79.
Alguns parlamentos ou assembléias legislativas aprovam leis injustas contra os
direitos humanos
e
a vontade popular, precisamente por não estar perto de seus representados, nem
saber escutar e
dialogar
com os cidadãos, mas também por ignorância, por falta de acompanhamento e
porque
muitos
cidadãos abdicam de seu dever de participar na vida pública.
80.
Em alguns países tem aumentado a repressão, a violência dos direitos humanos,
inclusive o
direito
à liberdade religiosa, a liberdade de expressão e a liberdade de ensino, assim
como o
desprezo
à objeção de consciência.
81.
Ainda que alguns países tenham conseguido acordos de paz superando dessa forma
conflitos
antigos,
em outros, continua a luta armada com todas as suas seqüelas (mortes violentas,
violações
dos
Direitos Humanos, ameaças, crianças na guerra, seqüestros, etc.), sem que se
possa observar
soluções
em curto prazo. A influência do narco-negócio nestes grupos dificulta ainda
mais as
possíveis
soluções.
82.
Na América Latina e no Caribe vê-se com bons olhos uma crescente vontade de
integração
regional
com acordos multilaterais, envolvendo um número crescente de países que geram
suas
próprias
regras no campo do comércio, dos serviços e das patentes. À origem comum
unem-se a
cultura,
a língua e a religião que podem contribuir para que a integração não seja só de
mercados,
mas
de instituições civis e, sobretudo, de pessoas. Também é positiva a
globalização da justiça, no
campo
dos direitos humanos e dos crimes contra a humanidade. Isto permitirá
progressivamente
que
os seres humanos vivam sob normas iguais chamadas a proteger sua dignidade, sua
integridade
e
sua vida.
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