). Com esta atitude, o Senhor marcou a pauta de conduta que ao longo dos séculos seguiriam os mensageiros do Evangelho ante as persecuções: não dobrar-se ante o poder temporário. Santo Agostinho disse que, em tempo de persecuções, os pastores não devem abandonar os fiéis: nem os que sofrerão o martírio nem os que sobreviverão como o Bom Pastor, que quando vê que vem o lobo, não abandona o rebanho, senão que o defende. Mas visto o fervor com que todos os pastores da Igreja se dispunham a derramar o seu sangue, indica que o melhor será jogar a sorte quem dos clérigos se entregarão ao martírio e quais se porão a salvo para logo cuidarem dos sobreviventes.

Na nossa época, com freqüência, nos chegam notícias de persecuções religiosas, violências tribais ou revoltas étnicas em países do Terceiro Mundo. As embaixadas ocidentais aconselham aos seus concidadãos que abandonem a região e repatriem o seu pessoal. Os únicos que permanecem são os missioneiros e as organizações de voluntários, porque para eles pareceria uma traição abandonar os seus em momentos difíceis.

Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas não quiseste! (Lc 13,34-35). Esse lamento do Senhor produz em nós, os cristãos do século XXI, uma tristeza especial, devido ao sangrento conflito entre judeus e palestinos. Para nós, essa região do Próximo Oriente é a Terra Santa, a terra de Jesus e de Maria. E o clamor pela paz em todos os países deve ser mais intenso e sentido pela paz em Israel e Palestina. 

RESULTADO PARCIAL DA CAMPANHA MISSIONÁRIA





ATÉ O MOMENTO A CAMPANHA MISSIONÁRIA DESTE ANO RENDEU O SEGUINTE:
NA IGREJA DOS FRADES R$ 1.740,00
NO LAR FRANCISCANO R$ 433,00
ESTAMOS ESPERANDO AINDA A SUA DOAÇÃO. COLOQUE-A NA URNA QUE ESTA NO ALTAR DE NOSSA SENHORA E NO ALTAR DAS INTENÇÕES
MUITO OBRIGADO AOS QUE JÁ COLABORARAM

PALAVRA DO PAPA

Na audiência geral o Papa faz apelo à comunidade internacional perante o agravar-se da epidemia - Todos os esforços para debelar o ébola

2014-10-29 L’Osservatore Romano
O Papa está próximo com afecto e com a oração das pessoas atingidas pelo ébola e de quantos «se prodigalizam heroicamente para socorrer estes nossos irmãos e irmãs doentes». Na audiência geral de 29 de Outubro, Francisco voltou a exprimir a sua «viva preocupação para com esta doença implacável» que se está a difundir especialmente na África, «sobretudo entre as populações mais carenciadas». E lançou um novo apelo à comunidade internacional a fim de que se comprometa para debelar o vírus e aliviar «os sofrimentos de quantos são provados tão duramente». Enfim, convidou os fiéis presentes na praça de São Pedro para o encontro de quarta-feira a rezar «por quantos perderam a vida», pelos contagiados e por todos os que os curam.
Precedentemente, o Pontífice tinha dedicado a catequese à relação entre a realidade visível e a espiritual da Igreja, estigmatizando «o mau exemplo» dos cristãos que podem tornar-se «motivo de escândalo» perante os outros. «Quando nos referimos à Igreja – explicou – o pensamento dirige-se imediatamente para as nossas comunidades e estruturas nas quais estamos acostumados a reunir-nos e, obviamente, também para a componente e figuras mais institucionais que a governam». Por esta razão, prosseguiu, é necessário questionar-se sobre «como a realidade visível» da Igreja pode pôr-se ao serviço daquela espiritual. Mais uma vez o modelo é Cristo, que «se serviu da sua humanidade para anunciar e realizar o desígnio de redenção e de salvação».
Assim – afirmou o Papa – deve ser também para a Igreja, a qual «através da sua realidade visível, dos sacramentos e do testemunho de todos nós cristãos está chamada todos os dias a aproximar-se de cada homem, a partir dos pobres, de quem sofre ou é marginalizado».
Infelizmente, admoestou, «muitas vezes como Igreja fazemos a experiência da nossa fragilidade e dos nossos limites. Todos temos. Todos somos pecadores. Ninguém pode dizer: eu não sou pecador». E «esta fragilidade, estes limites, estes nossos pecados, é justo que nos provoquem um grande sofrimento, sobretudo quando damos um mau exemplo e nos damos conta de ser motivo de escândalo». Há pessoas, por exemplo, que vão «sempre à Igreja mas falam mal de todos». Uma atitude – advertiu o Pontífice – que «não é cristã, é um mau exemplo: é um pecado. E assim nós damos um mau exemplo», a ponto de impelir alguém a afirmar: «Se ele ou ela é cristão, eu torno-me ateu».
O nosso testemunho, ao contrário, deveria «fazer compreender o que significa ser cristão». Portanto, o convite a «não ser motivo de escândalo» e a invocar «o dom da fé, para que possamos compreender como, não obstante a nossa pequenez e pobreza, o Senhor nos tornou deveras sinal visível do seu amor por toda a humanidade».

PALAVRA DO PAPA

Terra casa e trabalho direitos para todos

· O Papa Francisco encontra os Movimentos populares ·

Terra, casa e trabalho são «direitos sagrados». E os que lutam pela sua defesa devem ser respeitados e ouvidos, não «domesticados» nem obrigados a ser «inofensivos» com «estratégias de contenção» e «presumíveis obras altruístas» por detrás das quais se escondem «negócios e ambições pessoais». É a denúncia severa do Papa Francisco, que ao encontrar-se na manhã de terça-feira, 28 de Outubro, com os representantes dos movimentos populares - reunidos para o encontro mundial promovido pelo Pontifício Conselho justiça e paz e pela Pontifícia Academia das ciências sociais – deu voz a quantos todos os dias «estão com os pés na lama e as mãos na carne»: homens e mulheres que «querem ser protagonistas, organizam-se, estudam, trabalham, exigem e sobretudo praticam aquela solidariedade tão especial que existe entre quantos sofrem, entre os pobres, e que a nossa civilização parece ter esquecido».
Preocupando-se precisamente com os seus problemas e as suas esperanças, o Pontífice elaborou uma lúcida e detalhada análise da actual realidade social. A partir da constatação de que a Igreja não é indiferente à defesa dos direitos essenciais das pessoas - «se eu falar disto, para alguns o Papa é comunista» observou – porque «o amor para com os pobres está no centro do Evangelho».
Nesta óptica Francisco indicou em primeiro lugar a necessidade de garantir a todos o acesso à terra, deplorando como «um verdadeiro escândalo» o desperdiço de recursos alimentares diante de milhões de homens e mulheres que morrem de fome. Ao mesmo tempo, reclamou o direito à casa para todas as famílias e invocou mecanismos sociais capazes de garantir o trabalho para todos.
O Papa condenou também com firmeza a «cultura do descarte» que exclui do sistema gerações inteiras e convidou a defender a paz e a natureza, ameaçadas por uma economia escrava do «culto idiolátrico do dinheiro». Em particular, Francisco voltou a admoestar contra os riscos de uma «terceira guerra mundial» que se combate «aos poucos» e recordou que «a criação não é uma propriedade da qual podemos dispor a nosso bel-prazer» mas um «dom» que deve ser utilizado com «respeito e gratidão».
Concluindo, encorajou a continuar a lutar com «coragem» e «inteligência» para promover uma mudança real, dando vida a «estruturas sociais alternativas» e revigorando a democracia com «novas formas de participação» que incluam todas as realidades sociais. Antes de se despedir o apelo final: «Nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem terra, nenhum trabalhador sem direitos, nenhuma pessoa sem a dignidade que o trabalho dá!».
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sábado, 25 de outubro de 2014

EVANGELHO DESTE DOMINGO 26 DE OUTUBRO


omum1430: O Maior Mandamento

A Liturgia focaliza a mensagem principal  
que devemos anunciar e testemunhar:
o maior Mandamento da LEI: o AMOR.

A 1a Leitura afirma que o maior Mandamento é o Amor
concretizado através da defesa dos mais necessitados e desprotegidos:
Estrangeiros (migrantes), viúvas, órfãos, endividados, pobres.
Deus exige a Israel a misericórdia, hospitalidade e a compaixão. (Ex 22,20-26)

* Já no Antigo Testamento, o Amor ao próximo era visto em relação a Deus,
como respeito à sua lei e como reflexo do seu amor para com os homens...
Mas é, sobretudo, no Novo Testamento que é iluminado e aperfeiçoado
pela doutrina de Jesus, como se pode ver no Evangelho de hoje.

Na 2ª leitura, Paulo destaca o exemplo de Amor
vivido pelos cristãos de Tessalônica. Tornou-se semente de fé e amor,
que deu frutos em outras comunidades. (1Ts, 5c-10)

No Evangelho, Jesus resume toda a LEI no Amor:
Amor a Deus e aos irmãos. (Mt 22,34-40)

Segue o confronto de Jesus com as lideranças judaicas.
Os fariseus apresentam armadilhas bem montadas, destinadas a provocar afirmações polêmicas de Jesus, para poder acusá-lo e condená-lo.

- Os fariseus perguntam: "Qual é o maior dos mandamentos?"
Era uma questão muito polêmica entre os líderes religiosos daquele tempo. Alguns afirmavam que o maior de todos os mandamentos era guardar o sábado. Outros diziam que todos os mandamentos tinham o mesmo valor.
Ademais os judeus tinham 613 mandamentos (a maioria proibições).
Era um grande emaranhado de preceitos e prescrições.
Muita gente hoje tem dificuldade em recordar de cor os 10 mandamentos.
Imaginem a dificuldade para lembrar e cumprir todas essas normas. 

Jesus responde, buscando fundamentação em duas passagens da Bíblia:
- Deuteronômio: "Amarás o Senhor teu Deus com todas..." (Dt 6,5)
- Levítico: "Amarás teu próximo como a ti mesmo..." (Lv 19,18)

Esses dois mandamentos já eram conhecidos,                                                                 mas a originalidade deste ensinamento está em dois pontos:
- Define o Amor a Deus e ao irmão como o centro essencial da Lei;
- Unifica e equipara os dois mandamentos: "O segundo é semelhante a esse".
Portanto, não são dois mandamentos diversos, mas duas faces da mesma moeda.

* Para Jesus, os dois amores (a Deus e ao Próximo) possuem igual importância,
   pois são a raiz de todos os demais mandamentos.
   A Lei e os Profetas são apenas comentários a estes dois mandamentos.

   O amor a Deus é fonte de serviço ao próximo e o amor ao próximo
   deve ser expressão concreta do nosso grande amor a Deus...

* Esses dois mandamentos são a expressão maior da vontade de Deus.
   São o resumo de toda a Bíblia...

O que esse Evangelho tem a nos dizer, hoje?
Ao longo dos dois mil anos de cristianismo fomos criando
muitos mandamentos, preceitos, proibições, exigências, opiniões,
pecados e virtudes, que arrastamos pesadamente pela história.  
E acabamos perdendo a noção do que é verdadeiramente importante.
Hoje, ficamos discutindo certas questões secundárias,
sem discernir muitas vezes o essencial da proposta de Jesus.

O Evangelho deste domingo é claro:
o essencial é o amor a Deus e o amor aos irmãos.
Para o cristão, o Amor é fundamental, porque Deus é amor e ama o homem,
e o homem é um ser criado para amar.
Talvez tenhamos de remover muito lixo acumulado com o tempo,
que nos impede de compreender, de viver, de anunciar e de testemunhar
o cerne da proposta de Jesus.

O AMOR A DEUS nós manifestamos quando nos mantemos
na Escuta de sua Palavra e na disposição de cumprir a sua vontade.

* Esforço-me, de fato, em escutar as propostas de Deus,
   mantendo um diálogo pessoal com Ele,
   procurando refletir e interiorizar a sua Palavra,
   tentando interpretar os sinais com que Ele me interpela na vida de cada dia?
    - Tenho o coração aberto ou fechado às suas propostas?
    - Procuro ser uma testemunha profética de Deus e do seu Reino?

O AMOR AOS IRMÃOS nós manifestamos ao dar atenção
às pessoas que encontramos pelos caminhos da vida,
ao sentir-nos solidários com as alegrias e sofrimentos de cada pessoa,
ao partilhar as desilusões e esperanças do próximo,
ao fazer da nossa vida um dom total a todos.
O mundo, em que vivemos, precisa redescobrir o amor, a solidariedade,
o serviço, a partilha, o dom da vida…

Nossa Assembléia, convocada pelo amor do Pai,                                                               realiza ao mesmo tempo o duplo mandamento (os dois amores).
Unidos na caridade fraterna nos dirigimos ao Pai como filhos...

Estamos no último domingo do mês missionário...
Vivendo intensamente esses dois amores (a Deus e ao Próximo),
crescerá também em nós um novo "Ardor Missionário".


                  

                                     Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 26.10.2014

AGENDA DA SEMANA


COLETA PARA AS MISSÕES

Neste final de semana, sábado e domingo, estaremos recebendo a sua colaboração para as missões . A sua oferta com envelope ou sem envelope dev ser colocada no cofre de madeiras que esta no altar de Nossa Senhora Aaprecida ou no altar das intenções
Muito obrigado pela colaboraçãpo

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OUTROS AVISOS FINAIS

AGENDA DA SEMANA

Dia 01 de novembro – sábado – confissões dos catequizados as 10 horas

CURSO DE NOIVOS

Estão abertas as inscrições para o ultimo curso de noivos da paróquia que vai acontecer nos dias 08 e 09 de novembro. As inscrições devem ser feitas pelos noivos na secretaria paroquial

MISSA NO CEMITÉRIO

Domingo dia 02, dia de finados, teremos a tradicional missa por intenção dos falecidos no cemitério da Saudade as 8h30 da manhã. Participe!

PREZADO DIZIMISTA – SEU DÍZIMO É DE GRANDE IMPORTANCIA PARA A NOSSA PARÓQUIA. ATUALIZE-O E AJUDE-NOS A MANTER TODOS OS NOSSOS TRABALHOS


terça-feira, 21 de outubro de 2014

EVANGELHO DESTA TERÇA FEIRA DIA 21 DE OUTUBRO

Dia Litúrgico: Terça-feira da 29ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Lc 12,35-38): Naquele tempo, o Senhor disse aos seus discípulos: Ficai de prontidão, com o cinto amarrado e as lâmpadas acesas. Sede como pessoas que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrir a porta, logo que ele chegar e bater. Felizes os servos que o Senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade, vos digo: ele mesmo vai arregaçar sua veste, os fará sentar à mesa e passará para servi-los. E caso ele chegue pela meia-noite ou já perto da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!.
Comentário: Rev. D. Miquel VENQUE i To (Barcelona, Espanha)
Sede como pessoas que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento
Hoje é necessário reparar nessas palavras de Jesus: Sede como pessoas que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrir a porta, logo que ele chegar e bater (Lc 12,36) Que alegria descobrir que, apesar de ser pecador e pequeno, eu próprio abrirei a porta ao Senhor quando ele chegar! Sim, no momento da minha morte serei eu quem abra a porta ou a feche, ninguém o poderá fazer por mim. Persuadamo-nos que Deus nos pedirá contas não apenas pelas nossas ações e palavras, mas também pela forma como utilizamos o tempo (S. Gregório Nazianceno).
Estar à porta e com os olhos abertos é uma orientação-chave e, ao meu alcance. Não me posso distrair. Estar distraído é esquecer o objetivo, querer ir para o céu mas sem uma vontade operativa; é fazer bolas de sabão sem um desejo comprometido e avaliável. Ter posto um avental significa estar na cozinha, preparado até ao último detalhe. O meu pai, que era agricultor, dizia que não se pode semear se a terra não está no momento; para fazer uma boa semeadura é necessário passear pelo campo e tocar nas sementes com atenção.

O cristão não é um náufrago sem bússola, ele sabe de onde vem, para onde vai e como chegar; conhece o objetivo os meios para ir e as dificuldades. Ter isto em conta nos ajudará a vigiar e a abrir a porta quando o Senhor nos avise. A exortação à vigilância e à responsabilidade repetem-se com freqüência na predicação de Jesus por duas razões óbvias: porque Jesus nos ama e nos vela; o que ama não adormece. E, porque o inimigo, o diabo, não para de nos tentar. O pensamento do céu e do inferno não nos poderá distrair nunca das nossas obrigações da vida presente, mas é um pensamento saudável e encarnado, e merece a felicitação do Senhor: E caso ele chegue pela meia-noite ou já perto da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!(Lc 12,38). Jesus, ajuda-me a viver atento e vigilante cada dia, amando-te sempre.