sábado, 31 de janeiro de 2015



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AVISOS PAROQUIAIS DIAS 31 E 01 DE FEVEREIRO

NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS -> Nesta segunda feiraas 19 horas  teremos a missa de Nossa Senhora das Candeias momento onde serão abençoadas  as velas. Teremos no plantão do dízimo uma pessoas vendendo velas . Compareçam !

MISSA DE SÃO BRAZ -> Também queremos lembrar à todos que na quarta feira teremos missas de Sãi Braz aqui na Igreja dos Frades. As 6h30  e as 19 horas. Venha receber uma benção especial para os males da garganta e todos os males.


BACALHOADA ->  Nossa comunidade realizará a tradicional bacalhoada no dia 13 de março. O valor do convite individual é de R$ 80.00 . Os interessados poderão adiquirir seus convites sempre no plantão do dízimos após as missas dos finais de semana, na secretaria paroquial. ( TANTO ESTE EVENTO COMO OUTROS A SEREM REALIZADOS TEM COMO OBJETIVO A RESTAURAÇÃO DA IGREJA)

SANTO DO DIA - 31 DE JANEIRO

Dom BoscoSDB, (Becchi16 de agosto de 1815 — Turim31 de janeiro de 1888) foi um sacerdote católico italiano, fundador da Pia Sociedade São Francisco de Sales e proclamado santo em 1934. Nasceu João Melchior Bosco e foi aclamado por São João Paulo II como o "Pai e Mestre da Juventude". Dom Bosco é o padroeiro da capital federal do Brasil, Brasília.

Vida[editar | editar código-fonte]

João Melchior Bosco foi sacerdote diocesano católico apostólico romano e educador. Desenvolveu a educação infanto-juvenil e o ensino profissional, sendo um dos criadores do sistema preventivo em educação. Dedicou-se também ao desenvolvimento da imprensa católica.1
É o fundador da Pia Sociedade de São Francisco de Sales (1859), conhecida por salesianos, co-fundador da congregação das Filhas de Maria Auxiliadora, conhecidas porirmãs salesianas e fundador da Associação Internacional dos Cooperadores Salesianos. Foi canonizado em 1º de abril de 1934 pelo Papa Pio XI, sendo o padroeiro dos jovens e dos aprendizes. Seu dia é celebrado em 31 de janeiro.1

Família[editar | editar código-fonte]

Nasceu do segundo casamento de Francesco Bosco, tendo por mãe Margherita Occhiena. A família era ainda composta pelo irmão do primeiro casamento do pai, Antônio, e seu irmão mais velho, José.
Ficou órfão de pai quando tinha apenas dois anos de idade. Diante da difícil situação econômica porque passava o norte da Itália, sua infância foi marcada pela pobreza da família.

Formação Sacerdotal[editar | editar código-fonte]

Fez a sua primeira comunhão em 1826. Em 1828 começou a estudar e aos dezesseis anos passa a frequentar a escola de Castelnuovo D'Asti. Em 30 de outubro de 1835, quando completou vinte anos, ingressou no Seminário de Chieri, sendo ordenado sacerdote em 5 de junho de 1841, pelo bispo Luigi Fransoni. Após a ordenação, transfere-se para Turim.

Atuação como sacerdote em Turim[editar | editar código-fonte]

Basílica de Dom Bosco em Castelnuovo Don Bosco, Itália
No contexto da revolução industrial na Itália, havia grande contingente de jovens sem família nas grandes cidades. Desde 1809, emMilão, a igreja católica mantinha um tipo de obra assistencial para jovens denominada oratório, que se ocupava de lazer, educação e catequese. O primeiro oratório de Turim foi fundado em 1841, pelo padre Giovanni Cochi.1 Influenciado por essas iniciativas, Bosco funda em 8 de dezembro de 1841 um oratório em Turim, quando atende e ensina o jovem Bartolomeo Garelli na sacristia da Igreja deSão Francisco de Assis. Em 8 de dezembro de 1844, esse oratório passa a denominar-se 'Oratório de São Francisco de Sales, sendo a primeira casa Salesiana, e em 12 de abril de 1846 passou a ter sua sede definitiva numa propriedade de Francisco Pinardi, no bairro turinense de Valdocco.

Atuação política em Turim[editar | editar código-fonte]

O cenário político do Piemonte e em toda Itália era de caráter revolucionário, com inúmeros conflitos entre o Estado em formação e a Igreja Católica, durante todo o período do Risorgimento. Seus biógrafos registram sua amizade com políticos como Camilo de Cavour e Humberto Ratazzi, pessoas influentes como a Marquesa Barolo, amizade direta com o Papa Pio IX e com o Papa Leão XIII. Localmente, o Arcebispo de Turim que ordenou São João Bosco, Dom Luigi Fransoni esteve tanto no exílio como preso, tendo recusado os últimos sacramentos ao ministro Santa Rosa e por isso tendo sido repreendido pelo ReiVítor Emanuel. Seu sucessor, Dom Lorenzo Gastaldi, teve uma longa disputa com São João Bosco, que resultou num processo canônico. A paz entre ambos só se fez mediante decisão de Leão XIII. As relações com políticos italianos e com papas, de forma muito direta, teriam dado a João Bosco uma posição política que parecia, sobretudo ao bispo Gastaldi, ameaçar a ordem hierárquica da Igreja.

Realizações[editar | editar código-fonte]

Fundação dos Salesianos[editar | editar código-fonte]

Estátua de Dom Bosco em La CoruñaEspanha.
Bosco pensava em organizar uma associação religiosa, contudo, o contexto político da unificação da Itália, a disputa pela separação entre Estado e Igreja, não estimulavam a criação de uma ordem religiosa nos moldes tradicionais.
O ministro Umberto Ratazzi lhe sugeriu organizar uma sociedade de cidadãos que se dedicasse às atividades educativas realizadas pelos oratórios em moldes civis. Bosco propõe a Sociedade de São Francisco de Sales, que seria vista como uma associação de cidadãos aos olhos do Estado e como uma associação de religiosos perante a Igreja. Após consultar o Papa Pio IX, Bosco recebeu de seus companheiros padres, seminaristas e leigos a adesão à Sociedade de São Francisco de Sales em 18 de dezembro de 1859 e em 14 de março de 1862, os primeiros salesianos fizeram os votos religiosos de castidade, pobreza e obediência. A partir de 1863, além dos oratórios, os salesianos passam a se dedicar também aos colégios e escolas católicas para meninos e jovens. Com a separação entre Estado e igreja, há forte demanda por escolas católicas, fazendo com que esse tipo de instituição se dissemine rapidamente. As regras da Sociedade, chamadas de Constituições, foram aprovadas pela igreja em 1874.1 Em sua morte, em 1888, a Sociedade contava com 768 membros, com 26 casas fundadas nas Américas e 38 na Europa.

Fundação das Filhas de Maria Auxiliadora[editar | editar código-fonte]

Santa Maria Mazzarello.
Em 1861, na cidade italiana de Mornese, Maria Domingas Mazzarello convida sua amiga Petronilla para juntas organizarem uma oficina de costura para meninas. Em 1863 a oficina começa a acolher meninas órfãs.1 O seu trabalho é supervisionado pelo Pe. Domingos Pestarino, que havia se associado aos salesianos. Com o auxílio de Pestarino, Bosco propõe às jovens que se organizem como uma congregação religiosa, com o nome de Filhas de Maria Auxiliadora e em 5 de agosto de 1872 as primeiras salesianas fazem seus votos. Maria Mazzarello foi a primeira superiora da congregação.

Fundação da Associação dos Salesianos Cooperadores[editar | editar código-fonte]

De início, a proposta da Sociedade de São Francisco de Sales incluía, padres, irmãos e leigos externos, porém essa forma de organização não foi aprovada pela igreja católica, que queria apenas padres e irmãos, como nas demais congregações. Sendo assim, Bosco propôs a associação leiga dos Salesianos Cooperadores, que foi aprovada em 1876 pelo Papa Pio IX. O objetivo era o mesmo da Sociedade de São Francisco de Sales, a saber: o trabalho educativo e catequético junto aos meninos e aos jovens. Em sua forma de associação, tornou-se uma sociedade mista, com homens e mulheres leigos.

Sonhos de João Bosco[editar | editar código-fonte]

Há controvérsia se seriam sonhos, visões ou premonições. O próprio São João Bosco parece que não sabia muito bem como lidar com esses eventos. Por fim, decidiu dar-lhes atenção, pois muitas vezes eram sonhos de caráter premonitório, que o avisavam sobre a morte iminente de algum aluno ou salesiano. Era seu costume contar o sonho a seu confessor ou diretor espiritual antes de contá-lo aos demais. Com relação aos sonhos de São João Bosco, o (beato) Papa Pio IX, ordenou-lhe que consignasse tudo por escrito, em seu sentido literal e de forma detalhada, para maior estímulo dos filhos da Congregação Salesiana.

O sonho sobre sua missão[editar | editar código-fonte]

A biografia de João Bosco elenca inúmeros sonhos, desde o primeiro, ainda na infância, quando se vê brigando com outros meninos e um homem – de acordo com os símbolos do sonho, Jesus Cristo - se aproxima e lhe diz para educar Não com pancadas, mas com mansidão e caridade.

Dom Bosco e Brasília[editar | editar código-fonte]

Em outro sonho, vê, entre os paralelos 15 e 20 do hemisfério sul, um lugar de muita riqueza, próximo a um lago:
Tra il grado 15 e il 20 grado vi era un seno assai lungo e assai largo que partiva di un punto che formava un lago. Allora una voce disse ripetutamente, quando si verrano a scavare le miniere nascoste in mezzo a questi monti di quel seno apparirà qui la terra promessa fluente latte e miele, sarà una ricchezza inconcepibilie. (Memorie Biografiche, XVI, 385-394)
Esse lugar é atribuído por alguns intérpretes como sendo Brasília, motivo pelo qual São João Bosco é considerado um dos padroeiros dessa cidade brasileira.

Canonização de Dom Bosco[editar | editar código-fonte]

O contexto da beatificação e canonização de Dom Bosco[editar | editar código-fonte]

Tendo participado do período do Risorgimento e se relacionado com seus atores principais, Dom Bosco acabou por participar, indiretamente, da resolução do último aspecto que aquele movimento deixou em aberto para o século XX: a Questão Romana.
O momento da beatificação de Dom Bosco (1929) coincide com a Concordata de São João de Latrão, celebrada entre Benito Mussolini e o Cardeal Pietro Gasparri, com a aprovação do Papa Pio XI. A coincidência não é gratuita, mas representa naquele momento, uma expressão de nacionalismo italiano, com Mussolini, que estudara um ano no colégio salesiano de Faenza, elogiando Dom Bosco e com Pio XI pondo fim ao poder temporal da Igreja, permitindo a final unificação da Itália e considerando Mussolini um "homem da Providência". Na canonização de Dom Bosco em (1934) o contexto será bem outro. Descontente com os rumos do fascismo e do nazismo, Pio XI escreverá duas encíclicas, uma em alemão e outra em italiano, condenando ambas as ideologias.
O uso político da popularidade e italianidade de Dom Bosco e dos salesianos é recorrente na Itália. Em 2005, o então primeiro-ministro Silvio Berlusconi visitou o Instituto Salesiano Santo Ambrósio, em Milão, onde foi aluno, para recordar que aprendera com Dom Bosco que "é preciso estar de acordo com todos".

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

EVANGELHO DO DIA 30 DE JANEIRO

 A dinâmica do Reino
Primeiro passo - Oração inicial

Vinde,  Espírito Santo enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai, Senhor, o Vosso Espírito, e tudo será criado, e renovareis a face da terra. Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas e gozemos sempre da sua consolação. Pelo mesmo Cristo Nosso Senhor. Amém!


Segundo passo ler a palavra - Evangelho de Marcos 4,26-34

Naquele tempo, 26 Jesus disse à multidão: “O reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. 27 Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. 28a A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. 29Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou”. 30E Jesus continuou: “Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo?31° Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. 32Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”! 33 Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. 34E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo. 

Terceiro passo – meditar a palavra

Somos do interior, e, como interiorano a cena do evangelho de hoje pode ser muito comum para nós. O homem prepara a terra para plantar.  Ele semeia a semente e cuida da terra para a semente germinar, dia a dia, noite a noite, e a maravilha da natureza vai fazendo a sua parte.
O evangelho de hoje fala que a terra vai cuidando de fazer germinar, crescer a planta e depois produzir frutos. Se a terra for boa vai produzir muitos frutos, cem por um, talvez.
O grande mistério da vida acontece, uma semente de milho jogada na terra vai fazer todo o trajeto natural até produzir espigas que vão produzir milhares de grãos de milho. O mesmo acontece com a semente de mostarda, a menor das sementes, que, ao nascer e crescer se tornara grande o suficiente para os pássaros nela repousar.
Jesus conhece a vida do campo e compara a dinâmica do Reino com uma semente. O Reino é uma semente lançada no meio do povo que vai crescer e Deus vai mostrando o quanto é grande o seu amor pela humanidade. O quanto existe de vida numa pequenina palavra e o quanto pode crescer essa palavra quando nos dispomos a anunciá-la com o mesmo amor de Deus.
A semente quer germinar porque ela tem uma vocação que é a de dar o fruto, o alimento para nós. A Palavra do Reino tem um objetivo que é crescer e conquistar o mundo com a nossa aceitação e não o fechamento ou a indisposição de anunciá-lo.

Quarto passo – rezar a palavra

Meu Deus e meu Senhor, daí-me palavras sábias; Uma fé constante e um amor especial pelo evangelho; Que Jesus seja o meu mestre e que suas ações possam ser seguidas por mim e por todos que me cercam. Que eu possa fazer parte do grupo que faz a vontade de Deus, mesmo que para isso tenho que renunciar a tudo aquilo que me prende.  Amém!

Quinto passo – contemplar a palavra – silêncio

Neste quinto passo, deixe Deus falar com você, no silencio diante da palavra e diante de Deus e deixar Deus falar no seu coração

Sexto passo – Colocar a Palavra na vida

Neste ultimo passo devo perguntar o que devo fazer com a Palavra que ouvi e meditei hoje na minha vida. Quais os frutos que a Palavra pode produzir na minha vida. Não precisamos pensar em frutos como coisas a serem feitas materialmente o coisas grandiosas na vida, mas, por exemplo, como Deus age em minha vida. Ou, como acolho a Palavra em meu coração?


Frei Alberto Pegoraro – freialberto.pegoraro@gmail.com

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

SANTO DO DIA - 29 DE JANEIRO

Josef Freinademetz

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
São José Freinademetz
Uma estátua de São José na Capela de São José Freinademetz em Yim Tin Tsai
Nascimento15 de Abril de 1852 emBadia
Morte28 de Janeiro de 1908 emTaikia
Beatificação1975Roma por Papa Paulo VI
Canonização5 de Outubro de 2003,Roma por Papa João Paulo II
Festa litúrgica29 de janeiro
Gloriole.svg Portal dos Santos
José Freinademetz (Abtei-OiesTirol Meridional15 de Abril de 1852 - Taikia, Shantung28 de Janeiro de 1908) foi um padre católicomissionário da Congregação do Verbo Divino na China. É considerado santo pela Igreja Católica e canonizado em 5 de Outubro de2003 pelo Papa João Paulo II. Na China ficou conhecido como Fu-Schenfu que quer dizer "felicidade" (fu) e "sacerdote" (schenfu).
Nasceu numa das aldeias do Tirol denominada Ojes, situada a dois quilômetros da paróquia de Badia, localidade habitada pelosladinos. Era o quarto filho de João Matias Freinademetz e de Ana Maria Alyzang. Freqüentou a escola primária de 1858 a 1862 na terra natal e mais dois anos em Bressanone. Apresentou-se para o secundário em 1864 tendo estudado com os agostinhos regulares.
Foi ordenado sacerdote pelo bispo Vicente Gasser, na catedral da Sé episcopal em 25 de julho de 1875, ainda no terceiro ano do seminário e com dispensa de idade, inicialmente foi vigário paroquial na paróquia de São Martim, dois anos depois ingressou na Congregação do Verbo Divino.
Em 1879 foi enviado à China pelo fundador da Congregação, Pe. Arnaldo Janssen, ali foi pró-vigário, administrador diocesano e provincial da sua ordem. Adotou os costumes chineses tanto no vestir como no domínio do idioma. Faleceu aos 56 anos vítima de tifo.
O seu processo de beatificação teve início em 1936. Em 19 de outubro de 1975 foi declarado beato na Basílica de São Pedro em Romapelo Papa Paulo VI e posteriormente canonizado no dia 5 de Outubro de 2003 pelo Papa João Paulo II.

Biografia[editar | editar código-fonte]

José Freinademetz nasceu em Oies, um pequeno lugar de cinco casas nos montes Dolmitas do Tirol Meridional - nesse tempo pertencentes à Áustria, hoje à Itália -, sendo batizado no mesmo dia. Da sua família herdou as simples mas inabaláveis crenças e uma diligência incansável.
Já durante os seus tempos de estudante no seminário da Diocese de Brixe começou seriamente a pensar no trabalho missionário como o seu possível caminho de vida. Depois da sua ordenação a 25 de Julho de 1875 foi lhe indicada a paróquia de St. Martin in Thurn, não muito longe do seu local de nascimento. Depressa ganhou o coração dos seus paroquianos. No entanto, a ideia de ser missionário nunca o deixou e apenas dois anos após a sua ordenação criou, em conjunto comArnaldo Janssen, em Steyl (Holanda), a primeira casa missionária alemã, a partir da qual se formaram posteriormente os Missionários do Verbo Divino.
Com a autorização do seu bispo Vicente Gasser, Freinademetz seguiu para a casa missionária de Steyl em Agosto de 1878. A 2 de Março de 1879 recebeu a sua cruz missionária e, juntamente com outro missionário, João Baptista de Anzer, partiu para a China. Após cinco semanas aportam em Hong Kong e nesta cidade se prepararm durante dois anos para o próximo passo. Iriam para a província de Shantung em 1881, que nessa altura tinha 158 batizados em 12 milhões de habitantes.
Os anos seguintes foram extremamente difíceis, marcados por longas e laboriosas viagens, assaltos de ladrões, e muito trabalho na construção das primeiras comunidades cristãs. No entanto, assim que uma comunidade se tinha começado a desenvolver, o bispo em funções chamava-o a abandonar tudo e a começar tudo de novo noutro local.
José Freinademetz percebeu rapidamente a importância da colaboração de leigos dedicados para o enraizamento de uma comunidade, sobretudo na catequese. Por essa razão valorizou muito a sua formação e elaborou um catequismo em chinês. Além disso, dedicou-se, juntamente com Anzer, que entretanto se tinha tornado bispo, à disseminação de comunidades espirituais e ao treino de padres chineses, tal como de outros missionários.
Além disso, empreendeu, alternadamente vários e importantes cargos de responsabilidade: foi organizador da região missionária, reitor do seminário, líder espiritual dos primeiros padres chineses e, finalmente, principal de província. Exerceu a sua autoridade como um irmão mais velho, tratando sempre os seus subordinados com respeito. Era também admirado especialmente devido à vida exemplar que levava e ao seu espírito de missão.
Toda a sua vida foi marcada pelo desejo de ser um chinês entre chineses. Assim escreveu aos seus semelhantes: "Eu amo a China e os chineses; aqui quero morrer e junto deles ser enterrado". Em 1889 o trabalho incansável e o seu desprendimento cobraram o seu tributo. Uma doença na laringe e um princípio de tuberculose obrigaram Josef Freinademetz a uma fase de repouso. O bispo e os outros religiosos arrastaram-no para um estadia no Japão, a princípio para um restabelecimento completo da sua saúde. Voltou melhor para a China, mas não totalmente curado.
Uma vez enviou um grupo de órfãos do interior para a costa de Qingdao onde estavam relativamente seguros. Por eles enviou uma carta ao seu correligionário de Qingdao na qual escrevia: Eles (os órfãos) estão dependentes da ajuda de outros. Tenha contudo a amabilidade de também os ajudar. Na situação em que eles se encontram, não podemos ter qualquer dúvida em fazer algumas tarefas adicionais para ajudarmos quem pode ser salvo. E acrescentou: Penso que seria melhor vender os cavalos.
Uma vez que o seu Bispo teve de ir mais uma vez à Europa, Freinademetz foi mais uma vez encarregue da administração da Diocese. Durante este período ocorreu uma epidemia de tifo. Freinademetz, como bom guia da sua comunidade, ajudou incansavelmente no que pôde, vindo ele próprio a contarir a doença. Imediatamente voltou para Taikia, sede do Bispado. Aí morreu a 28 de Janeiro de 1908. Foi enterrado na décima segunda estação da Via Sacra. A sua sepultura tornou-se rapidamente um local de visitas e de admiração para os cristãos.
José Freinademetz aprendeu a descobrir e a viver a grandiosidade cultural do povo ao qual foi enviado. Toda a sua vida dedicou à tarefa da evangelização, da propagação da mensagem do amor de Deus aos homens e tentou tornar esse amor realidade através da constituição das comunidades cristãs chinesas. Orientou a sua comunidade para se abrir em solidariedade relativemente aos seus vizinhos e encorajou os chineses baptizados a serem missionários junto dos seus nacionais como catequistas, pessoas consagradas ou padres. Toda a sua vida foi a materialização do seu lema: A linguagem que todos compreendem, é a do amor.
Freinademetz foi beatificado em 1975 e, a 5 de Outubro de 2003, considerado santo pelo papa João Paulo II, juntamente com o missónário de Steyl, Arnaldo Janssen e Daniel Comboni, um importantante missionário em África.

sua escrita[editar | editar código-fonte]

  • Joseph Freinademetz, Sanctissimum Novae Legis Sacrificium, 1.ed., Verl. der kath. Mission, Yenchowfu (China) 1915, VII + 161 pp. 2.ed. Typographia Apostolica Domus Missionum ad S. Michaelem: Steyl 1948, VIII + 141 pp.
  • Jakob Reuter, Die Predigten von Joseph Freinademetz vor seiner Ausreise nach China, Apud Collegium Verbi Divini: Romae 1970, 84 pp.
  • Josef Freinademetz SVD, Berichte aus der China-Mission, (Analecta SVD 27, 1973) Apud Collegium Verbi Divini, Romae 1974, 171 pp.
  • José Freinademetz, Relatos de la mision en China, Editorial Verbo Divino, Estella (Navarra) 1976, 219 pp., ISBN 84-7151-199-1.
  • Joseph Freinademetz, Über den Geist der Societas Verbi Divini, (Analecta SVD 40) Romae 1977, 91 pp.
  • Joseph Freinademetz, The Most Holy Sacrifice of the New Covenant, translated by Stan Plutz SVD, Tagaytay/Philippines 1980, 2. ed. 1986, 146 pp.
  • Josef Freinademetz, Briefe an die Heimat, Sekretariat Josef Freinademetz,Oies - Abtei (BZ) 2009, 199 pp.
  • Richard Hartwoch (ed.), Arnold Janssen and Joseph Freinademetz. Correspondence between two saints (1904-1907), (Analecta SVD - 97), Apud Collegium Verbi Divini: Romae 2008, 287 pp.

Literatura[editar | editar código-fonte]

  • F. Kachel : Dias de Oracâo em honra do B. José Freinademetz. S. José dos Pinhais 1980, 24 pp.
  • J. Reuter - A. Schwab : Modelo e Intercessor Junto a Deus. Juiz de Fora 1976, 40 pp., 3. ed. 1980.
  • S. Lichius - R.Pena, Fu-Schenfu. Vida do Pe. José Freinademetz. Juiz de Fora 1958.
  • F. Kachel : Fu-Shenfu. Um Amigo dos Chineses. Juiz de Fora 1963, 65 pp.; 2. ed. ‘Padre Feliz’, Ponta Grossa 1975, 131 pp., 4. ed. 1984, 140 pp.
  • J. Reuter : O Beato José Freinademetz. (trl. J. Wisniewski), Juiz de Fora 1980, 44 pp.
  • D. Barsotti : O Beato J. Freinademetz conforme suas cartas.(trl. J. Wisniewski), Juiz de Fora 1976, 59 pp.
  • Fritz Bornemann : Entre Mandarines y Bandoleros. José Freinademetz. (trl. E. Saffer), Santiago, Chile 1983, 330 pp.
  • C. Pape – J. Vergara, José Freinademetz, Um Tirolês que Amou os Chineses. Lisboa 2003.