Hoje, celebramos a
festa de Nossa Senhora de Fátima, recordando as aparições da Virgem Maria aos
três pequenos pastores Lúcia, Jacinta e Francisco. Poderíamos dizer que aquelas
manifestações - paradigmáticas na história da Igreja - são como “horas extras” que,
nos últimos tempos, Santa Maria tem feito.E não é caso para menos! Tal
como Pio XII advertiu, o grande pecado da modernidade é a perda do sentido do
pecado. E isto tem as suas consequências! Na verdade, o mundo tem sofrido
recentemente as piores guerras de toda a história da humanidade: nunca foi morta
e maltratada tanta gente neste mundo como no séc. XX. A descrição traçada por
Joseph Ratzinger - depois Bento XVI - é eloquente: «Em nenhuma época se
travaram guerras tão cruéis, tão sangrentas, como na nossa. Sucederam coisas
piores do que tudo quanto tinha acontecido antes».Mas Deus é
misericordioso, Pai de bondade que não nos abandona, nem que os homens nos
tenhamos afastado muito da sua vontade. Precisamente neste século dos “horrores
e holocaustos” (na expressão de S. João Paulo II), quis Deus consolar a
humanidade de diversas maneiras. Uma delas foram as aparições de Maria
Santíssima.
Nos finais do séc.
XIX destaca-se Lourdes; nos começos do séc. XX, salientam-se as aparições de
Fátima. Os acontecimentos mostram paralelismos providenciais. Por um lado, os
interlocutores da Virgem Maria foram muito novos - de condição simples, mesmo
analfabetos -, mas dispostos a fazer a vontade do Pai do céu: a estes Jesus
reconhece como «meu irmão, minha irmã e minha mãe» (Mt 12,50). Em segundo
lugar, o tema da petição de Maria era a reparação pelos pecados dos homens, a
penitência e a oração pelos pecadores. Peçamos, especialmente hoje, que os
homens e mulheres deste mundo façamos a vontade do Pai do céu e cheguemos,
assim, a ser mais irmãos de Cristo, mais filhos do Pai e mais irmãos entre nós.
Comentário de
evangeli.net ( acesse neste blog)
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