quarta-feira, 4 de junho de 2014

DOCUMENTO 104 - CONTINUAÇÃO



1.8. A nova Páscoa

O Reino de Deus, demonstrado na pregação, nos milagres
e na comunhão com os pobres, os doentes e os pecadores,
provocou resistências no caminho de Jesus: O Filho
do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado (cf. Mc 8,31;
cf. Mt 27,31). A sua paixão e a sua morte são, portanto, a
paixão e a morte do Messias de Deus. O confl ito entre Jesus
e a concepção da lei daquele tempo permitiu compreender o
motivo pelo qual ele foi repudiado pela lei do seu povo como
um blasfemo (cf. Mc 14,64); e o confl ito com os romanos
torna compreensível o motivo pelo qual ele foi crucifi cado
como um subversivo. Na hora da crucifi cação, os discípulos
abandonaram Jesus e fugiram (cf. Mc 14,50). Aos olhos dos
discípulos, que seguiram Jesus até Jerusalém, aquela morte
signifi cava o fi m de tudo. Naquele momento do Gólgota, a
pequena comunidade estava dispersa (cf. Mt 26,56).
30. Na manhã de Páscoa, a comunidade dos discípulos fez a experiência
do encontro com Jesus ressuscitado (cf. Lc 24,1- 8).
Os discípulos deveriam reconhecer que o crucifi cado
ressuscitou dos mortos numa nova condição, glorifi cado
como fi lho de Deus, com dignidade divina (cf. Jo 20,28).
O ressuscitado confere aos discípulos o dom da paz
(cf. Jo 20,21). Ele os envia soprando sobre eles o Espírito
Santo para o perdão dos pecados (cf. Jo 20,22- 23).

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