domingo, 18 de maio de 2014

PROFESSORES CATÓLICOS

Europa – O congresso do Ccee sobre a formação dos professores católicos

2014-05-16 L’Osservatore Romano
A tarefa dos professores católicos «é de importância vital não só para a Igreja mas para o bem comum e o futuro de toda a sociedade»: na mensagem enviada ao Conselho das conferências episcopais da Europa (Ccee), o cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin, recorda a importante missão de uma figura, o professor católico, ao qual bispos e responsáveis nacionais pela pastoral da escola dedicaram o congresso do Ccee que se realiza de 15 a 18 de Maio em Sarajevo, capital da Bósnia e Herzegovina. Quatro dias de trabalhos que se concentrarão em particular na formação cristã e no acompanhamento espiritual dos professores.
«Não basta uma “pincelada” formativa nem o incremento de uma competência espiritual ao lado de outras capacidades. É preciso pôr-se na escola de Jesus porque é Ele que está no centro de qualquer formação», escreve o cardeal Zenon Grocholewski, prefeito da Congregação para a educação católica, numa carta enviada aos participantes. O purpurado frisa como, diante da emergência educativa, «o mundo da educação e da escola exige dos professores um compromisso renovado, generosidade, abnegação e reconsideração da própria missão educativa».
O encontro foi aberto pelo presidente da comissão do Ccee «Catequese, escola, universidade», arcebispo Marek Jędraszewski, e pela presidente do Comité europeu do ensino católico, Christine Mann, e o arcebispo de Sarajevo, cardeal Vinko Puljić, recordou o compromisso da Igreja local na cidade na qual há cem anos teve início a primeira guerra mundial e que, no século passado, foi marcada por conflitos cruentos. Um compromisso pela paz, que deve ser construída – disse – antes de tudo, através «da dignidade do homem e dos seus direitos» mas também com «a educação e a formação dos jovens». Mas não é suficiente a formação intelectual: «É essencial ajudar o homem a ser homem», serve uma educação «para a liberdade e responsabilidade, para a convivência e tolerância, uma educação na qual cada homem seja livre para ser o que é com os próprios direitos e liberdades».

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