1.2. A alegria de ser discípulos e missionários de Jesus Cristo
27.
Iluminados pelo Cristo, o sofrimento, a injustiça e a cruz nos desafiam a viver
como Igreja
samaritana
(cf. Lc 10,25-37) recordando que “a evangelização vai unida sempre à promoção
humana
e
à autêntica libertação cristã”19. Damos graças a Deus e nos alegramos pela fé,
solidariedade e
alegria
características de nossos povos, transmitidas ao longo do tempo pelas avós e
avôs, as mães e
pais,
os catequistas, os rezadores e tantas pessoas anônimas, cuja caridade mantém
viva a esperança
em
meio às injustiças e adversidades.
28.
A Bíblia mostra reiteradamente que, quando Deus criou o mundo com sua palavra e
com o alento
de
sua boca, expressou satisfação dizendo: “que era bom” (Gn 1,21), e quando criou
o ser humano,
homem
e mulher, disse que “era muito bom” (Gn 1,31). O mundo criado por Deus é belo.
Procedemos
de um desígnio divino de sabedoria e amor. Mas, através do pecado esta beleza
originária
foi desonrada e esta bondade ferida. Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, em
seu mistério
pascal,
recriou o homem fazendo-o filho e dando a ele a garantia de novos céus e de uma
nova terra
(cf.
Ap 21,1). Levamos a imagem do primeiro Adão, mas somos chamados também, desde o
princípio,
a produzir a imagem de Jesus Cristo, novo Adão (cf. 1 Cor 15,45). A criação
leva a marca do
Criador
e deseja ser libertada e “participar na gloriosa liberdade dos filhos de Deus”
(Rm 8,21).
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