Fonte - Google imagens
Frei Alberto Pegoraro
E quem vai cuidar do indigente? O
homem da foto mora com certeza na rua e tem como travesseiro seu cachorro amigo. O amigo é o melhor amigo dele nas circunstâncias da sua vida. . No
Brasil existem pessoas que moram de forma muito miserável. O evangelho de hoje fala sobre dar uma festa e convidar a pessoa que não tem como retribuir. O
homem da foto com certeza não tem como retribuir. Igual a ele existem milhares
no Brasil e se procurarmos perto de nós talvez vamos encontrar um.. Eu morei nove anos em São Paulo e essa cena é muito comum. Eu poderia
ter usado o termo indigência para denominá-lo mas resolvi chamá-lo de esquecido na rua . Neste caso
não estamos xingando ninguém, apenas apontando uma falha que a meu ver pode nos
levar a cerrar os olhos diante de uma realidade muito triste. Os indigentes
estão em todos os lados. Eles são
conhecidos como mendigo, mendicante, pedinte, moradores de rua, sem-teto ou
sem-abrigo é o indivíduo que vive em extrema carência material, não podendo
garantir a sua sobrevivência com meios próprios. Tal situação de indigência
material força o indivíduo a viver na rua, perambulando de um local para o
outro, recebendo o adjetivo de vagabundo, ou seja, aquele que vaga, que tem uma
vida errante, mas a realidade é bem outra. Eles são ao mesmo tempo vitimas do
sistema, dos políticos corruptos, da falta de politica de inclusão social, do abandono familiar e, em
muitos casos vítimas da falta da energia da vida. Observe bem os olhos de um
indigente e vera que são pessoas que possuem uma doença chamada canseira
social. Não tendo onde morar eles moram debaixo de pontes,
em buracos, ou em tubulações, nas calçadas que se tornam a sua casa sagrada (ver foto
acima).Eles estão abaixo da linha da pobreza e não rendem votos
porque na maioria dos casos perderam seus documentos na dura vida de rua. A
indigência aumenta no mundo, sobretudo nos países em desenvolvimento inclusive
no Brasil, e isso a gente sabe a muito tempo. O Banco Mundial informou, em
estudo publicado, que existem mais miseráveis do que se imaginava nos países em
desenvolvimento. Segundo a pesquisa, 1,4 bilhão de pessoas se encaixam nesse
perfil. Ser miserável é viver na miséria e consequentemente na indigência. E já
que não existem politicas públicas e nem ao menos a vontade politica daqueles
que nós elegemos (aqui temos exceções), fica uma pergunta:”Quem
cuida dessa nação de 16 milhões de indigentes no Brasil? “ A
resposta é simples : Quando aqueles que
são eleitos não fazem, geralmente o povo assume
a responsabilidade com ações de solidariedade. Assim sendo, eu, você,
sua família, as instituições e associações, e as Igrejas sejam quais forem as
denominações, as empresas parceiras e o comércio acabamos assumindo as
responsabilidades sociais sobre nossas costas. É uma luta diária para diminuir um
pouco a dor também diária de quem não tem onde recorrer. Aqui na
cidade milagre o milagre acontece a toda hora . ,Temos com certeza pessoas que vivem na indigência,porem
vemos uma vastidão de sinais de solidariedade. Milagre deixa de ser um
substantivo para ser um verbo que se
conjuga todos os dias. Dracena tem o DNA da bondade e da solidariedade. É uma
espécie de vocação para o bem. É necessário valorizar mais essas
iniciativas em favor da vida e diminuir o peso que muitas vezes são colocados
de forma irresponsável em cima dessas instituições. Por isso dedico hoje este
espaço para agradecer a todos vocês incansáveis irmãos em Deus. Quer me ajudar
nessa coluna? Então me escreva para : freialberto.pegoraro@gmail.com
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