terça-feira, 13 de maio de 2014

FESTA DE NOSSA SENHORA DE FATIMA (01)

Hoje, celebramos a festa de Nossa Senhora de Fátima, recordando as aparições da Virgem Maria aos três pequenos pastores Lúcia, Jacinta e Francisco. Poderíamos dizer que aquelas manifestações - paradigmáticas na história da Igreja - são como “horas extras” que, nos últimos tempos, Santa Maria tem feito.E não é caso para menos! Tal como Pio XII advertiu, o grande pecado da modernidade é a perda do sentido do pecado. E isto tem as suas consequências! Na verdade, o mundo tem sofrido recentemente as piores guerras de toda a história da humanidade: nunca foi morta e maltratada tanta gente neste mundo como no séc. XX. A descrição traçada por Joseph Ratzinger - depois Bento XVI - é eloquente: «Em nenhuma época se travaram guerras tão cruéis, tão sangrentas, como na nossa. Sucederam coisas piores do que tudo quanto tinha acontecido antes».Mas Deus é misericordioso, Pai de bondade que não nos abandona, nem que os homens nos tenhamos afastado muito da sua vontade. Precisamente neste século dos “horrores e holocaustos” (na expressão de S. João Paulo II), quis Deus consolar a humanidade de diversas maneiras. Uma delas foram as aparições de Maria Santíssima.
Nos finais do séc. XIX destaca-se Lourdes; nos começos do séc. XX, salientam-se as aparições de Fátima. Os acontecimentos mostram paralelismos providenciais. Por um lado, os interlocutores da Virgem Maria foram muito novos - de condição simples, mesmo analfabetos -, mas dispostos a fazer a vontade do Pai do céu: a estes Jesus reconhece como «meu irmão, minha irmã e minha mãe» (Mt 12,50). Em segundo lugar, o tema da petição de Maria era a reparação pelos pecados dos homens, a penitência e a oração pelos pecadores. Peçamos, especialmente hoje, que os homens e mulheres deste mundo façamos a vontade do Pai do céu e cheguemos, assim, a ser mais irmãos de Cristo, mais filhos do Pai e mais irmãos entre nós.


Comentário de evangeli.net ( acesse neste blog)

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